Solar da Baronesa de Muriaé

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Solar da Baronesa de Muriaé
Solar da Baronesa de Muriaé
Estilo dominante Colonial
Inauguração 1844
Proprietário inicial Manuel Pinto Neto da Cruz
Função inicial Fazenda de Fabricação de açúcar e aguardente
Proprietário atual Academia Brasileira de Letras
Função atual Sem uso
Geografia
País  Brasil
Cidade Campos dos Goytacazes
Coordenadas 21° 40' 23" S 41° 21' 50" O

O Solar da Baronesa de Muriaé é um casarão histórico construído em 1844, a pedido do fazendeiro Manuel Pinto Neto da Cruz, o Barão de Muriaé, para sediar a fazenda de fabricação de açúcar e aguardente. O solar está localizado na cidade de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. É um patrimônio cultural tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), na data de 19 de julho de 1974, sob o processo de nº 890-T-1973.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Em 1844, o solar foi construído para sediar uma fazenda de fabricação de açúcar e aguardente. Seus proprietários eram o barão e baronesa de Muriaé, o senhor Manuel Pinto Neto da Cruz e sua esposa, Dona Raquel Francisca de Castro Netto da Cruz. O solar recebeu como hóspede o Imperador Dom Pedro II, quando este visitava a cidade em 1847.[1]

Após a morte de Dona Raquel Francisca de Castro Netto da Cruz, o solar passou a ser de propriedade do Senador João Cleófas e a fazer parte da Usina Sapucaia. Abrigou, por um período, uma escola primária em um dos seus salões.[1]

O solar passou por um período de abandono até ser doado para à Academia Brasileira de Letras, em 1975. Em 1877, a Academia Brasileira de Letras reformou o solar, que já era tombado pelo IPHAN, para abrigar a sede do Instituto Internacional de Cultura.[1][2]

Nos anos de 1990, a administração do imóvel passou a ser de responsabilidade da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), para sediar o Instituto de Ciências Políticas.[1][2]

Em 2018, o prefeito, juntamente com o presidente da Academia Brasileira de Letras, iniciou estudos para a restauração e uso do solar histórico.[3]

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

O solar foi construído com dois pavimentos e edificação de arquitetura colonial. Originalmente, com a fachada principal voltada para o Rio Muriaé, e, atualmente, a fachada principal é voltada para a rodovia. O telhado em oito águas foi coberto com telha capa e canal e possui sanca em argamassa. As paredes externas foram construídas com tijolos maciços. No seu interior foi construída uma capela com devoção a São Francisco.[2][4]

Referências

  1. a b c d e «Campos dos Goytacazes - Solar da Baronesa de Muriaé». Ipatrimonio. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Consultado em 8 de junho de 2021 
  2. a b c Machado, Rafaela (12 de julho de 2020). «Solar da Baronesa de Muriaé». Portal Ururau. Consultado em 9 de junho de 2021 
  3. Nunes, Livia (9 de maio de 2018). «Rafael Diniz e ABL anunciam reforma e reabertura do Solar da Baronesa». Portal Campos - RJ. Prefeitura de Campos. Consultado em 9 de junho de 2021 
  4. «Augural - Projeto de restauração – Solar da Baronesa do Muriaé». augural.com.br. Consultado em 9 de junho de 2021