Shunga

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 Nota: Para o antigo império indiano, veja Império Sunga.
Amantes, uma Xilogravura de Katsushika Hokusai, 1815

Shunga (春画) é um termo japonês para arte erótica. A maioria é um tipo de ukiyo-e, normalmente impresso a partir de blocos de madeira. Apesar de raros, existe também em pergaminhos pintados a mão que precedem o movimento ukiyo-e. Traduzido literalmente, a palavra Japonesa shunga significa imagem de primavera; "primavera" é um eufemismo comum para sexualidade.[1]

O movimento ukiyo-e no geral procurava expressar uma idealização da vida contemporânea e apelar a nova classe chōnin. Seguindo a estética da vida no dia a dia, a shunga do período Edo variava largamente nas suas representações de sexualidade. Como um tipo de ukiyo-e, era apreciada por todos os grupos sociais, apesar de desagradar o shogunato. Quase todos os artistas ukiyo-e fizeram shunga algures nas suas carreiras.

O Sonho da mulher do pescador, Katsushika Hokusai, 1814

História[editar | editar código-fonte]

Shunga foi largamente influenciada por ilustrações de manuais de medicina chinesa no período muromachi (1336 a 1573). Pensa-se que Zhou Fang, um pintor erótico da dinastia chinesa Tang, também foi uma influência. Ele, assim como muitos pintores eróticos do seu tempo de lá, tendia a exagerar o tamanho dos órgãos genitais, uma característica shunga.

Enquanto o significado literal da palavra "shunga" é importante, é na verdade um abreviamento de shunkyū-higi-ga (春宮秘戯画), expressão japonesa para conjuntos chineses de 12 pergaminhos com representações dos 12 atos sexuais que o principe herdeiro tinha de cometer como expressão yin yang.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  1. «Chapter Seven: The World of Sex in Tokugawa and Meiji Japan». figal-sensei.org. Consultado em 31 de outubro de 2017 
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