Discussão:Composição étnica do Brasil

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Último comentário: 9 de abril de 2021 de MikutoH no tópico Replicando a contestação nunca levada a sério

O termo "carga genética" está mal empregado. Carga genética vem do Inglês "Genetic Load" e tem o sentido de fardo e se refere à genes que temos em heterozigose que em homozigose seriam letais. 201.79.171.238 (discussão) 14h19min de 2 de Setembro de 2008 (UTC)

  • essa "índia" da foto é do norte do maranhão e leste da amazonia oriental/leste do PA, região de forte miscigenação entre mongoloides e negroides..devia contar como cafuza/zamba e não como "índia" pura..

Fonte[editar código-fonte]

afro-brasileiro: etnia, identidade, religião-por Reginaldo Prandi JMGM (discussão) 04h40min de 26 de maio de 2013 (UTC)Responder

congo não é beringia a zona alogena omite que a terceira colonia japa foi na amazonia pará pra dizer que só foram pra la

População indígena[editar código-fonte]

Aonde estão as referências para esta secção? É que quase nada bate certo com a grande maioria dos livros que eu li sobre o assunto (textos do António Oliveira Marques, Penguim History of Latin America de Edwin Williamson e American Genocide David Stannard). Aqui ficam algumas das inconsistências que encontrei:


"O desaparecimento da população nativa brasileira se deve principalmente a quatro fatores: a dizimação promovida pelos colonizadores, as doenças europeias que se espalharam como epidemias, a miscigenação racial e, principalmente, a perda dos valores e da identidade indígenas ao longo dos séculos."

A maior parte da população autóctone desapareceu nos primeiros 50 anos de colonização, prevendo os historiadores acima citados que entre 80 a 90% da população foi dizimada no intervalo de tempo citado. Aliás, estes relatos são bastantes moderados, e contrastam com zonas inglesas ou espanholas em que as cifras chegaram aos 100% em menos de 20 anos, por isso na melhor das hipóteses parecem-me estimativas conservadoras. Também o número de habitantes me parece muito sub-avaliado: embora haja bem menos dados relativos ao Brasil do que a outros lugares da América, Stannard cita autores do séc. XVI que o referem como uma das zonas mais densamente habitadas do continente (pelo menos a seguir à América Central, onde ficavam localizadas as sociedades mais complexas), e para dar um contraste, este avalia a população de São Domingos em 8 milhões de habitantes aquando da chegada dos espanhóis. Eu peço desculpa, mas claramente um artigo dum jornal não é fonte credível para um assunto de tal importância e que suscita tão apaixonadas paixões: eu não digo que os autores que cito sejam donos da verdade universal, mas têm pelo menos um manancial de pesquisa a proteger as suas opiniões. Um artigo de jornal é algo que se escreve em meia hora com pouca pesquisa. Se estou enganado, por favor justifiquem estes (muito) questionáveis pontos com fontes credíveis. E O.K., eu sou português e isto não me diz muito respeito, mas não vos parece que já era mais do que altura de acabarem com a designação de índios? O Brasil tem uma forte reputação (e, na minha opinião, merecida) de país racista, para que nada ajudou ter sido um dos últimos a abolir a escravatura, talvez já fosse tempo de abolirem termos como índios ou judiação do vosso vocabulário, digo eu. Parece-me absolutamente compreensível que a aculturação indígena seja um trauma na cultura brasileira (afinal de contas, esta, apesar de bem menos horripilante e eficiente, estendeu-se por séculos e continua a ser uma realidade nos dias de hoje), mas isso não deve apagar os fatos históricos, e parece-me que a melhor maneira de a combater é manter uma perspetiva séria e humana da história.comentário não assinado de 85.240.65.87 (discussão • contrib) --Chronus (discussão) 12h45min de 19 de maio de 2016 (UTC) (UTC)Responder

anacronismo em olinda a colonização começa antes da ba a ba antes do rj em sp o componente nativo ainda era forte mesmo na lingua em 1800 no norte nativos foram assimilados em camaras como filipe camarão convertido agassiz ja dizia no sul ainda tinha muitos nativos nas zonas de colonos tardios alemães tipo caí pos sinos etc no xix-ii ha quadros do debret mostrando indios pre cafe no vale do pb que ainda tinha dna puro

Estudo genético de 2004[editar código-fonte]

