Usuário(a):AnaLingner/Testes/Teste3

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Willy Corrêa de Oliveira, também conhecido como Willy Corrêa (Recife, 11/02/1938 )[1] é um compositor brasileiro que tem o piano como instrumento de trabalho.[2]

"A obra musical de Willy Correia de Oliveira não é numerosa, pois tem empregado parte de seu tempo como musicólogo, jornalista e professor".[3]

Após bastante tempo sem compor, já depois dos quarenta anos, Willy passou a "... tentar expressar uma arte que refletisse seu pensamento voltado para o bem da classe operária. Rompeu com a "vanguarda burguesa", enfrentou censuras de colegas e amigos, mas passou a compor música de grande simplicidade para o povo, dentro do sistema tonal."[4]

"piano, o instrumento de trabalho do compositor" (p. 11 apresentação obra edusp)

1955 a 1959 - Composição de suas primeiras peças.[1]

Em suas composições sobressai a "[...] grande intimidade com o piano, explorando relações estruturais e semânticas ora intrincadas ora leves e flexíveis, sempre com forte lirismo e clareza na articulação do discurso"[2]

"um de nossos principais compositores"[2]

"não é de hoje: na verdade, desde os anos 60 o nome de Willy Corrêa de Oliveira é imprescindível quando se fala das vanguardas do Brasil" (ABERTURA obra edusp ATRIBUIR AOS ORGANIZADORES - Thiago Cury, Marcus Siqueira e Maurício de Bonis. p. 145)[5]


Ana vc viu essa fonte:? https://musicabrasilis.org.br/compositores/willy-correa-de-oliveira Ela tem um resumo que acho legal para nos ajudar a estruturar o texto: Iniciou sua carreira artística com composições de tendência neofolclorista. No início dos anos 1960 frequentou laboratórios de música eletroacústica na Europa. Em São Paulo, participou da articulação do Grupo Música Nova e, com Gilberto Mendes, criou em 1963 o Festival Música Nova, o qual vem sendo realizado anualmente até hoje.

INFLUENCIAS/RELACOES Decio Pignarati, Haroldo de Campos, Augusto de Campos, - poesia / Gilberto Mendes https://musicabrasilis.org.br/compositores/willy-correa-de-oliveira TENTE ACHAR MAIS DADOS

"A erudição de Willy Corrêa de Oliveira passeia pela música contemporânea. Foi neofolclorista, estudou música eletroacústica da Europa e os Cursos de Férias de Darmstadt (Alemanha), foi um dos articuladores do Grupo Música Nova (1963, São Paulo). Foi um dos criadores do Festival Música Nova que ocorre anualmente (sempre em agosto/setembro) em Santos e São Paulo. Mais tarde, afastou-se da chamada “vanguarda” e atuou em grupos musicais de trabalhadores e sindicatos. Prosa Poesia e Arte o homenageia e reproduz sua entrevista ao programa Provocações, de Antônio Abujamra (TV Cultura), e reproduz algumas de suas peças musicais. A começar pelo hino ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)." https://vermelho.org.br/2016/02/12/as-provocacoes-de-willy-correa-de-oliveira/ ESSE TRECHO É UM NORTE PRA DEPOIS PREENCHER A INTRODUCAO

cITACOES COMO EDUSP NOS TRECHOS ABAIXO REFEREM -SE A OBRA PUBLICADA PELA EDUSP E INTITULADA PECAS PARA PIANO , AUTORIA WILLY CORREA (LOCALIZACAO NA BIB. ECA E11098)[6]


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Trajetória[editar | editar código-fonte]

Nascido no Recife em 11 de fevereiro de 1938, Willy Corrêa de Oliveira teve aulas particulares de piano (https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa560525/willy-correa-de-oliveira) e, ainda adolescente, compôs sua primeira peça musical para piano, Noite de vigília, escrita no último dia de 1951. (tese Willy v. 2. pg.1 - acervo biblioteca eca) [6].

Na década de 1950 (v. 2 tese Willy pg. 4- não especifica o ano, mas ele narra já estar no rio em alguma data que seria entre 1953 ou 1955. enciclopédia IC também cita) mudou-se com a família para o Rio de Janeiro e logo após sua chegada compôs Salutaris, obra de relativo sucesso que contribuiu para que o compositor transitasse pelo meio musical (v. 2 tese willy, pg 2). Com o piano como seu instrumento de trabalho (p. 11 apresentação obra edusp), ainda na década de 1950, Willy Côrrea de Oliveira passou a compor obras marcadas por um nacionalismo alinhado às evidências modais da região nordeste brasileira[6], influenciado por músicas do folclore que escutava em sua infância no Recife.[6]

Em 1958, mudou-se para Santos (SP), momento em que se aproximou do compositor Gilberto Mendes e de poetas concretistas como Décio Pignatari, Augusto de Campos e Haroldo de Campos (" https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa560525/willy-correa-de-oliveira), estabelecendo parcerias e relações que repercutiram em suas obras ( p. 368 https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/189994/179453). Um movimento, composta em 1962 por Willy Corrêa de Oliveira, é obra representativa dessa influência e foi construída a partir de poema concreto homônimo, escrito por Décio Pignatari em 1956. Em A arte no horizonte do provável (1969), Haroldo de Campos indica esta como uma composição musical que utilizou poemas concretos. (p. 386 https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/189994/179453)

Entre fins de 1950 e 1961[1][6], teve aulas de composição com Olivier Toni, regente e compositor que, segundo Willy Corrêa de Oliveira afirma,

me converteu - cabalmente - à nova escrita dos autores seriais.[6]

