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Marcelo Rede é um especialista em estudos sobre o Antigo Oriente-Próximo e atualmente professor da Universidade de São Paulo. É graduado em História pela Universidade de São Paulo (1988), mestre em História pela Universidade Federal Fluminense (1994) e doutor (2004) em História Antiga (Assiriologia) pela Université de Paris I - Panthéon-Sorbonne. Também fez fez estudos de sumério, acadiano, arqueologia oriental e direito cuneiforme na École du Louvre e na École Pratique des Hautes Études (Paris).[1]

Carreira acadêmica[editar | editar código-fonte]

Entre 1990 e 1992, atuou como professor da Faculdade de Ciências e Letras Cruzeiro do Sul, CS, Brasil nas áreas de História Antiga e História Medieval. Após essa experiência foi, de 1992 a 2008, professor da Universidade Federal Fluminense, onde ministrou disciplinas relacionadas à História comparada das religiões na Antiguidade, História e fontes visuais, História Antiga, economias antigas e Metodologia da História, atuando tanto na Graduação quanto na Pós-graduação. Atualmente é professor da Universidade de São Paulo, na qual ministra na Graduação disciplinas obrigatórias - História Antiga I e História Antiga II - e optativas - Bíblia: História e Memória; História Visual; e História Cruzadas: Assíria e Israel; Babilônia e Judá. Na mesma universidade, atua também na Pós-graduação em História social com uma disciplina destinada ao estudo e operação da Cultura material e das fontes visuais. Em 2019, foi professor visitante da Université de Paris I - Panthéon-Sorbonne, sendo convidado da Escola Doutoral em Assiriologia - História da Mesopotâmia.

Além das atribuições de pesquisa que têm com seus orientandos, Marcelo Rede é membro colaborador estrangeiro, desde 2004, do Centre National de la Recherche Scientifique, CNRS, França[2] e coordenador do Laboratório do Antigo Oriente-Próximo, LAOP-USP, Brasil - núcleo que congrega especialistas de várias áreas (história, arqueologia, letras etc.) para criar novos quadros e gerar pesquisas acerca do Antigo Oriente-Próximo, sob ótica histórica, linguística, arqueológica ou outra[3]. Um dos grandes destaques de Marcelo Rede enquanto pesquisador foi ter realizado estágio em epigrafia cuneiforme no Museu do Louvre, entre 1999 e 2002, e publicado, a partir desses estudos, documentos inéditos do sítio arqueológico de Tell Senkereh (Larsa).[4]

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

REDE, Marcelo. Vidas Antigas. Volume 2. 1. ed. São Paulo: Intermeios, 2020. v. 1. 450p .

REDE, Marcelo. Vidas Antigas: Ensaios biográficos da Antiguidade. 1. ed. São Paulo: Intermeios, 2019. v. 1. 317p .

REDE, Marcelo. Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad - CEIA-UFF, 2007. v. 1. 316p .

REDE, Marcelo. L'Appropriation Domestique de l'Espace: La Trajectoire de la Famille Sanum. 1. ed. Lille: ANTR, 2005. v. 2. 600p .

REDE, Marcelo. A Grécia Antiga. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. v. 1. 45p .

REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 1997. v. 1. 45p .

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Marcelo Rede | História». historia.fflch.usp.br. Consultado em 25 de maio de 2021 
  2. «Centre national de la recherche scientifique». www.cnrs.fr (em francês). Consultado em 25 de maio de 2021 
  3. «Sobre o Laop | Antigo Oriente Próximo». laop.fflch.usp.br. Consultado em 25 de maio de 2021 
  4. Rede, Marcelo. «REDE, Marcelo. Documentos cuneiformes inéditos do Museu do Louvre - os arquivos da família Sanum. Classica, v. 19, n. 1, 2006, p. 126-154.» (em inglês). Consultado em 25 de maio de 2021