Saltar para o conteúdo

Rogério Buratti: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Categorias removidas
Linha 20: Linha 20:


A quebra de sigilo telefônico de Buratti também revelou ligações que ele fez para a cafetina Jeany Mary Corner, investigada pela [[CPI dos Correios]] sob suspeita de ter agenciado [[prostituta]]s para parlamentares, sendo paga com dinheiro das contas de [[Marcos Valério]].
A quebra de sigilo telefônico de Buratti também revelou ligações que ele fez para a cafetina Jeany Mary Corner, investigada pela [[CPI dos Correios]] sob suspeita de ter agenciado [[prostituta]]s para parlamentares, sendo paga com dinheiro das contas de [[Marcos Valério]].

=={{Ligações externas}}==
*[http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u71852.shtml '''Buratti diz ter levado empresário a Palocci'''] ''[[Folha de S. Paulo]]'', [[28 de Agosto]] de [[2005]]
* [http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u71854.shtml '''Comprovar propina a Palocci pode ser "fácil", diz Buratti'''], ''[[Folha de S. Paulo]]'', [[28 de Agosto]] de [[2005]]
* [http://noticias.terra.com.br/brasil/crisenogoverno/interna/0,,OI641734-EI5297,00.html '''Buratti deve renovar acusações a Palocci em CPI'''], [[Terra Networks|''Terra'']], 25/0/08/20058/2005

{{esboço-político}}

{{DEFAULTSORT:Rogerio Buratti}}
[[Categoria:Políticos de São Paulo]]
[[Categoria:Ítalo-brasileiros]]
[[Categoria:Escândalo do mensalão]]

Revisão das 21h48min de 17 de dezembro de 2011

Rogério Tadeu Buratti. Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr

Rogério Tadeu Buratti é um advogado, administrador e contador brasileiro, tendo tido participação política ativa como partidário do Partido dos Trabalhadores.

Foi sócio e diretor da Assessoarte, empresa que atua na organização de concursos públicos no interior do estado de São Paulo, e executivo de empresas na área de limpeza urbana, concessionária de rodovias e construtoras. Foi proprietário de uma empresa de roupas de Belo Horizonte e atuou como advogado autônomo naquela cidade. Consultor de empresas, prestou consultoria a confecções de Belo Horizonte e a algumas empresas que atuam em comércio exterior, no Paraguai e na China.

Buratti foi um dos fundadores do PT em Osasco, na década de 1980, ao lado de políticos como João Paulo Cunha e outros, tendo sido dirigente do PT por vários anos, além de secretário de organização e do interior no estado de São Paulo, e o responsável pela criação do atual modelo de organização partidária, por macrorregiões.[carece de fontes?] Foi chefe de gabinete da liderança do PT na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo.

Em 1987, foi assessor do então deputado estadual José Dirceu na Assembleia de São Paulo. Na primeira gestão de Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto, Buratti foi secretário de governo e membro do Conselho de Adminstraçao da Coderp, Cohab e Transerp. Em 1994, Buratti foi exonerado após divulgação pela Folha de São Paulo de uma fita com conversas entre ele e um engenheiro de uma construtora. A suspeita não foi provada após investigações da Câmara Municipal e da Promotoria.

Em 1995, foi assessor parlamentar do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). Em 1999 assumiu a vice-presidência da Leão & Leão, empreiteira que foi a maior financiadora da campanha que elegeu Palocci em 2000. Em 2005, foi preso durante depoimento à polícia de Ribeirão Preto, em inquérito em que é acusado de lavagem de dinheiro em operações com empresas de ônibus. Além disso, foi indiciado por formação de quadrilha no caso conhecido como "máfia do lixo", com a qual são acusados dirigentes de diversas cidades administradas pelo PT (entre elas, as de São Paulo, Santo André, Ribeirão Preto, entre outras).

Buratti envolveu Palocci nos escândalos, acusando-o de receber propina de R$ 50 mil mensais durante dois anos, quando de seu primeiro mandato em Ribeirão Preto. Também envolve o ministro nas negociações da chamada "máfia do lixo", e na renovação de contrato da GTech. Após as acusações de Buratti, Palocci se viu diretamente envolvido no escândalo do mensalão.

As acusações não chegaram a ser provadas judicialmente. Mas a quebra de sigilo telefônico de Buratti, feita pela CPI dos Bingos mostra que ele fez diversas ligações para Palocci em 2004. Mesmo assim, Palocci nega ter conversado com Buratti.

Em junho de 2007, Buratti retirou as acusações contra Palocci. O fato causou a indignação do delegado responsável, porém as investigações continuam, uma vez que existem outras provas documentais e testemunhais.

A quebra de sigilo telefônico de Buratti também revelou ligações que ele fez para a cafetina Jeany Mary Corner, investigada pela CPI dos Correios sob suspeita de ter agenciado prostitutas para parlamentares, sendo paga com dinheiro das contas de Marcos Valério.