Em 1961, em parceria com Gilberto Mendes e Klaus Dieter Wolff - todos membros da recém-fundada Sociedade Ars Viva -, criou o coral Madrigal Ars Viva que desenvolveu trabalho pioneiro na música coral brasileira ao estrear as primeiras peças aleatórias e microtonais compostas no Brasil. [7] O coral apresentou-se em diversos países ao longo dos anos 1970, contribuindo para o intercâmbio e a valorização da música latino-americana.[7]

[AVALIAR SE ENCAIXA ACIMA P/ LILIAN] O Madrigal Ars Viva surgiu num momento em que havia no ar um desejo de resgate da música renascentista, ao mesmo tempo em que se tornava mais conhecido o Movimento Música Nova. Uma tendência logo captada pelos compositores Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira, e também das professoras Adriana Oliveira e Dulce Fonseca, do Conservatório Lavignac, de Santos.[8]

[QUESTÃO P/ ANA PAULA]29/04/1961 - Fundou o coral Madrigal Ars Viva - juntamente com Gilberto Mendes, Klaus Dieter Wolf, Adriana Oliveira e Dulce Fonseca - todos membros da recém-fundada Sociedade Ars Viva, mantenedora do coral e sediados em Santos.[9] ANA, DE ONDE O NOME DESSAS MULHERES? NAO LOCALIZEI NA FONTE. DEIXEI SEM NO TEXT

Em 1962, por iniciativa de Gilberto Mendes foi criado em Santos (SP) o Festival Música Nova, que contou com a participação de membros do Grupo Música Nova, dentre eles Willy Corrêa de Oliveira, Oliver Toni, Rogério Duprat, Damiano Cozzella e Julio Medaglia. O pioneirismo do Festival Música Nova está em constituir-se como uma mostra regular voltada exclusivamente à música de vanguarda, sendo um dos eventos mais antigos do mundo nessa esfera (https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10072007-103613/publico/TESE_TERESINHA_RODRIGUES_PRADA_SOARES.pdf p. 14).

A opção estética do Festival voltou-se aos trabalhos da Música nova, termo que delimita a arte de vanguarda no domínio da música erudita, de origem europeia, que se destacou após a Segunda Guerra Mundial. A estética da Música Nova teve ampla divulgação pelo mundo, principalmente devido aos Cursos de Verão de Darmstadt, voltados a disseminar técnicas e tendências composicionais mais em voga para compositores e estudantes. (https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10072007-103613/publico/TESE_TERESINHA_RODRIGUES_PRADA_SOARES.pdf p. 12). Em 1963,[10] Willy Corrêa de Oliveira foi um dos participantes do curso [11][12] e, depois de concluí-lo, estagiou em estúdios de música eletroacústica na Alemanha, Bélgica, Holanda e França. [13][14] Dentre suas obras que utilizam mídia eletroacústica, destacam-se Materiales (1980), para voz e conjunto de percussão com amplificação e Cinco kitschs (1967/1968), para piano e tape. [13] Além disso, com gravação e tratamento chegou a fazer no Brasil músicas para documentários, teatro e filmes publicitários. [15]


CONTINUE AQUI SAI DO FESTIVAL E DA ELETROACUSTICA - O FOCO AGORA É AVANCAR P FALAR DO GRUPO MUSICA NOVA E INSERIR OU REFORCAR O TERMO MOVIMENTO -TALVEZ COMO SUBSECAO VC FACA ISSO. E AQUI JÁ VAI P MUSICA SINDICAL



Desde 1961 até 1979, os nomes de Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira estiveram intimamente conectados, ao menos no Brasil, com a própria ideia de vanguarda musical. Ambos os compositores conseguiram se inserir no campo da música eru-dita defendendo a música nova, que se opunha radicalmente ao programa nacionalista presente no Modernismo musical de Heitor Villa-Lobos, Mário de Andrade e Camargo Guarnieri, até então hegemônico no campo da música erudita brasileira. p. 471-472 https://doi.org/10.4013/csu.2017.53.3.07

A poesia concreta de Décio Pignatari, Augusto e Haroldo de Campos também foi fundamental para a própria poética de Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira. No caso de Gilberto Mendes, sua música mais conhecida chama-se “Motet em Ré Menor” e foi composta para coro à capela tendo como base o poema “Beba Coca Cola”, de Décio Pignatari, em 1968. Outras peças de sua poética, como “Nascemorre” foi fundamentada no poema homônimo de Haroldo de Campos e estreada em 1963 pelo Madrigal Ars Viva, no II Festival Música Nova. O apoio político conferido pelos poetas concretos tam-bém foi essencial para essa vanguarda nascente e, em especial, para Willy Corrêa de Oliveira e Gilberto Mendes, que perma-neceram mais tempo na luta em prol da música de vanguar-da. Desde 1961 até 1979, os nomes de Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira estiveram intimamente conectados, ao menos no Brasil, com a própria ideia de vanguarda musical. Ambos os compositores conseguiram se inserir no campo da música eru-dita defendendo a música nova, que se opunha radicalmente ao programa nacionalista presente no Modernismo musical de Heitor Villa-Lobos, Mário de Andrade e Camargo Guarnieri, até então hegemônico no campo da música erudita brasileira. p. 471-472 https://doi.org/10.4013/csu.2017.53.3.07


