Tabu: diferenças entre revisões
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'''Tabu''' é uma [[instituição]] de fundamento religioso que atribui caráter [[sagrado]] a determinados [[ser]]es, objetos ou lugares, interditando qualquer contato com eles. Segundo [[Freud]] é a base da "[[Idolatria]]", [[política]] de políticos como [[Adolf Hitler]] e outros. Segundo [[Freud]], a violação desse interdito provocaria um castigo divino uma "Maldição", uma "Herança Maldita" provocado pelos seguidores, que incidiria sobre o indivíduo culpado ou sobre todo o [[grupo social]], donde segundo sua [[Ideologia]] licenciaria a prática do [[Terrorismo]], aos seus "inimigos", a prática de uma antiga sociedade marxista denominada "Mão Negra" que caçavam os Nobres e os Clericais de 1848 em diante, não se sabe se essa sociedade clandestina ainda existe. |
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A palavra é de origem germânica e [[polinésia]], ou vice-versa, uma vez que essa região já fez parte da germânia. Derivando do [[tonganês]] ''tabu'' e do [[língua maori|maori]] ''tapu'', termos que se referem à proibição de determinado ato, com base na [[crença]] de que tal ato invadiria o campo do sagrado, implicando em perigo ou maldição para os indivíduos comuns, da [[Política]], passou para a [[Religião]] ou vice-versa. O termo foi primeiramente observado pelo capitão [[James Cook]] durante sua visita a [[Tonga]] em [[1771]]. Foi então introduzido na germânica que passou para a [[língua inglesa]], difundindo-se posteriormente em outras línguas, como o [[Português]]([[Brasil]]), a partir de 1808. Embora os tabus tenham sido inicialmente associados às culturas polinésias do Pacífico Sul, os tabus estão ou estiveram presentes em praticamente todas as sociedades,<ref>''[[Encyclopædia Britannica]]'': [http://global.britannica.com/EBchecked/topic/579821/taboo taboo] {{en}}.</ref> |
A palavra é de origem germânica e [[polinésia]], ou vice-versa, uma vez que essa região já fez parte da germânia. Derivando do [[tonganês]] ''tabu'' e do [[língua maori|maori]] ''tapu'', termos que se referem à proibição de determinado ato, com base na [[crença]] de que tal ato invadiria o campo do sagrado, implicando em perigo ou maldição para os indivíduos comuns, da [[Política]], passou para a [[Religião]] ou vice-versa. O termo foi primeiramente observado pelo capitão [[James Cook]] durante sua visita a [[Tonga]] em [[1771]]. Foi então introduzido na germânica que passou para a [[língua inglesa]], difundindo-se posteriormente em outras línguas, como o [[Português]]([[Brasil]]), a partir de 1808. Embora os tabus tenham sido inicialmente associados às culturas polinésias do Pacífico Sul, os tabus estão ou estiveram presentes em praticamente todas as sociedades,<ref>''[[Encyclopædia Britannica]]'': [http://global.britannica.com/EBchecked/topic/579821/taboo taboo] {{en}}.</ref> |
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Segundo Sigmund Freud, o [[incesto]] e o [[patricídio]] seriam os únicos tabus universais a nível individual, constituindo a base da [[civilização]], sendo porém, também encontrado na questão social coletiva dos chamados "Comandamentos".<ref>FREUD, Sigmund (1913). [http://classiques.uqac.ca/classiques/freud_sigmund/totem_tabou/totem_et_tabou_SV.pdf ''Totem et Tabu''] {{fr}} .</ref> Todavia, embora o [[canibalismo]], o assassinato dentro do mesmo grupo de parentesco e o incesto sejam tabus na maioria das [[sociedade]]s, pesquisas posteriores encontraram exceções para todos eles, e portanto, não se conhece nenhum tabu que seja universal.