Eu removi um estudo genético de 2004, pois ele está reconhecidamente desatualizado, haja vista os avanços nessa área em tempos mais recentes. Xuxo (discussão) 00h48min de 26 de maio de 2020 (UTC)Responder

Classificação do IBGE[editar código-fonte]

Meu amigo, quem escreveu esse pedaço tava com muito rancor no coraçãozinho. Estudiosos estão ENFURECIDOS pq os movimentos negros querem reinvidicar uma ancestralidade africana? Esse pedaço todo ali podia empacotar e jogar no lixo, meu deus. 2020 galera. 109.76.156.53 (discussão) 01h38min de 21 de novembro de 2020 (UTC)Responder

Ancestralidade[editar código-fonte]

@Xuxo: o fato de o artigo concluir haver uma maior herança genética europeia ao ser usado, no texto, como prova de que a população negra não é predominante é leitura errada do artigo, WP:POV. O artigo é citado outras vezes no texto, mas naquele trecho simplesmente estava desonesto usar predominância de herança genética como auferidor de raça, pois o artigo não trata disso! MikutoH fala! 03h57min de 22 de novembro de 2020 (UTC)Responder

  • (em inglês) "The correlation between genetic ancestry and ethno-racial classification in Brazilian individuals was not the aim of this review. However, it is important to mention the recent study by Ruiz-Linares et al. (2014) that analyzed more than 7,000 individuals from Latin America including 1,594 Brazilians and showed a significant correlation between genetic ancestry and the self-perception of ancestry. Despite the correlation found, the authors suggested that some physical appearance traits and other factors, possibly non-biological factors, biased the self-perception of ancestry. Lima-Costa et al. (2015) also showed a significant correlation that is most consistent with the extremes of African proportions.". MikutoH fala! 04h28min de 22 de novembro de 2020 (UTC)Responder
@MikutoH:, não é WP:POV, mas sim uma conclusão lógica. A fonte é clara ao afirmar que a ancestralidade do brasileiro médio é 68,1% europeia, 19,6% africana subsaariana e 11,6% ameríndia. Ou seja, a ancestralidade do brasileiro médio é 80,4% "não africana" (europeia e/ou ameríndia) e 19,6% "africana subsaariana" (ou "negra", em termos fenotípicos não científicos). Acredito ser bastante óbvio que 19,6% é uma porcentagem muito menor que 80,4% ou 68,1%, não sendo necessário ter muito conhecimento de ancestralidade genética para aferir isso. Isso é matemática e proporcionalidade pura, não há nenhum segredo por trás disso. E, como você mesmo postou, o estudo genético deixou claro que foi encontrada uma correlação significativa entre a ancestralidade genética e a autopercepção da ancestralidade.

Estudos genéticos são muito mais confiáveis para aferir a origem de uma população, até porque "classificações raciais" são subjetivas, arbitrárias, não têm base científica nenhuma. Qualquer cientista sério vai dizer que raças humanas não existem. Por sua vez, estudos genéticos de ancestralidade, se forem de uma fonte confiável, não podem ser manipulados, pois mostram claramente de onde vieram os ancestrais que derem origem a uma determinada população. Isso é ciência, e contra a ciência não há nenhuma falácia que fique de pé. E a Wikipédia deve trabalhar com a ciência, e não contra ela. E esse estudo genético em particular é super completo, pois ele compilou 51 outros estudos genéticos que já foram feitos na população brasileira, de diversas fontes e em diversas regiões do país, portanto nem tem como tentar refutá-lo.

Todavia, como o estudo genético não usou a terminologia "negro", mas sim "ancestralidade africana subsaariana", vou alterar a redação daquele parágrafo, muito embora seja óbvio, para qualquer pessoa, que "ancestralidade africana subsaariana" e "negra" são sinônimos. Xuxo (discussão) 07h09min de 22 de novembro de 2020 (UTC)Responder

Artigo parcial + contestado[editar código-fonte]