[ JA USEI DE MODO PONTUAL] 1962: Obtenção - pelos governos alemão e brasileiro - de bolsa de estudos para participar dos Cursos de Férias para Novos Músicos, de Darmstadt (Darmstädter Ferienkurse - 18. Internationale Ferienkurse für Neue Musik, 14.7.-26.7.1963, ou Darmstadt International Summer Courses for New Music) no qual se inscreveu em 11.06.1962.[11][12] Tal curso começou a ser ofertado a partir de 1946, com o nome de "Summer Courses for International New Music" e sua continuação de um modo mais estruturado motivou a criação - em 1948 - Do International Music Institut Darmstadt, ou Internationales Musikinstut Darmstadt (IMD).[1] Dentre os cinco cursos de composição ofertados neste evento, Willy realizou a inscrição para os três a seguir: "Question métier - Frage Handwerk", ministrado por Henri Pousseur; Instrument und Funktion, ministrado por Luciano Berio; e "Komposition: Komplexe Formen", ministrado por Karlheinz Stockhausen.[11][12]


DECADA DE 80 O TRABALHO SINDICAL E OPERARIO - QUAIS COMPOSICOES


MUSICA SINDICAL TRABALHJO

mais tarde, afastou-se da chamada “vanguarda” e atuou em grupos musicais de trabalhadores e sindicatos. https://vermelho.org.br/2016/02/12/as-provocacoes-de-willy-correa-de-oliveira/


"Na virada de 1980, uma crise ilimitada acometeu-me: a insuportável convivência de uma convicção comunista sem a consequente feitura de uma obra comunista. Parei de escrever e de participar de "atividades musicais" correntes. Passei quase dez anos avaliando as artes produzidas nas sociedades socialistas [...] Só a partir de 1988 tornei à escrita de uma música pessoal (autoral, como se diz) sem vinculação com o movimento de luta dos trabalhadores" [16]"p. 123-124 EDUSP (TEXTO DO PRÓRIO WILLY, SÓ USAR COMO CITACAO DIRETA) ESSE TEXTO TRAGA SEM SER CITADO DIRETAMENTE. INDICAR ESSA MUDANCA DE MODO DE ATUACAO (OBSERVE QUE COINCIDE COM A ESCRITA DA MUSICA DO HINO DO MTST VEJA SE POE OS TEXTOS PROXIMOS)

!!!!!!!!!!ATÉ AQUI O TEXTO DA TRAJETÓRIA


**************



VER SE USA ISSO ACIMA DP Criado em no dia 29 de abril de 1961, o Madrigal Ars Viva apareceu num momento em que, havia no ar um desejo de resgate da música renascentista, ao mesmo tempo em que se tornava mais conhecido o Movimento Música Nova. Uma tendência logo captada pelos compositores Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira, e também das professoras Adriana Oliveira e Dulce Fonseca, do Conservatório Lavignac, de Santos.[8]


OK utilizado "Pulsão para escrever música data de 1951/1952 [...] De início sorte de escrita quase automática - relacionada com a prática do piano, ou ecos deixados por peças escutadas no rádio. Logo logo fiquei ciente do NAcionalismo Musical Brasileiro. O que se chama de folklore não era ainda folklore quando fui criança: eram (sim) manifestações populares que chegavam abertamente à cidade do Recife. Essas músicas, nasci ouvindo-as: os cantares de aboio [...], cantos de minha avó [...], lapinhas no Natal. Do material básico eu dispunha; o algo de Villa-Lobos quer me chegou foi eficiente como modelo, o gatilho. Escrevia muito [compunha]" [6]TEXTO DO PRÓPRIO WILLY, SÓ USAR COMO CITACAO DIRETA)

OK utilizado"Cerca de 1956 (ou 1955) [...] principiei a escrever, então, um nacionalismo diverso, mais conivente com as evidências modais do Nordeste [...][6](TEXTO DO PRÓPRIO WILLY, SÓ USAR COMO CITACAO DIRETA)


1962 - Segundo Gilberto Mendes, Willy Corrêa foi com ele - em meados de 1962 - juntamente com Rogério Duprat, aos cursos de férias de Darmstadt, cursos estes que teriam como intenção a divulgação da neue Musik da segunda metade do século: "Estava combinado que nos encontraríamos lá: eu, Willy Corrêa de Oliveira e Rogério Duprat, todos nós compositores ávidos de beber, na fonte original, os ensinamentos preciosos de Boulez, Stockhausen, Pousseur. Ligeti, Berio e Nono".[17]



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SUBSECAO Movimento Música Nova (?)[editar | editar código-fonte]

março de 1963: elaboração do artigo Música Nova Brasileira: Manifesto, Artigos e Notas de Rogério Duprat, Damiano Cozzella, Willy Correia de Oliveira, Gilberto Mendes, Régis Duprat, Júlio Medaglia, Sandino Hohage e Alexandre Pascoal. Publicado em junho do mesmo ano, na revista Invenção,. O Manifesto ficou conhecido como Manifesto Música Nova[18], ou Manifesto de 1963.[19] importanteANA NO MUSICA BRASILIS CONSTA COMO MANIFESTO MUSICA VIVA . VC VIU EM ALGUMA FONTE DESSE JEITO?


