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Persas[editar | editar código-fonte]

Os persas, originalmente vassalos dos medos, se insurgiram contra estes últimos no ano de 559 a.C. Tanto os persas quanto os medos eram povos indo-europeus que ocuparam a planície iraniana durante a primeira metade do I milênio a.C. Durante o reinado de Ciaxares os medos estabeleceram um grande império, que incluía os persas como seus vassalos. No entanto, Astíages, filho de Ciaxares, foi destronado por um vassalo persa, Ciro, o Grande, em 559 a.C. Quando Ciro ascendeu ao trono do antigo Império Meda, iniciou uma série de campanhas de expansão que incluíram a conquista da Lídia, da Jônia e da Babilônia. Ao fim de seu reinado, o Império Aquemênida dominava praticamente todo o Oriente Próximo. Os primeiros dinastas persas, conhecidos como aquemênidas, tinham uma política de tolerância religiosa, e respeitavam as crenças dos povos conquistados. Ciro, por exemplo, era chamado pelos judeus de "ungido" (Isaías 45:1), título incomum para designar monarcas pagãos, o que demonstra a popularidade do rei persa entre seus súditos.


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Persas

Os persas, originalmente vassalos dos medos, se insurgiram contra estes últimos no ano de 559 a.C. Tanto os persas quanto os medos eram povos indo-europeus que ocuparam a planície iraniana durante a primeira metade do I milênio a.C. Durante o reinado de Ciaxares os medos estabeleceram um grande império, que incluía os persas como seus vassalos. No entanto, Astíages, filho de Ciaxares, foi destronado por um vassalo persa, Ciro, o Grande, em 559 a.C. Quando Ciro ascendeu ao trono do antigo Império Meda, iniciou uma série de campanhas de expansão que incluíram a conquista da Lídia, da Jônia e da Babilônia. Ao fim de seu reinado, o Império Aquemênida dominava praticamente todo o Oriente Próximo. Criando um Império que ia do Egito no oeste para o leste perto das fronteiras da India, do sul das estepes russas para o Oceano Indíco.[1]

Grande parte documental desse período está escrito em cuneiforme, que era produzido por escribas a mando do Rei, nas últimas décadas muitos historiadores desafiam a idealização criada sobre a figura de Ciro, comumente retratado na historiografia antiga como um monarca exemplar segundo Xenofonte em sua obra Ciropédia[2], e na Biblia em Isaias 45:1 como bem feitor dos judeus. Segundo o historiador alemão Josef Wieseföfer o Cilindro é uma inscrição real de propaganda que o próprio Ciro ordenou que fosse feito, tentando se fazer parecer justo[3]. A historiadora Amelie Kuhrt sugere que a criação do cilindro seja muito posterior aos acontecimentos retratados assim representando a idealização de uma figura que buscava consolidar seu poder na Babilônia[4]. Criando um Império que ia do Egito no oeste para o leste perto das fronteiras da India, do sul das estepes russas para o Oceano Indíco.

  1. BROSIUS, MARIA (2006). The Persians. Londres: Routledge 
  2. XENOFONTE (2006). Ciropédia. Rio de Janeiro: W.M Jackson 
  3. WIESENFÖFER, Josef (1996). Ancient Persia from 550 BC to 650 AD. Londres: Tauris Publishers. p. 14 
  4. KUHRT, Amelie (1988). The Persian Empire. [S.l.]: Cambridge University Press