Sergio María
Gregório XVIII | |
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função=4.° Papa da Igreja Católica Palmariana | |
Atividade eclesiástica | |
Eleição | 15 de julho de 2011 |
Entronização | 17 de julho de 2011 |
Fim do pontificado | 22 de abril de 2016 (4 anos) (renúncia) |
Predecessor | Pedro II |
Sucessor | Pedro III |
Ordenação e nomeação | |
Lema | Receptor Christi |
Dados pessoais | |
Nascimento | Mula, Espanha 1 de julho de 1959 (63 anos) |
Nome nascimento | Sergio Maria Jesùs Hernandez y Martinez |
Categoria:Igreja Católica Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo Lista de Papas | |
Sergio María Jesùs Hernandez y Martinez (Mula, Múrcia, 1 de julho de 1959), é uma personalidade religiosa espanhola, foi o 3º Papa da Igreja Católica Palmariana, sob o nome Gregório XVIII, foi eleito Papa em 15 de julho de 2011 e ocupou o cargo de 17 de julho de 2011 até sua renúncia em 22 de abril de 2016.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Natural de Mula, na região de Múrcia, ex-seminarista da diocese católica de Toledo e ex-soldado franquista, é definido como intransigente quanto à observância doutrinal de sua antiga ordem.
Ordenado sacerdote e consagrado bispo em 2 de dezembro de 1984, ficou conhecido na comunidade palmariana com o nome de padre Sergio María. Leal a Pedro II, ele subiu na hierarquia da Igreja Palmariana tornando-se secretário de Estado e braço direito de Pedro II durante seu pontificado de seis anos, tanto que foi indicado como o futuro papa palmariano por seu próprio predecessor no ano de 2010.
Renúncia[editar | editar código-fonte]
Em abril de 2016, Sergio renunciou ao seu pontificio, por amor e por divergências com a Igreja Palmariana, ele fugiu para Monachil, uma cidade a 250 quilômetros de onde conheceu a ex-freira Nieves Triviño. "Eu perdi a fé. Depois de meses de pesquisa, descobri que tudo era uma configuração barata. Houve aparições em El Palmar, sim, mas tudo resultou na opulência dos patrões de lá", disse ele.[2]
Revoltado com a instituição, o ex-Papa declarou que se arrepende de não ter acabado com a Igreja Palmariana.[3]
Pedro III assumiu o posto posteriormente à renuncia de Gregório XVIII.
Controvérsias[editar | editar código-fonte]
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O Juizado Criminal de número X de Sevilha, no dia 17 de maio de 2019, processou Sergio María e sua esposa, por quem o Ministério Público espanhol pede 10 anos de prisão por tentativa de roubo com violência e intimidação, e por dois crimes dolosos.
O caso tem origem em 10 de junho de 2018, quando os dois réus ingressaram nas dependências desta congregação, em El Palmar de Troya, Sevilha, com o objetivo de apropriar-se do dinheiro arrecadado pela ordem, segundo o Ministério Público.
O ex-Papa e sua esposa, ex-freira, ambos da Igreja Palmariana, utilizou uma escada telescópica para transpor o muro do perímetro do recinto e, aproveitando o fato de conhecerem os horários, se esconderam até que, à tarde, eles entraram na gráfica.
Os réus, que vestiam roupas pretas e escondiam o rosto com a balaclava, também carregavam uma faca, duas máscaras de palhaço, freios, fita isolante, dois alicates e um pé de cabra.
O Padre Silvestre, chegou a ser ferido com uma faca por Sergio María, e com um martelo pela mulher, Nieves Triviño.[4]
Referências
- ↑ «O ex-Papa Gregorio XVIII – Iglesia Catolica Palmariana». www.igrejapalmariana.org. Consultado em 22 de outubro de 2020
- ↑ «Gregorio XVIII, expapa de El Palmar de Troya por amor». El Español (em espanhol). Consultado em 22 de outubro de 2020
- ↑ «La confesión del papa Ginés: "Me arrepiento de no haber acabado con El Palmar de Troya"». www-elconfidencial-com.cdn.ampproject.org. Consultado em 22 de outubro de 2020
- ↑ «El expapa Gregorio XVIII y su esposa monja, a juicio por robar en la Iglesia Palmar de Troya». www-elconfidencial-com.cdn.ampproject.org. Consultado em 22 de outubro de 2020