REF DO TEXTO ABAIXO https://www.unicamp.br/unicamp/ju/690/eletroacustica-vanguardista

Fundado em 1961 pelos compositores Gilberto Mendes, Willy Corrêa de Oliveira, Rogério Duprat e Damiano Cozzella, o grupo Música Nova trouxe a vanguarda da música erudita para o Brasil. No livro Grupo Música Nova e a Música Eletroacústica (Editora da Unicamp), Denise Garcia, coordenadora de pesquisa do Instituto de Artes (IA) da Universidade, resgata, contextualiza, analisa e atualiza o legado desses criadores que, influenciados pelo experimentalismo europeu e pela poesia concreta paulistana, renovaram uma linguagem e disseminaram a música eletroacústica no país.

Voltado para músicos, o livro é resultado de 17 anos de uma pesquisa realizada por Garcia com vistas à produção da tese de livre-docência que defendeu no IA em 2021. O livro reúne obras de todos os integrantes do Música Nova. E inclui, ainda, um trabalho inédito de atualização para mídia eletroacústica de obras desses compositores, trabalho esse financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e no qual peças, que haviam sido escritas originalmente para serem executadas com toca-discos, gravadores de rolo e outros aparelhos obsoletos, foram adaptadas para o computador. “Atualizar permite que grupos corais possam dar vida a esse repertório. Sem intérprete, a música não existe”, explica a pesquisadora.


A data de início do movimento música nova no Brasil remete ao ano de 1961, quando houve o primeiro concerto que reuniu peças de compositores das vanguardas europeia e estadunidense ao lado de quatro estreantes no campo musical brasileiro, mas que já dialogavam com a neue musik europeia e com a proposta de John Cage de inovação musical. Eram eles: Gilberto Mendes, Willy Corrêa de Oliveira, Rogério Duprat e Damiano Cozzela. Esse concerto foi executado pela Orquestra de Câmara de São Paulo sob a regência de Oliver Toni, durante o I Festival de Música de Vanguarda, em colaboração com a VI Bienal de Arte de São Paulo. Foi nessa época que a música feita por Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira, que moravam na cidade de Santos, conseguiu efetivamente subir a serra e ganhou a atenção de críticos e estetas paulistanos. Entre os maiores entusiastas da música destes dois compositores estão Patrícia Galvão, ou Pagu, e os poetas concretos Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos.

Trilhando um caminho já parcialmente percorrido por H.J. Koellreutter no Brasil dezessete anos antes, os novos compositores paulistas lutavam a favor da internacionalização das propostas estético-musicais, até então estreitamente ligadas aos projetos de construção da nação brasileira e a vertentes distintas do chamado nacionalismo musical, reinantes em terras tupiniquins. Esses quatro compositores brasileiros - Gilberto Mendes, Willy Corrêa de Oliveira, Rogério Duprat e Damiano Cozzela - inspiraram-se especialmente nos compositores da Segunda Escola de Viena e em suas propostas inovadoras (sobretudo no que diz respeito à poética musical, além das leituras contemporâneas de Stockhausen e Pierre Boulez acerca da própria concepção de serialismo musical com que tiveram contato a partir do início dos anos 1960). (P. 469-470 https://doi.org/10.4013/csu.2017.53.3.07 )

REFERENCIA PARA TRECHO ABAIXO [20]

"E foi justamente deste meio, – entre a música e a poesia – e sob a influência das

figuras, citadas acima, que surgiu o Grupo Música Nova.

Dando início a suas atividades no ano de 1961, o Grupo Música Nova, formado por

Willy Corrêa de Oliveira, Gilberto Mendes, Rogério Duprat e Damiano Cozzella, surgiu após

a VI Bienal de Arte de São Paulo, evento no qual foram executadas, no mesmo concerto, pela

Orquestra de Câmara de São Paulo 55, peças dos quatro compositores – todas de caráter serialdodecafônico56. Este também foi o momento em que puderam perceber o quanto em comum

tinham os seus trabalhos, nos quais procuravam colocar a arte musical brasileira numa

situação condizente com o seu período histórico. José Maria Neves descreveu esta fase do

grupo da seguinte maneira:

A primeira tendência dos membros do Música Nova foi o serialismo, ao

participarem de cursos e festivais em Darmstadt, em Donaueschingen, em Paris ou

em Madri, os compositores do grupo estabeleceram contato com algumas das figuras

dominantes da nova música dos anos 1950, e acabaram por aderir ao movimento

serialista. Nessa época, Rogério Duprat compôs seu Concertino para trompete, oboé

e cordas (1958) e Gilberto Mendes, seu Ricercare para dois trompetes e cordas,

ambos de acordo com as normas do serialismo. (NEVES, 2008:254)

Sendo assim, valendo-se de um conjunto de ideias em comum, estes compositores

uniram-se sob o nome de Música Nova, trazendo como proposta a adequação da música

brasileira ao mundo contemporâneo e tendo na utilização do serialismo – técnica que

ressurgia no pós-guerra – seu ponto de partida. (ZERON, 1991)"


POESIA CONCRETA - ESSA SEÇÃO ESTÁ AQUI SÓ PRA ORIENTAR A ORGANIZAÇÃO DA COLETA DE INFORMAÇÕES. DEPOIS IREMOS RETIRAR ISSO. AQUI É PARA INSERIR TRECHOS QUE VINCULEM ELE A POESIA CONCRETA.

