Teresita Gómez

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Teresita Gómez
Teresita Gómez
Nome completo María Teresa Gómez Arteaga
Outros nomes
  • Teresa Gómez
  • Teresita Gómez
Nascimento 9 de maio de 1943
Medellín, Colômbia
Nacionalidade colombiana
Progenitores Mãe: Maria Teresa Gómez
Pai: Valerio Gómez
Filho(a)(s) 3, incluindo Adriana, Mirabay e Vladimir
Ocupação
Período de atividade 1952 — presente
Carreira musical
Gênero(s)
Instrumento(s)

María Teresa Gómez Arteaga (Medellín, 9 de maio de 1943), mais conhecida pelo seu nome artístico, Teresita Gómez, é uma pianista e professora colombiana. Considerada uma das mais reconhecidas pianistas da Colômbia.[1]

Juventude[editar | editar código-fonte]

María Teresa Gómez Arteaga nasceu em Medellín. Sua mãe biológica, Maria Cristina González, uma mulher afrodescendente, com 18 anos deixou ela aos cuidados dos médicos do hospital onde foi dada à luz. Oito meses mais tarde, foi adotada por uma família de classe média originária de Marinilla, Valerio Gómez e María Teresa Arteaga, quem batizaram como Maria Teresa Gómez e se tornaram os pais dela.[2] Teresita cresceu em um ambiente cheio de música, seu pai trabalhava como zelador no Palácio de Bellas Artes de Medellín, o que fazia possível que a família morara perto de aulas cheias de instrumentos musicais e estudantes praticando permanentemente.[1]

Com apenas 4 anos, Gómez já tocava piano que só conseguiu aprender quando escutava aos professores tocando o instrumento durante o dia. Ela memorizou as melodias e praticava nas noites quando ninguém estivesse na escola.[1] Um dia foi descoberta pela professora de piano Marta Agudelo de Maya e começou aulas formais de piano com ela e também pianista Anna María Penella em Medellín. Aos 10 anos, Teresita realiza seu primeiro concerto solo.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Em 1959 inicia estudos na Universidade de Antioquia e a Universidade Nacional da Colômbia como mestre em música até sua graduação summa cum laude em 1966 como pianista. Entre 1971 e 1972 fez parte de Ópera de Medellín e 1975 a 1981 na Ópera da Colômbia.[3]

Na década dos oitenta, Gómez foi retenida e torturada sem provas durante vinte dias pelo governo da Colômbia após uma viagem à Cuba sub suspeita de pertencer à guerrilha M-19, nessa viagem por motivo de intercâmbio cultural teve a oportunidade de conhecer ao Pablo Milanés.[4] Logo em 1982, no governo do Belisario Betancur foi enviada para uma missão diplomática na República Democrática Alemã,[5] onde reforçou sua formação e experiências como músico compartilhando espaços com celebrados instrumentistas como Jean Pierre Rampal, Paul Tortelier e Ruggiero Ricci em diferentes cidades da Europa, especialmente Paris, Berlim, Viena e Budapeste.

De volta à Colômbia, se torna professora de piano na Universidade de Antioquia até hoje e outras instituições do país. Como músico continua sendo concertista e tocando em conjuntos com compositores colombianos na Colômbia e países da Europa. Em 2017, comemorou no Teatro Colón de Bogotá os sessenta anos de vida artística.[6] O 7 de agosto de 2022 para a posse presidencial do Gustavo Petro foi convidada para interpretar "Hacia el Calvario" do mestre também colombiano Carlos Vieco e o Noturno, Op.9 n.º 2 de Fréderic Chopin.[7]

Reconhecimentos[editar | editar código-fonte]

Como homenagem em 2005 foi entrega a condecoração Orden de Boyacá pela sua trajetória artística e aporte à cultural nacional da Colômbia. Em 2017, Gómez recebe pela Gobernação da Antioquia o reconhecimento de Juan del Corral na categoria ouro pela sua obra e representação nacional e internacional.[8]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Teresa Gómez a Colombia (RTI/Discos Orbe, 1983)
  • Teresa Gómez (Caribu Internacional, 1996)
  • Teresita Gómez (Universidad de Antioquia, 1997)
  • Para Recordar (Discos Fuentes/Universidad de Antioquia, 2000)
  • Intimo (Alcaldía de Medellín, 2006)
  • Antología I (ColMusica, 2007)
  • Trilogía (Autopublicação, 2018)

Referências

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