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Senzala

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A Senzala era um grande alojamento que se destinava à moradia dos escravos dos engenhos e das fazendas no Brasil.

No século XIX, Morais registrou como brasileirismo: a casa dos pretos escravos ou casa semelhante, muito simples e resistente, telhada ou palhoça. Era o que Joaquim Nabuco dizia ser "o grande pombal negro". É topônimo conhecido desde o século XVI, na segunda metade. A origem é africana, valendo o mesmo que morada, habitação, ambundo. Sempre em sua frente tinha um grande tronco com uma corda para enforcar e surrar negros, chamado de pelourinho.

Como os negros eram considerados pelos europeus como amaldiçoados por Deus e seres sem alma, os donos de fazenda achavam-se no direito de castigá-los pois acreditavam que fazendo isso ganhariam uma bênção de Deus, além de colocar medo nas crianças escravas, já que todos os castigos eram feitos em frente de todos os habitantes da senzala.

As senzalas tinham grandes janelas com grandes grades e seus moradores só saiam de lá para trabalhar e apanhar. Os escravos praticamente sempre dormiam em palha ou em chão duro. Os homens viviam separados das mulheres e das crianças.

Atualmente, algumas fazendas de café situadas na região Sudeste ainda conservam senzalas e que podem ser visitadas por turistas. No Vale do Paraíba, por exemplo, há numerosas sedes de propriedades rurais que utilizadas para a filmagem de telenovelas, sobretudo nos municípios fluminenses de Vassouras e Valença e Cantagalo.

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Bibliografia

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