https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/189994/179453

Em  junho  de  2017  a  partitura  de Antinomies  ,  de  Rogério  Duprat  (1932 –2006), foi executada pela primeira vez. Duprat escreveu Antinomies em 1962, porém a  perdeu em  um metrô europeu naquele mesmo  ano.(GAÚNA, 2001,  p.  52). A  peça foi reescrita e editada pela Pan-American Unionem 1966, mas permaneceu esquecida até  2013,  quando  foi localizada pelo  percussionista  Ricardo  Stuani  no  acervo  da família Duprat.(STUANI, 2015). Este  texto  faz um  recorte  do  período  em  que Antinomies  foi  escrita originalmente,  às  vésperas  da  viagem  de  Rogério  Duprat,  Willy  Corrêa  de  Oliveira, Gilberto Mendes e Júlio Medaglia a Darmstadt, em 1962. Evidencia-se, neste recorte, a  influência  recíproca que esses  compositores  e  os  escritores  ligados ao  Movimento de  Poesia  Concreta  mantiveram desde  meados  da  década  de  1950  e  como  essas influências  repercutiram  em  suas  obras, estabeleceram parcerias  e fundamentaram publicações. Além da criação de novas formas poéticas, os escritores ligados ao grupo Noigandres e à revista Invenção ampliaram o panorama artístico brasileiro com a tradução, crítica e revisão teórica das mais importantes produções das vanguardas internacionais

A poesia concreta de Décio Pignatari, Augusto e Haroldo de Campos também foi fundamental para a própria poética de Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira. No caso de Gilberto Mendes, sua música mais conhecida chama-se “Motet em Ré Menor” e foi composta para coro à capela tendo como base o poema “Beba Coca Cola”, de Décio Pignatari, em 1968. Outras peças de sua poética, como “Nascemorre” foi fundamentada no poema homônimo de Haroldo de Campos e estreada em 1963 pelo Madrigal Ars Viva, no II Festival Música Nova. O apoio político conferido pelos poetas concretos tam-bém foi essencial para essa vanguarda nascente e, em especial, para Willy Corrêa de Oliveira e Gilberto Mendes, que perma-neceram mais tempo na luta em prol da música de vanguar-da. Desde 1961 até 1979, os nomes de Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira estiveram intimamente conectados, ao menos no Brasil, com a própria ideia de vanguarda musical. Ambos os compositores conseguiram se inserir no campo da música eru-dita defendendo a música nova, que se opunha radicalmente ao programa nacionalista presente no Modernismo musical de Heitor Villa-Lobos, Mário de Andrade e Camargo Guarnieri, até então hegemônico no campo da música erudita brasileira. p. 471-472 https://doi.org/10.4013/csu.2017.53.3.07

SUBSECAO Docência na Educação Superior[editar | editar código-fonte]

1970 - começa a lecionar - no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - disciplinas como composição, linguagem e estruturação musicais. https://mst.org.br/2015/06/11/sem-terra-homenageiam-willy-correa-compositor-que-musicou-o-hino-do-mst/

COMeca a lecionar a convite de Olivier Toni https://musicabrasilis.org.br/compositores/willy-correa-de-oliveira

aposentado da usp em XXXXx

Composição musical / Obra musical / Escrita musical(?)[editar | editar código-fonte]

VER SE É RELEVANTE UMA SUBSECAO "Características de sua composição" AQUI O FOCO É DESTACAR COMO É SUA COMPOSICAO/ESCRITA

"sua grafia musical não é apenas clara, mas também de grande beleza visual. Sua eficiência é atestada pelo fato de várias de suas obras terem sido editadas pelo facsímile de seus manuscritos [para compor a obra publicada pela edusp]" p. 119 EDUSP

"pensamento gráfico contido nos manuscritos" p. 119 EDUSP

A escrita musical de Willy Corrêa de Oliveira nasce de um agudo senso visual aliado a um apurado critério de codificação de idéias, fruto do amadurecimento de um compositor que vivenciou como línguas maternas diferentes idiomas musicais, encarnando-os tanto a partir da criação em cada vernáculo, como a partir de aprofundadas análises, compreendendo portanto a estreita relação entre a natureza de cada ideia e sua tradução em um código adequado" p. 119EDUSP

"clareza na articulação de seu discurso musical" p. 121 EDUSP

destacar algumas e nisso vc vai discorrer sobre os traços das composições nesse sentido o texto não ser´pa no sentido de listar, mas de abordar as composicoes do willy


1979 - É assassinado Santo Dias, metalúrgico assassinado pela Polícia Militar em 1979 durante um piquete em São Paulo. Em homenagem a este trabalhador, Willy Corrêa cria um disco intitulado "Santo Dias".

https://mst.org.br/2015/06/11/sem-terra-homenageiam-willy-correa-compositor-que-musicou-o-hino-do-mst/

1979 - https://mst.org.br/2015/06/11/sem-terra-homenageiam-willy-correa-compositor-que-musicou-o-hino-do-mst/

1988 - Musicou, em 1988, o Hino do MST (Hino do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), com letra de Ademar Bogo (escrita em 1987) https://mst.org.br/2009/07/06/nosso-hino/ https://mst.org.br/2015/06/11/sem-terra-homenageiam-willy-correa-compositor-que-musicou-o-hino-do-mst/

2005 - Orquestra Sinfônica Nacional, em parceria com o Ministério da Educação, lança o projeto - iniciado em 2005 na UFF - intitulado "Música Brasileira no Tempo". Neste projeto consta uma biografia de Willy Corrêa.

http://www.noticias.uff.br/noticias/2006/12/cd-osn.php


5/06/2015 - Homenageado na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), escola do MST inaugurada a 23 de janeiro de 2005, localizada em Guararema, São Paulo. https://mst.org.br/2015/06/11/sem-terra-homenageiam-willy-correa-compositor-que-musicou-o-hino-do-mst/ https://mst.org.br/2020/01/24/conheca-a-escola-nacional-florestan-fernandes-ha-15-anos-formando-militantes/


