Patrimônio histórico: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Revertidas edições por 200.230.37.141 para a última versão por Zoldyick (usando Huggle)
Linha 9: Linha 9:
==Conceito==
==Conceito==
O arquiteto francês [[Eugène Viollet-le-Duc]] elaborou os primeiros conceitos para a [[preservação]] e [[restauração]] de patrimônio edificado, tornando-se referência teórica na Europa e no Mundo. Outros pensadores como o crítico de arte inglês [[John Ruskin]] e o arquiteto italiano [[Camillo Boito]] elaboraram teorias importantes no processo de preservação e restauração, embora conflitantes.
O arquiteto francês [[Eugène Viollet-le-Duc]] elaborou os primeiros conceitos para a [[preservação]] e [[restauração]] de patrimônio edificado, tornando-se referência teórica na Europa e no Mundo. Outros pensadores como o crítico de arte inglês [[John Ruskin]] e o arquiteto italiano [[Camillo Boito]] elaboraram teorias importantes no processo de preservação e restauração, embora conflitantes.
Matchuca


==Continuadores==
==Continuadores==

Revisão das 00h19min de 27 de abril de 2013

Teatro Amazonas, em Manaus, Brasil.
Hotel Polana, na cidade de Maputo, Moçambique.

Patrimônio Histórico (português brasileiro) ou Património Histórico (português europeu) refere-se a um bem móvel, imóvel ou natural, que possua valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental, científico, social, espiritual ou ecológico.

Origens

A preservação do patrimônio histórico teve início como atividades sistemáticas no século XIX, após a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, inicialmente para restaurar os Monumentos e Edifícios Históricos destruídos na guerra.

Conceito

O arquiteto francês Eugène Viollet-le-Duc elaborou os primeiros conceitos para a preservação e restauração de patrimônio edificado, tornando-se referência teórica na Europa e no Mundo. Outros pensadores como o crítico de arte inglês John Ruskin e o arquiteto italiano Camillo Boito elaboraram teorias importantes no processo de preservação e restauração, embora conflitantes. Matchuca

Continuadores

Igreja de Santo Alexandre em Belém do Pará

Outros nomes que merecem ser citados, por sua contribuição na prática da Preservação do Patrimônio Cultural de natureza material, são: o artista e escritor inglês William Morris fundador da SPAB (Society for the Protection of Ancient Buildings); o arquiteto e urbanista Gustavo Giovannoni um dos precursores do restauro científico e da necessidade de preservar as cidades históricas; o crítico de arte Cesare Brandi teórico da restauração de pinturas, esculturas e obras de artes; o restaurador Salvador Muñoz-Viñas que critica as teorias clássicas e traduz o panorama mundial atual da restauração; Sir Bernald Fielden ex-presidente do ICCROM; o arquiteto-restaurador e professor Paolo Marconi teórico contemporâneo da restauração arquitetônica que acredita que a autenticidade da obra de arquitetura está em seu significado (na linguagem e ensinamento arquitetônico) mais do que na matéria, e o professor de arquitetura Giovanni Carbonara cuja corrente é a conservadora italiana (contrária à do Marconi) que valoriza somente a materialidade mesmo que isso negue o direito de apropriação do bem pela comunidade.

Hoje existem diretrizes para a conservação, manutenção e restauração do patrimônio cultural, expressas em Cartas Patrimoniais e propagadas por órgãos internacionais e instituições acadêmicas.

Altar da Pátria junto ao Monumento à Independência do Brasil, no histórico distrito do Ipiranga, em São Paulo, Brasil.
Polícia Central, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Ponte 25 de Abril, em Lisboa, Portugal.

Ver também

Ligações externas