Pedro Celestino da Silva Filho
Pedro Celestino da Silva Filho | |
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Deputado estadual de Goiás | |
Período | 1951-1962 |
Deputado federal por Goiás | |
Período | 1962-1969 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Pedro Celestino da Silva Filho |
Nascimento | 27 de outubro de 1915 Corumbaíba, Goiás |
Morte | 8 de agosto de 1996 (80 anos) Goiânia, Goiás |
Nacionalidade | Brasileiro |
Progenitores | Mãe: Durvalina Naves da Silva Pai: Pedro Celestino da Silva |
Alma mater | Universidade Federal de Goiás |
Cônjuge | Zuleica Borges Pereira Celestino |
Partido | PSD (1951-1966) MDB (1966-1969) |
Profissão | Professor, jornalista, escritor e político |
Pedro Celestino da Silva Filho (Corumbaíba, 27 de outubro de 1915 — Goiânia, 8 de agosto de 1996) foi um professor, jornalista, escritor e político brasileiro que serviu como deputado estadual por Goiás. Presidiu a Academia Goiana de Letras e a Assembleia Legislativa de Goiás.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Pedro Celestino da Silva e de Durvalina Naves da Silva, estudou no Juvenato Mariano do Rio de Janeiro e depois em Morrinhos, quando criança; cursou o ensino médio no Ginásio Anchieta de Bonfim de Goiás, vindo a concluir o magistério na Escola Normal de Morrinhos, cidade onde iniciou a carreira de professor no Grupo Escolar Pedro Nunes até 1942.[1]
Radicado em Morrinhos, foi ali escrevente substituto em cartório, secretário da prefeitura na gestão de Guilherme Xavier de Almeida, e casou-se em 1942 com Zuleica Borges Pereira Celestino, que também era professora, contabilista e advogada e com quem teve três filhos; ainda nessa cidade fundou o jornal O Liberal, que dirigiu de 1945 a 1954; em 1951 candidatou-se pelo PSD a uma vaga ao legislativo estadual, para a qual se elegeu.[1][2]
Mudando-se para Goiânia, estudou técnica comercial e formou-se em direito no ano de 1958 pela Universidade Federal de Goiás; em seu primeiro mandato tornou-se vice-presidente da Assembleia, sendo reeleito nos dois pleitos seguintes (1954 e 1958), ocasião em que presidiu a casa legislativa; em 1962 candidatou-se a deputado federal, sendo eleito pelo mesmo PSD ao qual era filiado até que, com o golpe militar de 1964, passou a integrar o partido oposicionista MDB, no sistema bipartidário instituído pela ditadura; reeleito em 1966, foi cassado em 1969 com o advento do AI-5.[2] Foi conselheiro do Tribunal de Contas de seu estado.[1]
Obras
[editar | editar código-fonte]Dentre os livros publicados por Celestino Filho estão:[1][2]
- Ligeiros dados histórico-geográficos de Morrinhos (1941)
- Rabiscos (poesias, 1942)
- Seara de ideais (discursos, 1962)
- O arroz na economia goiana (1963)
- Cruzada do níquel (discursos, 1964)
- Motivos sertanejos
Referências
- ↑ a b c d Bento Fleury (22 de abril de 2015). «O centenário de Pedro Celestino da Silva Filho, político e poeta». DM. Consultado em 24 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2020
- ↑ a b c Bento Fleury. «Silva Filho, Pedro Celestino da». FGV. Consultado em 24 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2020
- Nascidos em 1915
- Mortos em 1996
- Naturais de Corumbaíba
- Deputados estaduais de Goiás
- Deputados federais do Brasil por Goiás
- Professores de Goiás
- Jornalistas de Goiás
- Escritores de Goiás
- Membros do Partido Social Democrático (1945)
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1966)
- Alunos da Universidade Federal de Goiás
- Membros da Academia Goiana de Letras