Seleuco VI Epifânio Nicátor

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Seleuco VI Epifânio Nicátor
Seleuco VI Epifânio Nicátor
Nascimento século II a.C.
Império Selêucida
Morte 94 a.C.
Mopsuéstia
Cidadania Império Selêucida
Progenitores
Irmão(ã)(s) Filipe I Filadelfo, Antíoco XI Epifânio Filadelfo, Antíoco XII Dionísio, Demétrio III Eucero
Ocupação soberano

Seleuco VI Epifânio Nicátor foi um rei selêucida da Síria.

Família[editar | editar código-fonte]

Seleuco VI era filho de Antíoco VIII Gripo.[1] Seu pai era filho de Demétrio II Nicátor e Cleópatra Teia.[2]

Ele tinha dois irmãos, gêmeos, Antíoco e Filipe I Filadelfo, filhos de Antíoco VIII Gripo e Trifena, filha de Ptolemeu VIII Evérgeta;[3] Trifena não é mencionada nos textos antigos como mãe de Seleuco VI, mas esta hipótese é assumida por quase todos historiadores modernos.[4]

Outros irmãos foram Demétrio III Filopátor, o quarto filho de Antíoco Gripo,[5] e, possivelmente, Antíoco XII Dionísio, citado como irmão de Filipe I Filadelfo e de Demétrio III Filopátor.[6]

Seu pai, rei da Síria, havia sido derrotado por Antíoco IX de Cízico,[1] meio-irmão de Antíoco VIII, por ser filho de Cleopatra Teia e Antíoco VII Sideta;[2] Demétrio I Sóter era o pai de Demétrio II Nicátor[7] e Antíoco VII Sideta.[8]

Reinado[editar | editar código-fonte]

Seleuco VI Epifânio Nicátor, filho de Antíoco VIII, derrotou seu tio Antíoco IX e tomou o trono, mas ele era violento e tirânico, e foi queimado até a morte no ginásio de Mopso (Mopsuéstia), cidade da Cilícia.[1] Segundo Eusébio de Cesareia, Seleuco VI fugiu para Mopsuéstia na Cilícia, e, quando viu que os cidadãos o reconheceram e queriam queimá-lo vivo, cometeu suicídio.[3]

Sucessão[editar | editar código-fonte]

Seu sucessor foi Antíoco X Eusébio, filho de Antíoco IX.[1] Mas Seleuco tinha dois irmãos, Filipe I Filadelfo e Antíoco, gêmeos, que reuniram um exército, capturaram a cidade de Mopsuéstia e a destruíram.[3] Antíoco, irmão de Seleuco, morreu quando caiu com seu cavalo no Rio Orontes e foi levado pela correnteza, e Filipe, irmão de Seleuco e filho de Antíoco Gripo, continuou a luta contra Antíoco X Eusébio, o filho de Antíoco de Cízico.[3]

Referências

  1. a b c d Apiano, História Romana, As Guerras Sírias, 69 [em linha]
  2. a b Apiano, História Romana, As Guerras Sírias, 68 [em linha]
  3. a b c d Eusébio de Cesareia, Crônica, 98, Os reis da Ásia Menor após a morte de Alexandre, o Grande
  4. Chris Benett, Tryphaena [em linha]
  5. Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas, Livro XIII, Capótulo 13, Como Alexandre, formando uma aliança de defesa mútua com Cleópatra, fez uma expedição contra a Celessíria, e conquistou a cidade de Gaza, e como ele matou 10.000 judeus que se rebelaram contra ele. Sobre Antíoco Gripo, Seleuco filho de Antíoco de Cízico, Antíoco Pio, e outros, 4 [em linha]
  6. Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas, Livro XIII, Capítulo 15, Como Antíoco, chamado Dionísio, e depois dele Aretas, atacaram a Judeia, e como Alexandre tomou várias cidades e retornou a Jerusalém e, depois de três anos de doença, morreu, e o conselho que ele deu a Alexandra, 1
  7. Eusébio de Cesareia, Crônica, 96, Os reis da Ásia Menor após a morte de Alexandre, o Grande [em linha]
  8. Eusébio de Cesareia, Crônica, 97, Os reis da Ásia Menor após a morte de Alexandre, o Grande


Caixa de sucessão baseada em Apiano:

Precedido por
Antíoco IX de Cízico
Rei Selêucida
Sucedido por
Antíoco X Eusébio


Árvore genealógica simplificada. As linhas pontilhadas indicam que a paternidade dos personagens é baseada em conjecturas, para mais detalhes, consulte os artigos:

Demétrio II Nicátor
Cleópatra Teia
Ptolemeu VIII Evérgeta II
Antíoco Gripo
Trifena
Seleuco VI Epifânio Nicátor
Antíoco XI Epifânio Filadelfo
Filipe I Filadelfo
Demétrio III Filopátor
Antíoco XII Dionísio