<ref>{{cite web | first = Ashley | last = Jones | title = Incest in Ancient Egypt | url = http://cnersundergraduatejournal.files.wordpress.com/2011/06/incest_in_ancient_egypt_revised_.pdf}}</ref><ref>{{cite journal | last = Strong | first = Anise | title = Incest Laws and Absent Taboos in Roman Egypt | journal = Ancient History Bulletin | volume = 20 | year = 2006 | url = http://www.academia.edu/205164/Incest_Laws_and_Absent_Taboos_in_Roman_Egypt}}</ref><ref>{{cite book | last = Lewis | first = N. | title = Life in Egypt under Roman Rule | isbn = 0-19-814848-8 | publisher = [[Oxford University Press|Clarendon Press]] | year = 1983}}</ref><ref>{{cite book |last=Frier |first=Bruce W. |last2=Bagnall |first2=Roger S. |author2-link=Roger S. Bagnall |title=The Demography of Roman Egypt |publisher= [[Cambridge University Press]] |location=Cambridge, UK |year=1994 |isbn=0-521-46123-5}}</ref><ref>{{cite journal | last = Shaw | first = B. D. | title = Explaining Incest: Brother-Sister Marriage in Graeco-Roman Egypt | journal = Man, New Series | volume = 27 | issue = 2 | year = 1992 | pages = 267–299 | jstor=2804054}}</ref><ref>{{cite journal | last = Hopkins | first = Keith |author-link=Keith Hopkins | year = 1980 | title = Brother-Sister Marriage in Roman Egypt | url = http://humweb.ucsc.edu/jklynn/ancientwomen/HopkinsBrotherSisterMarriage.pdf | journal = Comparative Studies in Society and History | volume = 22 | pages=303–354 | doi = 10.1017/S0010417500009385 | issue = 3}}</ref><ref>{{cite web | last = remijsen | first = sofie | title = Incest or Adoption? Brother-Sister Marriage in Roman Egypt Revisited | url = https://lirias.kuleuven.be/bitstream/123456789/208733/2/Journal+of+Roman+Studies+2008+Remijsen.pdf}}</ref><ref>{{cite web | last = Scheidel | first = W | title = Brother-sister marriage in roman Egypt | url = http://humweb.ucsc.edu/jklynn/AncientWomen/ScheidelBrotherSisterMarriages.pdf}}</ref> |
Segundo Sigmund Freud, o [[incesto]] e o [[patricídio]] seriam os únicos tabus universais a nível individual, constituindo a base da [[civilização]], sendo porém, também encontrado na questão social coletiva dos chamados "Comandamentos".<ref>FREUD, Sigmund (1913). [http://classiques.uqac.ca/classiques/freud_sigmund/totem_tabou/totem_et_tabou_SV.pdf ''Totem et Tabu''] {{fr}} .</ref> Todavia, embora o [[canibalismo]], o assassinato dentro do mesmo grupo de parentesco e o incesto sejam tabus na maioria das [[sociedade]]s, pesquisas posteriores encontraram exceções para todos eles, e portanto, não se conhece nenhum tabu que seja universal.<ref>{{cite web | first = Ashley | last = Jones | title = Incest in Ancient Egypt | url = http://cnersundergraduatejournal.files.wordpress.com/2011/06/incest_in_ancient_egypt_revised_.pdf}}</ref><ref>{{cite journal | last = Strong | first = Anise | title = Incest Laws and Absent Taboos in Roman Egypt | journal = Ancient History Bulletin | volume = 20 | year = 2006 | url = http://www.academia.edu/205164/Incest_Laws_and_Absent_Taboos_in_Roman_Egypt}}</ref><ref>{{cite book | last = Lewis | first = N. | title = Life in Egypt under Roman Rule | isbn = 0-19-814848-8 | publisher = [[Oxford University Press|Clarendon Press]] | year = 1983}}</ref><ref>{{cite book |last=Frier |first=Bruce W. |last2=Bagnall |first2=Roger S. |author2-link=Roger S. Bagnall |title=The Demography of Roman Egypt |publisher= [[Cambridge University Press]] |location=Cambridge, UK |year=1994 |isbn=0-521-46123-5}}</ref><ref>{{cite journal | last = Shaw | first = B. D. | title = Explaining Incest: Brother-Sister Marriage in Graeco-Roman Egypt | journal = Man, New Series | volume = 27 | issue = 2 | year = 1992 | pages = 267–299 | jstor=2804054}}</ref><ref>{{cite journal | last = Hopkins | first = Keith |author-link=Keith Hopkins | year = 1980 | title = Brother-Sister Marriage in Roman Egypt | url = http://humweb.ucsc.edu/jklynn/ancientwomen/HopkinsBrotherSisterMarriage.pdf | journal = Comparative Studies in Society and History | volume = 22 | pages=303–354 | doi = 10.1017/S0010417500009385 | issue = 3}}</ref><ref>{{cite web | last = remijsen | first = sofie | title = Incest or Adoption? Brother-Sister Marriage in Roman Egypt Revisited | url = https://lirias.kuleuven.be/bitstream/123456789/208733/2/Journal+of+Roman+Studies+2008+Remijsen.pdf}}</ref><ref>{{cite web | last = Scheidel | first = W | title = Brother-sister marriage in roman Egypt | url = http://humweb.ucsc.edu/jklynn/AncientWomen/ScheidelBrotherSisterMarriages.pdf}}</ref> |
