Parides panthonus

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaParides panthonus
Fêmea
Fêmea
Macho
Macho
Classificação científica
Reino: Animal
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Papilionidae
Género: Parides
Espécie: P. panthonus
Nome binomial
Parides panthonus
(Cramer, 1780)[1]
Sinónimos[1]
  • Papilio panthonus (Cramer, 1780)
  • Papilio pompeius (Fabricius, [1782])

Parides panthonus, popularmente chamada rabo-de-andorinha,[2] é uma espécie de borboleta neotropical da família dos papilionídeos (Papilionidae). É endêmica das Guianas e Brasil.[3][1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Parides panthonus tem manchas marginais vermelhas em vez de brancas. As tíbias posteriores dos machos são sempre dilatadas e com pelos finos. As manchas vermelhas nas asas posteriores não têm brilho opalescente. Asa anterior em ambos os sexos preta, com manchas marginais avermelhadas; asa posterior com uma linha regularmente curva de manchas vermelhas separadas.[4]

Conservação[editar | editar código-fonte]

Em 2007, Parides panthonus foi classificada como vulnerável na Lista de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção do Estado do Pará;[5] em 2018, com a rubrica de "dados insuficientes" no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[2][6] Em 5 de dezembro de 2022, foi citada na Portaria ICMBio N.º 1.145, de responsabilidade do ICMBio e do Ministério do Meio Ambiente,[7] como uma das espécies do Pará a serem contempladas nos programas de conservação do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Insetos Polinizadores (vigência 2023-2027).[8]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Parides panthonus é um membro do grupo de espécies aeneas. Os membros são:[9]

Subespécies[editar | editar código-fonte]

Atualmente são reconhecidas três subespécies:[1]

  • P. p. panthonus (Suriname, Guianas)
  • P. p. barbotini Brévignon, 1998 (Guiana Francesa Oriental)
  • P. p. phylarchus (Hopffer, 1865) (Guiana Francesa)

Havia outra, P. p. castilhoi, endêmica do Brasil, que foi transferida como subespécie de Parides aglaope.[10][1]

Referências

  1. a b c d e Savela, Markku. «Parides panthonus (Cramer, [1780])» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 27 de abril de 2023. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2022 
  2. a b «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018 
  3. Cohlins, N. Mark; Morris, Michael G. (1985). Threatened Swallowtai lButterflies of the World The IUCN Red Data Book. Glande, Suíça: União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) 
  4. Seitz, A. (1909). Die Großschmetterlinge des Palaearktischen Faunengebietes, Vol. 1: Die Palaearktischen Tagfalter. Estugarda: Alfred Kernen 
  5. Extinção Zero. Está é a nossa meta (PDF). Belém: Conservação Internacional - Brasil; Museu Paraense Emílio Goeldi; Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Governo do Estado do Pará. 2007. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 2 de maio de 2022 
  6. «Parides panthonus (Cramer, 1780)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 27 de abril de 2023 
  7. «Portaria ICMBio N.º 1.145, de 5 de dezembro de 2022» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. Consultado em 26 de abril de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 26 de abril de 2022 
  8. «Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Insetos Polinizadores». Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2022 
  9. Möhn, Edwin (2007). Butterflies of the World. Part 26: Papilionidae XIII. Keltern, Bade-Vurtemberga: Goecke & Evers 
  10. «Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Lepidópteros Ameaçados de Extinção» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Série Espécies Ameaçadas (13): 66. Cópia arquivada (PDF) em 26 de abril de 2022