Sonho



Sonho, em seu sentido estrito, é uma experiência mental que ocorre durante o período de sono, geralmente na fase conhecida como sono REM, e possui significados distintos se for ampliado em um debate que envolva religião, ciência e cultura. Para a ciência, é um período de imaginação do inconsciente.
O psiquiatra e pesquisador americano, John Allan Hobson, considerou os sonhos como "um mero subproduto da atividade cerebral noturna". Existem duas fases do sono: a primeira é o sono de ondas lentas, em que a atividade do cérebro é baixa e, por isso, não se formam filmes em nossa mente. Já a segunda fase é de alta atividade e nomeada REM - sigla em inglês para "movimentação rápida dos olhos" (Rapid Eyes Movement); é durante a fase de REM que os sonhos ocorrem, pelo menos nos adultos.[1]
Sonho e Sigmund Freud
[editar | editar código-fonte]Foi em 1900, com a publicação de A Interpretação dos Sonhos,[2] que Sigmund Freud (1856–1939) deu um caráter psicanalítico à matéria. Em seu livro, Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a “realização de um desejo”.
Sono REM
[editar | editar código-fonte]Cores VS. preto e branco
[editar | editar código-fonte]Uma parte minoritária da população, cerca de 12%, sonha em preto e branco. Em 2008, um estudo da Universidade de Dundee descobriu que pessoas que foram expostas apenas a televisão e filmes em preto e branco quando crianças reportam ter sonhos monocromáticos 25% das vezes em que sonham.[3][4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ RIBEIRO, Sidarta (2010). «Sonhos. De onde vêm as historias que vivemos dormindo?». Ciências hoje das crianças (219). 3 páginas
- ↑ «UFRGS - A interpretação dos sonhos - versão para download». Consultado em 13 de março de 2009
- ↑ O'Connor, Anahad. «Nem todas as pessoas sonham colorido, dizem cientistas». G1.com. Consultado em 19 de Dezembro de 2018
- ↑ Alleyne, Richard. «Black and white TV generation have monochrome dreams». Daily Telegraph. Consultado em 19 de Dezembro de 2018
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- (1) GARCIA, Rafael. O sonho acabou? Revista Galileu, n. 145, agosto, 2003.
- HISGAIL, Fani (org.). A ciência dos sonhos. São Paulo: Unimarco, 2000.
- FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. Rio de Janeiro: Imago, 1999.
- HALL, James. Jung e a interpretação dos sonhos. São Paulo: Cultrix, 1997.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- ’24/7′ – O sono e a última barreira do capitalismo (Resenha do livro: 24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono – ISBN 8592886058, de Jonathan Crary)