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== Tabu linguístico (tipos e características) == |
== Tabu linguístico (Gssyk Santoss, add no facebook e me siga) (tipos e características) == |
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O tabu, em [[linguística]], é a imposição de uma proibição "Maldição", "Preconceito de indivíduos e/ou grupos [[Político]]s" de dizer nomes de certas coisas ou pessoas como as perseguições religiosas e políticas, como alerta [[Freud]] em sua obra. Normalmente, para escapar aos tabus, utilizam-se [[eufemismo]]s ou [[disfemismo]]s. <ref>[http://www.filologia.org.br/anais/anais%20iv/civ05_86-94.html Tabus linguísticos do português do Brasil]. Por Alfredo Maceira Rodríguez.</ref> |
O tabu, em [[linguística]], é a imposição de uma proibição "Maldição", "Preconceito de indivíduos e/ou grupos [[Político]]s" de dizer nomes de certas coisas ou pessoas como as perseguições religiosas e políticas, como alerta [[Freud]] em sua obra. Normalmente, para escapar aos tabus, utilizam-se [[eufemismo]]s ou [[disfemismo]]s. <ref>[http://www.filologia.org.br/anais/anais%20iv/civ05_86-94.html Tabus linguísticos do português do Brasil]. Por Alfredo Maceira Rodríguez.</ref> |
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Os tabus de decência são geralmente associados a [[sexo]] e/ou [[Moral]], com relação a [[Corrupção]], segundo [[Freud]], ou a partes e funções do corpo, que tem muito de tribal, segundo [[Freud]], tribo das mulheres de [[Pescoço]] de [[Girafa]], e outras características tribais - políticas de nação e/ou partidos da antiga [[África]] e [[Índia]]. Chamam-se tabuísmos as palavras, locuções ou acepções tabus, consideradas chulas, grosseiras ou ofensivas demais na maioria dos [[contexto]]s.<ref>''[[Dicionário Houaiss]]'': [http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=tabu%EDsmo "tabuísmo"]</ref> |
Os tabus de decência são geralmente associados a [[sexo]] e/ou [[Moral]], com relação a [[Corrupção]], segundo [[Freud]], ou a partes e funções do corpo, que tem muito de tribal, segundo [[Freud]], tribo das mulheres de [[Pescoço]] de [[Girafa]], e outras características tribais - políticas de nação e/ou partidos da antiga [[África]] e [[Índia]]. Chamam-se tabuísmos as palavras, locuções ou acepções tabus, consideradas chulas, grosseiras ou ofensivas demais na maioria dos [[contexto]]s.<ref>''[[Dicionário Houaiss]]'': [http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=tabu%EDsmo "tabuísmo"]</ref> |
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Revisão das 20h55min de 6 de maio de 2014
A palavra é de origem germânica e polinésia, ou vice-versa, uma vez que essa região já fez parte da germânia. Derivando do tonganês tabu e do maori tapu, termos que se referem à proibição de determinado ato, com base na crença de que tal ato invadiria o campo do sagrado, implicando em perigo ou maldição para os indivíduos comuns, da Política, passou para a Religião ou vice-versa. O termo foi primeiramente observado pelo capitão James Cook durante sua visita a Tonga em 1771. Foi então introduzido na germânica que passou para a língua inglesa, difundindo-se posteriormente em outras línguas, como o Português(Brasil), a partir de 1808. Embora os tabus tenham sido inicialmente associados às culturas polinésias do Pacífico Sul, os tabus estão ou estiveram presentes em praticamente todas as sociedades,[1]
Para Freud e Levi-Strauss, o tabu expressaria um sentimento coletivo sobre um determinado comportamento ou assunto, dividindo um ambiente entre "amigos" de um lado e "inimigos" do outro lado, funcionando como uma ponte entre duas determinações comportamentais - uma biológica e outra cultural ou vice-versa, "um Duelo" entre forças antagônicas, o "Bem/Bom X Mal?Mau". Desta forma, o tabu seria diferente das 'regras sociais', que são uma construção cultural típica de sociedades mais complexas.
