Pluricontinentalismo

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Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e suas colônias, 1800.

Pluricontinentalismo é um conceito geopolítico, pressupondo que Portugal era um país transcontinental e um estado-nação unitário composto por Portugal continental e suas províncias ultramarinas.

História[editar | editar código-fonte]

As origens do conceito remontam ao século XIV, sendo que o pluricontinentalismo ganhou o patrocínio oficial estatal no regime do Estado Novo.

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

O cerne era que Portugal não era um império colonial (Império Português) mas sim um Estado-nação singular espalhado por continentes (daí o nome).[1][2] Desta forma, as possessões ultramarinas faziam parte da nação portuguesa.

A primeira vez que Portugal, efetivamente, tornou-se um país pluricontinental foi durante o reinado de Maria I de Portugal, com a elevação do Brasil a condição de reino, em 1815, e a formação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, diante da transferência da corte portuguesa para o Brasil ocorrida em 1808, quando o Rio de Janeiro tornou-se capital.

A ideia de pluricontinentalismo rapidamente entrou em colapso após a Revolução dos Cravos, ocorrida em 1974.

Pessoas associadas ao pluricontinentalismo[editar | editar código-fonte]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]