Quinto Concílio de Latrão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bulla monitorii et declarationis

O Quinto Concílio de Latrão foi o maior dos concílios ecumênicos medievais. Foi convocado pelo papa Júlio II. Depois da morte deste em 1513, foi continuado pelo papa Leão X

Cristoforo Marcello, In quarta Lateranensis Concilii sessione habita oratio, 1513

Condenação dos erros de Joaquim de Fiore, que pregava o fim do mundo para breve, apoiando-se em falsa exegese bíblica, condenando também outras previsões ou profecias que dão tempo para o Apocalipse ou para a Segunda vinda de Cristo ou para algum Anticristo. Declaração da existência dos demônios como sendo anjos bons que abusaram do seu livre arbítrio pecando.

Um dos importantes temas discutidos no V Concílio de Latrão trata da imortalidade da alma. À época de sua convocação rondavam os católicos as doutrinas que diziam ser a alma humana una, de modo que seria a alma humana universal imortal, e não a alma de cada indivíduo. Assim, tal concílio preocupou-se em oferecer aos fiéis uma doutrina oficial, que determinava ser individual a alma humana e ser esta, indiscutivelmente, imortal. Outras decisões importantes deste concílio foram:

  1. Rejeitou o cismático concílio de Pisa (15111512)
  2. Condenação do conciliarismo.
  3. Decretos de reforma da formação do clero, sobre a pregação, etc.
  4. Condenou a Pragmática Sanção de Bourges, declaração que favorecia a criação de uma Igreja Nacional da França.
  5. Assinatura de uma Concordata que regulamentava as relações entre a Santa Sé e a França.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre catolicismo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.