"A erudição de Willy Corrêa de Oliveira passeia pela música contemporânea. Foi neofolclorista, estudou música eletroacústica da Europa e os Cursos de Férias de Darmstadt (Alemanha), foi um dos articuladores do Grupo Música Nova (1963, São Paulo). Foi um dos criadores do Festival Música Nova que ocorre anualmente (sempre em agosto/setembro) em Santos e São Paulo. Mais tarde, afastou-se da chamada “vanguarda” e atuou em grupos musicais de trabalhadores e sindicatos. Prosa Poesia e Arte o homenageia e reproduz sua entrevista ao programa Provocações, de Antônio Abujamra (TV Cultura), e reproduz algumas de suas peças musicais. A começar pelo hino ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)." https://vermelho.org.br/2016/02/12/as-provocacoes-de-willy-correa-de-oliveira/ ESSE TRECHO É UM NORTE PRA DEPOIS PREENCHER A INTRODUCAO

Obras publicadas

A seguir, algumas obras de sua autoria:

Artigos:

COZZELLA, D. et al. Pronunciamiento de los nuevos músicos brasileños. Revista musical chilena, [s. l.], v. 17, n. 86, p. 30–32, 1963. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A860061&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


OLIVEIRA, W. C. de. A criação musical vista em si mesma e em termos de seu criador. Art: Revista da Escola de Música e Artes Cênicas da UFBA, [s. l.], n. 19, p. 55–58, 1992. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A62173&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


OLIVEIRA, W. C. de. Análise composicional. Art: Revista da Escola de Música e Artes Cênicas da UFBA, [s. l.], n. 20, p. 59–63, 1992. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A48116&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


OLIVEIRA, W. C. de. Com Villa-Lobos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP), 2009. ISBN 85-314-1199-8. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A762165&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


COMPOSIÇÕES PARA O TEATRO

1961 -

Bibliografia:


Oliveira, Willy Corrêa de  Cinco advertências sobre a voragem --  São Paulo : Luzes no asfalto, 2010.

  219 p.  [ECA] 780.15 O48c



Gravações:



Partituras:


Prêmios e honrarias[editar | editar código-fonte]

Referências: ANA, SAO REFERENCIAS NAO UTILIZADAS?!

ESSA TESE DO DE BONIS PODERIA TER ALGO INTERESSANTE PARA COLOCARMOS NA SEÇÃO 'CRITICA MUSICAL' . O CATALOGO DE OBRAS DELE PRECISA SER CITADO.

A odisséia musical de Gilberto Mendes [vídeo] / direção Carlos de Moura Ribeiro Mendes --  Brasil : Berço esplêndido [produção], 2005 S.l. : Lua [distribuição], 2006.  1 DVD (115 min).; col. : NTSC  [ECA] DVD0805 (SMM)


ABBATE, L. Willy Corrêa de Oliveira: Composizione, impegno, un punto di vista brasiliano. Musica/realtà: Rivista quadrimestrale, [s. l.], v. 35, n. 105, 2014. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A902331&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.

Alavedra, Joan 1896- [Poema del pessebrePortuguese & Catalan]  Poema do presépio / Joan Alavedra ; tradução, Maria Rodés de Faus e Stella Leonardos ; ilustrações, Enio Squaeff ; ilustração musical do poema "Noite de Natal", Willy Corrêa de Oliveira --  São Paulo-SP : Editora Giordano, 1992.  117 p.; il : 19 cm

APPLEBY, D. P. Trends in recent Brazilian piano music. Latin American music review/Revista de música latinoamericana, [s. l.], v. 2, n. 1, p. 91–102, 1981. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A418429&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


APRO, F. Formulações em torno dos elementos técnicos e expressivos da obra Que trata de España de Willy Corrêa de Oliveira. Per musi: Revista de performance musical, [s. l.], n. 8, p. 94–103, 2003. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A312724&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


Cardoso, Vitor Ramirez Lopes https://orcid.org/ 0000-0003-4450-5054  Apontamentos sobre a estruturação do Prelúdio 1 de Willy Corrêa de Oliveira [recurso eletrônico] --  São Paulo, 2020.  74 p.; il.


BONIS, M. F. de. De como La llorona se tornou um Miserere de Willy Corrêa de Oliveira. Per musi: Revista acadêmica de música, [s. l.], n. 27, p. 39–49, 2013. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A852157&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


BONIS, M. F. de. Reference and structure in Henri Pousseur and Willy Corrêa de Oliveira. In: Histories and narratives of music analysis. Newcastle upon Tyne: Cambridge Scholars Publishing, 2013. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A891514&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


De Bonis, Maurício Funcia https://orcid.org/0000-0003-2650-2028  Tabulae scriptae : a metalinguagem e as trajetórias de Henri Pousseur e Willy Corrêa de Oliveira --  São Paulo, 2012.  460 p.; il.  [ECA] t780.981092 O48t (corrigida)


De Bonis, Maurício Funcia https://orcid.org/ 0000-0003-2650-2028  O miserere de Willy Corrêa de Oliveira : "aporia" e "apodíctica" / Maurício Funcia de Bonis --  São Paulo : Annablume : FAPESP, 2010.  165 p.; il  [ECA] 780.981092 O48b


FERRAZ, S. Primeiro afeto: Como jogar notas ao vento. OPUS: Revista da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM), [s. l.], v. 12, p. 80–113, 2006. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A622199&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


