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Prisma Luminoso

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Prisma Luminoso
Álbum de estúdio de Paulinho da Viola
Lançamento 1983
Gênero(s) Samba
Duração 37:16
Idioma(s) português
Formato(s) LP (1983)
CD (2001)
Gravadora(s) Atlantic / WEA
Produção Guti
Cronologia de Paulinho da Viola
'A toda hora rola uma estória
(1982)
Eu Canto Samba
(1989)

Prisma Luminoso é um álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Paulinho da Viola, lançado em 1983.

Prisma Luminoso é tido pelo próprio compositor como um dos seus trabalhos preferidos.[1] Na época do lançamento, o sambista carioca se queixava da falta de difusão do seu trabalho nas rádios brasileiras.[2]

A faixa de abertura, "O tempo não apagou", começa com uma batucada que relembra uma escola de samba. Letras mais intimistas, que marcariam os discos do autor na década de 1980, aparecem em temas como "Retiro". Paulinho gravou composições de outros compositores, como Capinam, na faixa-título "Prisma Luminoso" e "Mais que a lei da gravidade", e Hermínio Bello de Carvalho na canção "Mas quem disse que eu te esqueço" (em parceira como Dona Ivone Lara).[1]

Lado A

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "O tempo não apagou"  Paulinho da Viola 3:18
2. "Retiro"  Paulinho da Viola 2:50
3. "Cadê a razão"  Paulinho da Viola 3:06
4. "Mas quem disse que eu te esqueço"  Dona Ivone Lara, Hermínio Bello de Carvalho 3:20
5. "Mais que a lei da gravidade"  Paulinho da Viola, José Carlos Capinam 3:25
6. "Prisma luminoso"  Paulinho da Viola, José Carlos Capinam 3:09
Duração total:
19:08

Lado B

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Documento"  Eduardo Gudin, Paulo César Pinheiro 3:05
2. "Quem sabe"  Elton Medeiros, Paulinho da Viola 3:05
3. "Cisma"  Paulinho da Viola 3:05
4. "Não posso viver sem ela"  Cartola, Alcebíades Barcelos 2:48
5. "Só ilusão"  Paulinho da Viola 4:15
6. "Toada"  Paulinho da Viola 1:50
Duração total:
18:08

Ficha técnica

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  • Produção: Guti
  • Capa: Elifas Andreato
  • Foto: Walter Firmo
  • Arte final: Alexandre Huzak

Referências

  1. a b Discografia: Prisma Luminoso - Sítio oficial, sem data
  2. «Paulinho da Viola: O samba, o chorinho, a carreira, a política das gravadoras e o carnaval são os temas tratados nesta entrevista». Fapesp. 6 de fevereiro de 1989. Quando eu fiz o último disco, chamado Prisma luminoso [1983], ele foi lançado em um momento, que eu acho que todos se lembram, em que havia um certo ceticismo em relação à chamada MPB, até por parte de alguns autores que reclamavam, alguns músicos, alguns compositores, alguns artistas, que estavam reclamando em não ver seus trabalhos reconhecidos e executados como achavam que tinha que ser executado. E também havia uma mudança naquele momento. Quer dizer, as gravadoras estavam investindo maciçamente, acreditando maciçamente em um grupo emergente, que era o pessoal do chamado rock de garagem, pessoal novo, que estava começando e alguns já com sucesso. Então, os investimentos eram muito para isso. Quando fiz esse disco, Prisma luminoso, e comecei a viajar, comecei a perceber que havia uma resistência muito grande com relação ao trabalho de divulgação do que eu havia feito e de outros. Comecei a perceber que outros artistas também ...A gente não ouvia nas rádios, principalmente nas FMs, e era uma enorme dificuldade fazer o trabalho se tornar conhecido. 

Ligações externas

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