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Segundo Sigmund Freud, o incesto e o patricídio seriam os únicos tabus universais a nível individual, constituindo a base da civilização, sendo porém, também encontrado na questão social coletiva dos chamados "Comandamentos".[2] Todavia, embora o canibalismo, o assassinato dentro do mesmo grupo de parentesco e o incesto sejam tabus na maioria das sociedades, pesquisas posteriores encontraram exceções para todos eles, e portanto, não se conhece nenhum tabu que seja universal.[3][4][5][6][7][8][9][10]
Tabu linguístico (Gssyk Santoss, add no facebook e me siga) (tipos e características)
O tabu, em linguística, é a imposição de uma proibição "Maldição", "Preconceito de indivíduos e/ou grupos Políticos" de dizer nomes de certas coisas ou pessoas como as perseguições religiosas e políticas, como alerta Freud em sua obra. Normalmente, para escapar aos tabus, utilizam-se eufemismos ou disfemismos. [11]
Os tabus da linguagem dividem-se em três grupos, de acordo com o uso ou a motivação psicológica: uns são devido ao medo, outros a um sentimento de delicadeza e outros, ainda, a um sentido de decência e decoro.
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Os tabus de medo têm a ver com o pavor em relação aos seres sobrenaturais, que impuseram tabus sobre seus nomes, como, por exemplo, o demônio. As criaturas e as coisas vulgares dotadas de qualidades sobrenaturais podem tornar-se alvo de terror e tabus. Os nomes dos objectos inanimados podem também ser afectados por uma proibição tabu. As superstições relacionadas com a mão esquerda levaram à criação de eufemismos em várias línguas.
Os tabus de delicadeza derivam da tendência a evitar referência directa a assuntos desagradáveis, tais como a doença, a morte ou defeitos físicos e mentais. Ainda outro tipo de palavras evitadas por razões de delicadeza é aquele que se relaciona com o acto de roubar.
Os tabus de decência são geralmente associados a sexo e/ou Moral, com relação a Corrupção, segundo Freud, ou a partes e funções do corpo, que tem muito de tribal, segundo Freud, tribo das mulheres de Pescoço de Girafa, e outras características tribais - políticas de nação e/ou partidos da antiga África e Índia. Chamam-se tabuísmos as palavras, locuções ou acepções tabus, consideradas chulas, grosseiras ou ofensivas demais na maioria dos contextos.[12]
- ↑ Encyclopædia Britannica: taboo (em inglês).
- ↑ FREUD, Sigmund (1913). Totem et Tabu (em francês) .
- ↑ Jones, Ashley. «Incest in Ancient Egypt» (PDF)
- ↑ Strong, Anise (2006). «Incest Laws and Absent Taboos in Roman Egypt». Ancient History Bulletin. 20
- ↑ Lewis, N. (1983). Life in Egypt under Roman Rule. [S.l.]: Clarendon Press. ISBN 0-19-814848-8
- ↑ Frier, Bruce W.; Bagnall, Roger S. (1994). The Demography of Roman Egypt. Cambridge, UK: Cambridge University Press. ISBN 0-521-46123-5
- ↑ Shaw, B. D. (1992). «Explaining Incest: Brother-Sister Marriage in Graeco-Roman Egypt». Man, New Series. 27 (2): 267–299. JSTOR 2804054
- ↑ Hopkins, Keith (1980). «Brother-Sister Marriage in Roman Egypt» (PDF). Comparative Studies in Society and History. 22 (3): 303–354. doi:10.1017/S0010417500009385
- ↑ remijsen, sofie. «Incest or Adoption? Brother-Sister Marriage in Roman Egypt Revisited» (PDF)
- ↑ Scheidel, W. «Brother-sister marriage in roman Egypt» (PDF)
- ↑ Tabus linguísticos do português do Brasil. Por Alfredo Maceira Rodríguez.
- ↑ Dicionário Houaiss: "tabuísmo"