Schwarzlose (metralhadora)

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Maschinengewehr (Schwarzlose) M. 7

MG M.7/12 montada em uma roda em uma configuração antiaérea da época da Primeira Guerra Mundial.
Tipo Metralhadora média
Local de origem  Áustria-Hungria
História operacional
Em serviço 1908–1948
Guerras Guerras dos Balcãs
Primeira Guerra Mundial
Guerra Civil Russa[1]
Guerra Polaco-Soviética
Guerra Greco-Turca de 1919–1922
Revolução Constitucionalista de 1932
Guerra Colômbia-Peru
Guerra Civil Austríaca
Guerra Civil Espanhola
Segunda Guerra Mundial
Guerra árabe-israelense de 1948[2]
Histórico de produção
Criador Andreas Wilhelm Schwarzlose[3]
Data de criação 1904[4]
Fabricante Steyr
Período de
produção
1908[5] – 1918
Especificações
Peso 41,4 kg (arma e tripé)
Comprimento 945 mm
Comprimento 
do cano
530 mm
Cartucho 6,5×50mm Arisaka
6,5×53mmR
6,5×54mm Mannlicher–Schönauer
6,5×55mm
7,62×54mmR
.303 British
8×50mmR Mannlicher
8×56mmR
7,92×57mm Mauser
Cadência de tiro 400-580 tiros por minuto (M.7/12)
600-880 tiros por minuto (MG-16A)
Sistema de suprimento Fita de pano de 250 tiros

A Maschinengewehr (Schwarzlose) M. 7 é uma metralhadora média, usada como metralhadora média padrão no Exército Austro-Húngaro durante a Primeira Guerra Mundial. Foi utilizada pelos exércitos holandês, grego e húngaro durante a Segunda Guerra Mundial. Foi rotineiramente emitida para as tropas coloniais italianas, juntamente com o fuzil Mannlicher M1895.[6]

As fabricantes primárias foram a ŒWG em Steyr e o FÉG em Budapeste.

História[editar | editar código-fonte]

A Schwarzlose M. 7 era uma metralhadora alimentada por fita, geralmente montada em um tripé, projetada pelo projetista prussiano de armas de fogo Andreas Schwarzlose. Embora seu cano resfriado a água lhe desse uma aparência que lembrava amplamente a família de metralhadoras derivadas da Maxim (como a britânica Vickers e a alemã Maschinengewehr 08), internamente a Schwarzlose tinha um projeto muito mais simples, o que tornava a arma comparativamente barata de fabricar. Seu mecanismo incomum de blowback retardado continha apenas uma única mola.

As variantes iniciais da M.7/12 tinham uma cadência cíclica de tiro de cerca de 400 tiros por minuto. Durante a Primeira Guerra Mundial, esse número foi aumentado para 580 tiros por minuto usando uma mola principal mais forte. A Schwarzlose era robusta e confiável, se usada na função pretendida como arma de infantaria. Teve menos sucesso quando foi usada em funções para as quais não havia sido projetada, ao contrário das metralhadoras derivadas da Maxim, altamente adaptáveis.[7]

Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, várias foram importadas da Tchecoslosváquia pelo governador Flores da Cunha, do Rio Grande do Sul; estas foram posteriormente entregues à Brigada Militar do Rio Grande do Sul durante a Campanha da Legalidade.[8]

Referências

  1. «Vintage Saturday: Assorted Machine Guns». Forgotten Weapons. 18 de outubro de 2014 
  2. Anyathor007 (18 de agosto de 2012). «The Birth of Israel». YouTube. Cópia arquivada em 21 de dezembro de 2021 
  3. Peterson 2007, p. 31
  4. «Automatic gun». Google Patents 
  5. Ortner 2011, p. 214
  6. Willbanks 2004, p. 57
  7. Peterson 2013, p. 34
  8. Brigada Militar (agosto de 2011). «Brigada Militar na Legalidade» (PDF). Porto Alegre: Corag. Cópia arquivada (PDF) em 11 de abril de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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