  • Aviso a todos(as) interessados(as) que inseri a marcação de {{parcial}} no artigo, que comete uma série de atrocidades ao tentar colocar a genética como determinante central de raça/etnia. Não é.
  • Encontrei fontes manipuladas, especialmente o artigo no escrito por Edward Telles (do livro organizado por Evelyn, que nem atribuíam ao Telles a autoria dos trechos usados e manipulados!) – estas foram devidamente manifestadas na minha edição ao artigo.
  • Informo que antropologia, sociologia, história e direito também são ciências tanto como medicina/genética, e que nenhuma delas desmerece a importância da genética em outros vários fatores que o mapeamento genético beneficiou-nos como sociedade.
  • O artigo afirmava que a "ciência já aboliu a raça". Falso – ou se aboliram, foi exclusivamente na genética, que não dita outras ciências.
  • Por isso, convido a todos a debater para juntos reescrevermos o artigo considerando WP:PESO, WP:MARGINAL, WP:NPOV, WP:V as demais normas que vigoram neste projeto. Atenciosamente, MikutoH fala! 21h59min de 1 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
MikutoH, é sério que você está querendo colocar nesse artigo que raças humanas existem? Acredito que você deve atualizar sua biblioteca para o século XXI, porque teses, travestidas de "ciência", que propagavam que os humanos podem ser divididos em raça, fazem parte do pensamento eugenista do século XIX, que já caiu em descrédito há várias décadas. Estou escandalizado com a sua atitude.

Parece que você quer impor a sua visão de mundo neste artigo. Fez diversas marcações arbitrárias em informações com fonte, principalmente com o objetivo de desqualificar estudos genéticos e científicos sobre o conceito de raça. O conceito de raça humana já foi sim abolido pela ciência, você goste disso ou não.[1];[2];[3];[4]

Você não pode querer destruir um artigo só porque ele não se coaduna com a sua visão de mundo. Sinto muito, a Wikipédia não funciona assim. Todas as informações apresentados estão com fonte, e você está agindo de má-fé, colocando marcações arbitrárias como "[necessário esclarecer]", "[quais?]" ou "[vago]", todas em passagens que têm artigos de medicina e genéticos como fonte, com o claro objetivo de desqualificar as informações apresentadas. Ademais, você reescreveu a introdução, fazendo pesquisa inédita e um malabarismo grotesco para tentar desqualificar pesquisas científicas e tentar vender a ideia de que raças humanas existem e que isso tem alguma validade científica. Isso é falso.

Sinto muito, mas não estamos no século XIX, onde os eugenistas podiam escrever sobre raça e vender suas teses como ciência. Há décadas que cientistas e geneticistas, ao analisar o genoma humano, já mostraram que raças humanas não existem e que as diferenças fenotípicas, como cor de pele, são decorrentes meramente de adaptações evolutivas dos humanos em diferentes ambientes.[5] Essas diferenças na aparência não se traduzem em raças humanas, muito embora elas sejam usadas para justificar atrocidades e preconceitos.

E não, antropologia, sociologia, história e direito não estão no mesmo nível hierárquico de medicina/genética quando o assunto é raça humana, porque teses travestidas de "ciência" podem ser muito bem manipuladas, para vender teses anti-científicas, como fizeram os eugenistas do século XIX, ideias essas que descambaram em aberrações como o nazismo.

Sinto muito, mas você não vai usar esse artigo para desqualificar a medicina e a genética e para propagar ideias ultrapassadas e anti-científicas do século XIX aqui. Xuxo (discussão) 01h04min de 2 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

