Syagrus botryophora

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Pati)


Como ler uma infocaixa de taxonomiaSyagrus botryophora

Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Subfamília: Arecoideae
Tribo: Cocoseae
Género: Syagrus
Espécie: Syagrus botryophora

Syagrus botryophora, também conhecido como pati ou patioba, é uma espécie de planta do gênero Syagrus e da família Arecaceae. [1]

Espécie facilmente reconhecida entre as demais do gênero, sendo a única de estipe solitário/elevado que apresenta folhas com pinas regularmente distribuídas e inseridas em um único plano sobre a raque fortemente recurvada. A bráctea peduncular da inflorescência é muito espessa, entre 8-15 milímetros (comparada apenas com Syagrus pseudococos). [1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 1844 por Carl Friedrich Philipp von Martius. [2] Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]

  • Arecastrum romanzoffianum botryophora (Mart.) Becc.
  • Cocos botryophora Mart.
  • Arecastrum romanzoffianum botryophorum (Mart.) Becc.
  • Calappa botryophora (Mart.) Kuntze

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie terrícola e de palmeira. [1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Árvore de porte elevado, com 6-20 metros de altura e estipe solitário, 5-18 x 0,15-0,25 m, com superfície lisa, apenas levemente anelado. Ela tem folhas dispostas em espiral ao redor do estipe, 10-20 contemporâneas, fortemente recurvadas; bainha, 40-60 centímetros de comprimento, margens fibrosas; pecíolo, 35-50 centímetros de comprimento; raque, 180-300 centímetros de comprimento, fortemente recurvada; pinas rígidas, 100-150 pinas de cada lado, verdes, brilhantes, ápice assimétrico, distribuídas uniformemente ao longo da raque e dispostas em um único plano, eretas, formando um "v" com as pinas divergentes do lado oposto da raque, as da parte mediana da raque com 40-75 x 2,2-4,0 cm. Inflorescência andrógina, interfoliar; profilo 30-40 x 6 cm; bráctea peduncular profundamente sulcada, com espessura superior a 8 mm, glabra, 50-85 centímetros de comprimento total, parte expandida 40-70 x 10-38 cm; pedúnculo coberto por um indumento esparso, de cor acastanhada logo após a antese, 15-30 x 3 cm; raque 6-25 centímetros de comprimento, ramificada ao nível de primeira ordem; ráquilas 25-60, as da parte mediana da raque 10-47 centímetros de comprimento Flores, estaminadas 10-13 milímetros de comprimento, pistiladas 5-7 x 5-7 mm. Possui frutos ovoides, de 3,5 a 5 x 2,5 a 3 cm; epicarpo amarelo ou alaranjado, glabro. Endocarpo ovoide, ósseo, superfície exterior quase lisa, 3-4,5 x 2,1-2,5 cm. Tem o endosperma regular, homogêneo. [1]

Caule[1]
superfície lisa
tipo solitário/aéreo
Folha[1]
pinada verde
bainha decídua/com disposição helicoidal no estipe/com margem fibrosa
pecíolo com margem inerme
raque foliar levemente arqueada
pinas coriácea/inserida em 1 ângulo na raque/com disposição uniforme/ereta e rígida/com ápice acuminado assimétrico/verde escura/concolor
Inflorescência[1]
forma paniculada/pendente
infrutescência exposta interfoliar
espádice sulcada/glabra
raque glabra
ráquila disposição helicoidal na raque
Fruto[1]
formato ovoide
epicarpo laranja/amarelado/glabro
mesocarpo fibroso suculento
endocarpo lenhoso/oval
endosperma homogêneo

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Sergipe.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de mata ciliar e floresta ombrófila pluvial.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Soares, K.P. Syagrus in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l «Syagrus botryophora (Mart.) Mart.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Syagrus botryophora». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.