FERREIRA, P. A. de M. Willy Corrêa de Oliveira: Catálogo de obras. Brasília: Ministério das Relações Exteriores (Departamento de Cooperação Cultural, Científica e Tecnológica), 1975. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A477782&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


Fontes, Gustavo Lange.  Quatro folhas d´álbum para contrabaixo solo de Willy Corrêa de Oliveira : análise e apontamentos para a construção de uma interpretação --  São Paulo, 2021.  292 p.; il.  [ECA] t780.981092 O48f


Garcia, Denise Hortência Lopes. O grupo Música Nova e a música eletroacústica / Denise Hortência Lopes Garcia --  Campinas : UNICAMP, [2022].  257 p.  [ECA] 780.2850981 G216g


LOZANO, M. Die brasilianische Gruppe “Musica Nova”. Melos, [s. l.], v. 35, n. 4, p. 141–144, 1968. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A359974&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


MENEZES, F. Invention is not taught. Revista Vórtex/Vortex music journal, [s. l.], v. 8, n. 1, p. 53–66, 2020. DOI 10.33871/23179937.2020.8.1.11. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A2081849&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


Oliveira, Denise Castilho de.  O potencial musicalizador do repertório coral brasileiro do século XX con notação não tradicional [recurso eletrônico] / Denise Castilho de Oliveira ; orientação Susana Cecilia Igayara --  São Paulo, 2013.  63 p.; il. (TCC)


Rodrigues, André de Cillo  Três usos da citação musical no século XX : uma análise das peças Dream-Images de Crumb, Phorion de Foss e Prelúdio para piano nº1 de Willy Corrêa --  São Paulo, 2012.  145 p.; il.  [ECA] t780.15 R696t (corrigida)


TÜZÜN, L. M. T. The Sephardic song La prima vez: From Phyfe to Bausch, Wenders and Oliveira. Música hodie, [s. l.], v. 20, 2020. DOI 10.5216/mh.v20.60764. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A2145157&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023.


ULBANERE, A. Willy Corrêa de Oliveira: Por um ouvir materialista histórico. 2005. [s. l.], 2005. Disponível em: https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ram&AN=A634021&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 16 out. 2023. ECA T780.981092ô48U


https://acervo.mis-sp.org.br/buscacompleta?field_busca_field_value_op=allwords&field_busca_field_value=willy+corr%C3%AAa

https://www.youtube.com/@sociedadearsviva3241

https://www.ciddic.unicamp.br/ciddic/osu/panorama-da-musica-brasileira/

TEXTO ATUAL DA WIKIPEDIA[editar | editar código-fonte]

Willy Corrêa de Oliveira (Recife, 1938) é um compositor brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Após um primeiro período de intensa produção como compositor de tendência neofolclorista, realizou seus estudos com Olivier Toni e frequentou laboratórios de música eletroacústica na Europa e os Cursos de Férias de Música Nova em Darmstadt, na Alemanha, no início da década de 1960. Participou do Grupo Música Nova[21] e é um dos signatários do Manifesto Música Nova,[22] redigido por Rogério Duprat, em 1963. Apoiando Gilberto Mendes, é um dos fundadores do Festival Música Nova em Santos, que ocorreu anualmente desde 1962, com edições simultâneas em São Paulo (desde 1985) e Ribeirão Preto (desde 1991). Desde 2012 o Festival Música Nova "Gilberto Mendes" tem como sede a USP de Ribeirão Preto.

Aproximadamente de 1967 a 1972, no período da Ditadura Militar, trabalhou em publicidade na cidade de São Paulo. As agências foram a J.W. Thompson e a Mauro Salles Interamericana de Publicidade. Usou seus conhecimentos de música e cinema para dirigir o departamento de rádio e televisão na Salles.

A convite de Olivier Toni, seu ex-professor, lecionou composição e disciplinas teóricas, como linguagem e estruturação musicais, desde 1970, ano de sua fundação, no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde se aposentou.

Depois de um período de afastamento crítico da assim chamada vanguarda (em suas relações evidentes com os compositores de Darmstadt, tais como Pousseur, Stockhausen, Boulez e Nono) e do meio musical de concerto, priorizando atividades em grupos musicais de trabalhadores e sindicatos (como o Fundo de Greve do Sindicato dos Metalúrgicos em Santo André), retomou intensa atividade de compositor desde o final da década de 1980.

Teve em 2006 o registro de sua obra recente no CD duplo Willy Corrêa de Oliveira: o Presente, com livro-encarte contendo ilustrações do artista plástico Enio Squeff (52 p.), gravado com os pianistas Caio Pagano, Lilian Tonela, Fernando Tominura, Isabel Kanji, Bruno Monteiro e Maurício de Bonis, e a soprano Caroline de Comi, em 2006, ano em que publicou, em edição bilíngüe, dois álbuns de partituras: I – Caderno de Peças para Piano (144 p.), II – Caderno de Canções, para voz e piano (132 p.).