  • Caro Xuxo, peço que não me chame de "desqualificador/ultrapassado", não me acuse com disparates e mantenha o nível do debate adequado ao que se pede nas normas de conduta.
  • Citação: Xuxo escreveu: «O conceito de raça na genética foi abolido na genética», ok! Mas nós cientistas sociais ainda continuamos a utilizá-lo, bem como os cientistas nas ciências jurídicas, os historiadores, antropólogos e vários outros cientistas. Também são ciências, quer você queira, quer não, e aqui não é o espaço para contestar isso. Se os geneticistas aboliram o conceito de raça, deve-se dar o devido peso a isso, sem tratá-lo como teoria determinante da composição étnico-racial brasileiro.
  • Reforço: Se os geneticistas aboliram o conceito de raça, eles aboliram para a genética. Esclareça em Raça e genética, aqui não será uma teoria predominante. Aliás, nenhuma ciência será, pois devemos respeitar WP:NPOV.
  • Além das disciplinas acadêmicas, estamos amparados pela Constituição Federal, por convenções internacionais adotadas pelo Brasil no âmbito do direito internacional público, pelo Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010), e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
  • Citação: Xuxo escreveu: «todas em passagens que têm artigos de medicina e genéticos como fonte» Isso não é um problema! Só precisamos equilibrar todos os pontos de vistas. Inclusive, demonstrei haver fontes manipuladas e que sequer estão referenciadas adequadamente.
  • Não estou defendendo *'Citação: Xuxo escreveu: «aberrações como o nazismo», e isso é um disparate grave, desrespeito anticientífico e não de um wikipedista; e que Hitler vá para o inferno.
  • Queira, por favor, não reverter edições que eu fiz no artigo que, inclusive, consertaram algumas referências de estudos genéticos. Entenda que isso não é uma guerra e que não quero impor minha visão, apenas debater um artigo claramente parcial.
  • Reverti-te uma vez e vi que me reverteu, vou reverter mais uma pois é vandalismo remover conteúdo referenciado. É a última. Peço que não reverta-me novamente disseminando a desconfiança, pois não entrarei em WP:GE com você, mas tomarei as medidas cabíveis caso não queira dialogar sem me ofender. MikutoH fala! 01h23min de 2 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Vou ter que te reverter novamente. Como já dito, você colocou diversas marcações arbitrárias como [necessário esclarecer]", [quais?]" ou [vago], curiosamente todas em cima de informações cujas fontes são trabalhos de médicos, geneticistas e cientistas, o que me leva à conclusão de que seu objetivo é desqualificar informações médicas e genéticas. Você não explicou por que colocou essas marcações. E como você mesmo confessou em "Mas nós cientistas sociais ainda continuamos a utilizá-lo", resta óbvio que você está agindo de forma imparcial neste artigo, querendo impor a sua visão de mundo sobre ele, em detrimento dos trabalhos de cientistas e geneticistas.

Não cabe a você decidir o que fica ou que sai deste artigo. E, ao contrário do que você erroneamente afirma, a genética não é "teoria", é ciência comprovada. Termos raciais continuam sim sendo usados em trabalhos antropológicos ou históricos, muitos dos quais completamente ultrapassados e condenados como racistas e racialistas, como por exemplo as teses dos eugenistas, que de científicos não têm nada. E não, eu não estou te ofendendo, não distorça o que eu escrevi. A minha menção ao nazismo foi um exemplo de como teses antropológicas e históricas, travestidas de "ciência", podem ser usadas para fazer o mal.

Ademais, se o seu objetivo é "apenas debater um artigo claramente parcial", você deveria ter usado a página de discussão e apresentado as tais imparcialidades, coisa que você não fez até agora. Você simplesmente colocou várias marcações arbitrárias em informações com fontes fidedignas ligadas a cientistas e geneticistas, e reescreveu a introdução do artigo, fazendo menções a documentos da ONU que não têm nada a ver com este artigo, fazendo pesquisa inédita e um malabarismo absurdo para tentar desqualificar o trabalho dos geneticistas e médicos.

E, repito, em relação a "raça humana", trabalhos de cientistas e geneticistas têm sim uma hierarquia sobre trabalhos antropológicos ou históricos, porque, caso contrário, isso abriria espaço para grupos racistas usarem como fontes trabalhos de antropólogos e historiadores que usam teses ultrapassadas e racistas, com o objetivo de propagar suas ideias na Wikipédia. Existem vários trabalhos de antropólogos e historiadores muito mal intencionados e que são travestidos de "ciência", mas que de científicos não têm nada.

E não inicie uma guerra de edição, como você fez. Se seu objetivo é realmente melhorar esse artigo, use a página de discussão, apontando item por item as passagens que você acha que são problemáticas, e assim podemos discutir civilizadamente sobre o conteúdo do artigo. Agora, a sua atitude de sair fazendo marcações arbitrárias em informações com fonte, para desqualificar o trabalho de geneticistas e cientistas é intolerável. Xuxo (discussão) 02h19min de 2 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

MikutoH, estou aqui aguardando as suas justificativas para ter marcado esse artigo como "imparcial" e também as suas explicações para ter feito diversas marcações arbitrárias como "[necessário esclarecer]", "[quais?]" ou "[vago]", todas em passagens que têm artigos de medicina e genéticos como fonte. Vi que você abriu um pedido de bloqueio contra mim, mas não é assim que se resolve um conflito sobre o conteúdo do artigo. Até agora você não trouxe argumentos que justifiquem suas alterações em relação a informações com fonte no artigo. Xuxo (discussão) 03h02min de 2 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

