Tristeza do Jeca (canção)
Tristeza do Jeca é uma canção composta por Angelino de Oliveira. Foi apresentada pela primeira vez em 1918, no Clube 24 de Maio de Botucatu[1], cidade onde se estebeleceu o compositor[2]. É considerada um dos clássicos da música sertaneja brasileira[1].
Foi editada em 1922 e gravada pela primeira vez em 1924, em versão instrumental da Orquestra Brasil-América. Em 1926, o cantor Patrício Teixeira gravou a primeira versão com letra. A canção se tornaria popular em 1937, quando gravada pelo cantor Paraguassu[1].
Ganhou diversas versões ao longo dos anos, incluindo de grandes nomes da música brasileira, como Amácio Mazzaropi, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Almir Sater, Luiz Gonzaga, Nelson Ned, Tonico & Tinoco, Sérgio Reis e Zezé Di Camargo & Luciano.
No cinema
[editar | editar código-fonte]No longa-metragem Tristeza do Jeca, dirigido por Amácio Mazzaropi em 1961, o personagem Jeca Tatu interpreta a canção. Mazzaropi a teria inicialmente usado sem a autorização de Oliveira, mas, avisado por amigos, teria pagado em seguida os direitos autorais ao compositor[1].
Na literatura
[editar | editar código-fonte]Em seu livro Eu Nasci Naquela Serra, de 1996, o violeiro e escritor Paulo Freire narra, entre outras histórias, a trajetória de Angelino de Oliveira, incluindo a importância da canção na vida do compositor[3].
Referências
- ↑ a b c d «Angelino de Oliveira». Instituto Itaú Cultural. Consultado em 20 de abril de 2020
- ↑ «Angelino de Oliveira». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 31 de janeiro de 2024
- ↑ «Paulo Freire - Violeiro - Livros»