Lançou os livros Beethoven, proprietário de um cérebro (1979)[23], Passagens (2008, com lembranças de sua infância)[24], Com Villa-Lobos (2009)[25], Cinco advertências sobre a voragem (2010)[26], e Cadernos (2019)[27].



https://fmcb.com.br/wp-content/uploads/2020/08/Cidade-de-Gilberto-Mendes-Denise-Garcia.pdf

https://www.academia.edu/2927225/O_Miserere_de_Willy_Corr%C3%AAa_de_Oliveira_aporia_e_apod%C3%ADctica_

https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa560525/willy-correa-de-oliveira

https://www.redalyc.org/journal/938/93854911008/html/

https://www.youtube.com/watch?v=6Fza_8bz6Q4

https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10072007-103613/publico/TESE_TERESINHA_RODRIGUES_PRADA_SOARES.pdf

https://buscaintegrada.pucsp.br/vufind/Search/Results?lookfor=festival+m%C3%BAsica+nova&filter=&submit=Buscar&_gl=1*1skmyd*_ga*NTM0NTA2NzMwLjE2OTc2NjA1NDQ.*_ga_7TLT3WSQHR*MTY5NzY2MDU0My4xLjEuMTY5NzY2MDc3OS42MC4wLjA.

|a Os (des)caminhos do Festival Musica Nova :   |b FMN - um veiculo de comunicacao dos caminhos da musica contemporanea   |c Antonio Eduardo Santos  |3 Tese  |4 Impresso  |5 0  |a Biblioteca Campus Perdizes  |b Produção PUC-SP  |c Acervo Comum  |h TD 302.2 S237dc  |p 100118246  |t 3

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10072007-103613/publico/TESE_TERESINHA_RODRIGUES_PRADA_SOARES.pdf

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c MARCONDES, Marcos Antônio (org.); RIBENBOIM, Ricardo (apresentação) (1998). Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed., rev. ampl. ed. São Paulo: Art Editora. p. 590-591. 912 páginas. ISBN 85-7161-031-2 
  2. a b c Oliveira, Willy Corrêa de (2006). Willy Corrêa de Oliveira: Peças para Piano. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Petrobrás. p. 11. 152 páginas. ISBN 8531409403 
  3. Mariz, Vasco (2005). História da Música no Brasil 6ª ed. ampl. e atual. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 350. 550 páginas. ISBN 8520917631 
  4. Mariz, Vasco (2005). História da Música no Brasil 6ª ed. ampl; e atual. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 351. 550 páginas. ISBN 8520917631 
  5. Oliveira, Willy Corrêa de (2006). Willy Corrêa de Oliveira. [S.l.]: Editora da Universidade de São Paulo: Petrobrás. p. 145. 152 páginas. ISBN 8531409403 
  6. a b c d e f g h Oliveira, Willy Corrêa de (2006). Willy Corrêa de Oliveira: Peças para Piano. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Petrobrás. p. 123. 152 páginas. ISBN 8531409403 
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  8. a b SANTOS, Antonio Eduardo (2011). «Madrigal Ars Viva: Um laboratório musical, em Santos». in: VALENTE, Heloísa de Araújo Duarte (org.) Madrigal Ars Viva 50 anos: ensaios e memórias. São Paulo: Letra e Voz. p. 48. 257 páginas. ISBN 9788562859202 Verifique |isbn= (ajuda) 
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  10. STUANI, Ricardo de Alcântara (2015). A escrita para percussão dos compositores do Grupo Música Nova:. a busca pelo novo analisada a partir da notação. Dissertação (Mestrado em Música) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Artes. São Paulo: [s.n.] p. 22-23. 192 páginas 
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  12. a b c «Anmeldung von Willy Corrêa de Oliveira zu den Ferienkursen (Candidatura de Willy Corrêa de Oliveira aos Cursos de Férias)». Consultado em 17 de novembro de 2023 
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  15. Garcia, Denise Hortência Lopes (2022). O grupo Música Nova e a música eletroacústica. Campinas, SP: Editora da Unicamp. p. 150. 240 páginas. ISBN 9788526815704 
  16. Oliveira, Willy Corrêa de (2006). Willy Corrêa de Oliveira: Peças para Piano. São Paulo: Petrobrás: Editora da Universidade de São Paulo: Petrobrás. p. 123-124. 152 páginas. ISBN 8531409403 
  17. Mendes, Gilberto (1994). Uma Odisséia Musical: dos Mares do Sul Expressionista à Elegância Pop/Art Déco. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo : Editora Giordano. p. 69. 336 páginas. ISBN 8531402204 
  18. Invenção: Revista de Arte de Vanguarda (Ano II, n. 3, junho de 1963): 5-6 
  19. Pascoal, Maria Lúcia Senna Machado (31 de outubro de 2022). «Gilberto Mendes: experiências de indeterminação vividas na música nova». MusiMid. 3 (3): 39. ISSN 2675-3944. Consultado em 18 de novembro de 2023 
  20. Ramos, Ricely de Araujo (2011). Música Viva e a nova fase da modernidade musical brasileira (Dissertação de Mestrado) (PDF). São João del Rei: Programa de Pós-Graduação em História do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São João Del-Rei 
  21. José Miguel Wisnik. «Música Nova». Consultado em 21 de março de 2008. Arquivado do original em 15 de março de 2008 
  22. Latino América Música (2016). «Manifesto 1963» 
  23. OLIVEIRA, Willy Corrêa de (1979). Beethoven, proprietário de um cérebro. São Paulo: Perspectiva 
  24. OLIVEIRA, Willy Corrêa de (2008). Passagens. São Paulo: Luzes no Asfalto 
  25. OLIVEIRA, Willy Corrêa de (2009). Com Villa-Lobos. São Paulo: EDUSP 
  26. OLIVEIRA, Willy Corrêa de (2010). Cinco advertências sobre a voragem. São Paulo: Luzes no Asfalto 
  27. OLIVEIRA, Willy Corrêa de (2019). Cadernos. São Paulo: EDUSP