Replicando a contestação nunca levada a sério[editar código-fonte]

Como não foi debatido o conteúdo contestado e para que não se remova a tag, replico o que escrevi em dezembro. Sim, replico, pois não foi debatido. Mas por WP:STATUSQUO não fiz as alterações mencionadas em dezembro abaixo:

  • Aviso a todos(as) interessados(as) que inseri a marcação de {{parcial}} no artigo, que comete uma série de atrocidades ao tentar colocar a genética como determinante central de raça/etnia. Não é.
  • Encontrei fontes manipuladas, especialmente o artigo no escrito por Edward Telles (do livro organizado por Evelyn, que nem atribuíam ao Telles a autoria dos trechos usados e manipulados!) – estas foram devidamente manifestadas na minha edição ao artigo.
  • Informo que antropologia, sociologia, história e direito também são ciências tanto como medicina/genética, e que nenhuma delas desmerece a importância da genética em outros vários fatores que o mapeamento genético beneficiou-nos como sociedade.
  • O artigo afirmava que a "ciência já aboliu a raça". Falso – ou se aboliram, foi exclusivamente na genética, que não dita outras ciências. * Por isso, convido a todos a debater para juntos reescrevermos o artigo considerando WP:PESO, WP:MARGINAL, WP:NPOV, WP:V as demais normas que vigoram neste projeto. Atenciosamente, MikutoH fala! 21h59min de 1 de dezembro de 2020 (UTC)

Em Raça e genética não há muito, mas recomendo en:Race and genetics, sua versão em inglês, para que se veja melhor o que há aqui. MikutoH fala! 03h23min de 14 de março de 2021 (UTC)Responder

O que você escreveu não corresponde à verdade. Não é apenas a área da genética que concluiu que a espécie humana não se subdivide em diferentes raças, como ocorre em outras espécies de animais. Isso já é um consenso em várias outras áreas. Na área da antropologia, por exemplo, em 1994, a Associação Antropológica Americana se distanciou desse conceito obsoleto e demonstrou sua falta de embasamento científico. Em 2018, a Associação Nacional de Antropologia Italiana também condenou o uso do conceito de raça. Em 2019, a Associação Americana de Antropólogos Físicos declarou:

Existem milhares de trabalhos de antropólogos de diversas nacionalidades que condenam claramente a cientificidade do conceito de raça. Na área da filosofia política, já se manifestou contra o conceito de raça Norberto Bobbio (BOBBIO, Norberto et all. Dicionário de Política). Na área da sociologia, Ann Morning, em "Everyone Knows It's a Social Construct": Contemporary Science and the Nature of Race", entrevistou 40 antropólogos e biólogos de universidades estadunidenses e afirmou haver um consenso de que raça é uma construção social, sem bases científicas: "A ideia de que raça é uma construção social tornou-se um princípio básico da literatura sociológica, uma reinvindicação que é central a qualquer abordagem de raça atualmente".

Como se vê, e ao contrário do que você afirmou (e sem apresentar fontes), não é apenas a área da genética que afirma que o conceito de raça humana é infundado. Ademais, a sua intervenção neste artigo, além de ser inadequada por tentar trazer uma visão velha e obsoleta de raça, foi feita com base em pesquisa inédita. Você jogou um monte de tratados da ONU e leis do Congresso brasileiro e fez pesquisa inédita, colocando a sua interpretação sobre essas normas, o que não é permitido na Wikipédia. Sem mencionar os evidentes erros de português contidos no que você escreveu. Xuxo (discussão) 16h31min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder

@Xuxo: Citação: Xuxo escreveu: «[...] a Associação Antropológica Americana se distanciou desse conceito obsoleto e demonstrou sua falta de embasamento científico», sim, e complementando, ela declarou:
"Given what we know about the capacity of normal humans to achieve and function within any culture, we conclude that present-day inequalities between so-called "racial" groups are not consequences of their biological inheritance but products of historical and contemporary social, economic, educational, and political circumstances."
Esse artigo prioriza a genética como definidor de "raça", não tem nada a ver com a AAA!
E a ANPIA também vai no mesmo modelo:
"Gli antropologi (biologici e culturali) condannano, pertanto, qualsiasi uso strumentale di categorie che sono al tempo stesso prive di fondatezza dal punto di vista genetico e potenzialmente discriminatorie, quali le “razze umane” o le “culture essenzializzate” (ovvero intese come unità definite e rigide), nel discorso scientifico, in quello pubblico e nelle pratiche sociali." [Os antropólogos (biológicos e culturais), portanto, condenam qualquer uso instrumental de categorias que são ao mesmo tempo infundadas do ponto de vista genético e potencialmente discriminatórias, como "raças humanas" ou "culturas essencializadas" (ou seja, definidas e rígidas), no âmbito científico discurso, no discurso público e nas práticas sociais.]
O que estava sendo condenado era o racismo científico, de nenhum modo essas instituições deram o "aval" de que o conceito genético de raça era "superior" aos demais, como está aqui no artigo. Hoje temos o geneticismo racista. Veja, en:Race and genetics#Objections to racial naturalism, pois nada do que você falou procede. MikutoH fala! 16h47min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder
Além disso, o artigo trata de etnias. O viés geneticista é simplesmente parcial aqui a partir do momento que sai de sua esfera para interferir noutras, não há dúvidas quanto a isso. MikutoH fala! 16h54min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder
Você não pode ficar mudando seu discurso a cada minuto. Primeiramente, você veio com a informação de que apenas a genética aboliu o conceito de raça (sem apresentar fontes disso). Eu mostrei que isso é uma inverdade, haja vista que vários antropólogos, sociólogos ou filósofos ao redor do mundo também condenam o seu uso. Agora você vem com a conversa de que o que "estava sendo condenado era o racismo científico" (também sem apresentar fontes disso). Não é verdade também, porque as fontes que eu trouxe não falam isso. A Associação Antropológica Americana, a Associação Americana de Antropólogos Físicos, a Associação Nacional de Antropologia Italiana e o estudo da Ann Morning são claros ao condenar o conceito de raça lato sensu e ao afirmar que raça é uma construção social, sem bases científicas. A Associação Nacional de Antropologia Italiana ainda condena seu uso no discurso científico, público e nas práticas sociais. Em nenhum momento há qualquer menção de que essa condenação se limita exclusivamente ao "racismo científico". Essa informação você está tirando da sua cabeça.
Ademais, a sua fala de que "Esse artigo prioriza a genética como definidor de "raça" é uma opinião pessoal sua e que também não corresponde à verdade, haja vista que mais da metade deste artigo tem como fontes um estudo do IBGE e livros de antropologia. Ademais, o que os geneticistas falam é basicamente a mesma coisa que a maioria dos antropólogos falam - que raça não tem base científica e que é uma construção social. Se te incomoda tanto o fato de ser um geneticista falando isso, eu posso trazer um milhão de fontes de antropólogos falando a mesma coisa. O que não faltam são trabalhos antropológicos nesse mesmo sentido.
E não adianta ficar mandando a gente ler a Wikipédia em inglês. Nós estamos no Brasil. Você não trouxe até agora nenhuma fonte fidedigna que afirme que a espécie humana pode ser dividida em raças, de modo científico (estou falando de fonte fidedigna, e não de fonte carcomida e ultrapassada). Xuxo (discussão) 20h44min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder
@Xuxo:, sem arrodeios: podemos abolir a raça sim e eu não discordei de você nisso, porém o viés geneticista desse artigo não faz a abolição da raça como quer sugerir e isso é óbvio, apenas utiliza do naturalismo racial para definir que não há mais raça, mas "pessoas compostas por x genes de x região", o que é incapaz por si só de definir etnia ou composição étnica. Ok, abolindo a raça, vamos abolir essa ingerência geneticista aqui imposta tão explicitamente, ainda mandando links de institutos de antropologia renomados como se de fato a raça tivesse sido abolida para dar dominância aos estudos de genética? Abolimos a raça, pronto, vamos respeitar WP:PESO e explicar que para cada ciência essa abolição se deu de um modo! MikutoH fala! 20h54min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder
As fontes estão aqui: 59921834], edição que reverteu. Se não lembra, não somente trouxe fontes como mostrei a manipulação de algumas destas. Está tudo no histórico e na discussão acima, caso queira fontes, mas falar que eu "não trouxe" não condiz. MikutoH fala! 20h59min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder
Como eu já afirmei, mais da metade deste artigo tem como fontes um trabalho do IBGE e livros de antropologia. Portanto, o tal "viés geneticista" que você afirma ter não fica em pé. Ademais, em relação à sua informação de que "(...) para cada ciência essa abolição se deu de um modo", eu nunca ouvi falar nisso. Pelo contrário, eu já li que foi a genética que descobriu que a espécie humana não se divide em raças e isso foi acompanhado pelas ciências humanas. Cabe a você, portanto, trazer uma fonte fidedigna que comprove que essa "descoberta" ocorreu de forma independente, para que possamos analisar.
E você realmente não trouxe fonte nenhuma. A sua intervenção no artigo se resumiu a jogar tratados da ONU, sendo um da década de 70, e lei do Congresso brasileiro (que definitivamente não é o ambiente competente para fazer definições de raça - instituição política não é instituição científica). Além disso, você fez uma interpretação pessoal dessas normas, porquanto, ao abrir as fontes, percebe-se que elas não falam nada do que foi escrito (pesquisa inédita). Não cabe ao editor da Wikipédia fazer interpretações de lei. Sem mencionar as marcações de "tag" infundadas que você fez em cima das informações de origem genética.
E em relação à "manipulação de fontes", você precisa trazer os trechos específicos de onde você tirou essa conclusão, haja vista que fica difícil a gente analisar com base em informação tão genérica. Xuxo (discussão) 21h21min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder
@Xuxo: Então a genética inclui os estudos étnicos de antropologia? Claro que há diferenças, você disse que a AAA aboliu a raça, mas esqueceu de dizer que foi no sentido da citação que eu trouxe: concluímos que "as desigualdades atuais entre os chamados grupos "raciais" não são consequências de sua herança biológica, mas produtos de circunstâncias sociais, econômicas, educacionais e políticas históricas e contemporâneas. A sério que quer que eu acredite que " eu já li que foi a genética que descobriu que a espécie humana não se divide em raças e isso foi acompanhado pelas ciências humanas" ... ? Está abolindo a raça para adotar o naturalismo racial e determinismo genético, não force respaldo disso em antropologia. Se não há tentativa de ceder nem um pouco, que fique a marca parcial para sempre. MikutoH fala! 21h34min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder
Citação: Xuxo escreveu: «E em relação à "manipulação de fontes", você precisa trazer os trechos específicos de onde você tirou essa conclusão, haja vista que fica difícil a gente analisar com base em informação tão genérica.» Pois Citação: Eu escrevi: «Encontrei fontes manipuladas, especialmente o artigo no escrito por Edward Telles (do livro organizado por Evelyn, que nem atribuíam ao Telles a autoria dos trechos usados e manipulados!) MikutoH fala! 21h59min de 1 de dezembro de 2020 (UTC)'». MikutoH fala! 21h37min de 17 de março de 2021 (UTC)Responder
Comentário Não acompanhei a discussão toda, mas entendo que hoje em dia não se fala mais em "raça" nesse contexto. --Bageense(fala) 22h42min de 9 de abril de 2021 (UTC)Responder
Isso foi acordado acima, quando falei que poderíamos abolir a raça e apresentei os pontos de cada uma das grandes áreas que compõem o estudo étnico da população brasileira. Não era isso que estava em questão, nem foi por isso a tag parcial. Os pontos que apresentei não foram respondidos, mas se não são indicadores genéticos que definem a ancestralidade e ETNIA do povo brasileiro, nem de qualquer povo, afinal a genética não reina sobre a etnia, não é esse artigo que irá deslegitimar áreas múltiplas de estudos, cada uma abolindo raça a seu modo, para impor esse geneticismo barato como superior a todos os outros estudiosos que se dedicam sobre o tema. Já defendi um consenso que desse peso igual a todos eles e apontei várias incoerências.
Genética fala de herança genética, não de ancestralidade, não de herança cultura.l Genética não é fator determinantes sobre etnias, ricas em costumes e valores culturais próprios que também são ÉTNICOS. Triste que temos aqui geneticistas com artigos ótimos que não atropelam antropólogos e os demais com esse elitismo barato que foi imposto na escrita do artigo.
O Brasil não é predominante branco, só ficará sendo para esse artigo. O Brasil não é predominante branco, etnicamente! O Brasil não é predominantemente branco, geneticamente, como traz a principal metanálise de geneticistas lá do artigo.
Por mim que movam para Composição genética do Brasil. MikutoH fala! 23h36min de 9 de abril de 2021 (UTC)Responder