Usuário(a):RanidaeKeek/Isabel Paterson

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Isabel Paterson (22 de janeiro de 1886 - 10 de janeiro de 1961) foi uma jornalista, romancista e filósofa política canadense-americana. Ela foi uma importante crítica literária e cultural de sua época. O historiador Jim Powell chamou Paterson de uma das três mães fundadoras do libertarianismo americano, junto com Rose Wilder Lane e Ayn Rand, as quais por sua vez reconheceram uma dívida intelectual para com Paterson. A obra mais conhecida de Paterson, The God of the Machine (1943), um tratado sobre filosofia política, economia e história, chegou a conclusões que muitos libertários consideram a base de sua filosofia. O biógrafo de Paterson, Stephen D. Cox (2004), acredita que a escritora foi "o primeiro progenitor do libertarianismo como o conhecemos hoje". Em uma carta de 1943, Rand escreveu que "The God of the Machine é um documento que poderia literalmente salvar o mundo (...) [O livro] faz pelo capitalismo o que Das Kapital faz pelos Vermelhos e o que a Bíblia fez pelo Cristianismo . " [1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascida Isabel Mary Bowler na zona rural da Ilha de Manitoulin, Ontário, muito jovem ela se mudou com a família para o oeste. Ela cresceu numa fazenda de gado em Alberta. A família de Paterson era muito pobre e ela tinha oito irmãos. Leitora voraz, e em grande medida autodidata, ela estudou numa escola pública do interior de forma breve e informal, por cerca de três anos, dos 11 aos 14 anos de idade. No final da adolescência, Isabel trocou o rancho pela cidade de Calgary, onde conseguiu um emprego administrativo na Canadian Pacific Railway. Quando adolescente, ela trabalhou como garçonete, estenógrafa e contadora. Num certo momento, trabalhou como assistente do futuro primeiro-ministro canadense R. B. Bennett .

Essa juventude difícil provavelmente levou Paterson a atribuir grande importância a aqueles indivíduos produtivos e feitos por si mesmos. Embora fosse articulada, lida e erudita, Paterson teve uma educação formal extremamente limitada, uma experiência que ela compartilhou com Rose Wilder Lane, que também foi amiga e correspondente de Paterson por muitos anos. [2] :216–8; 241–2

Em 1910, a partir dos 24 anos, Bowler teve um casamento de curta duração com o canadense Kenneth B. Paterson. O casamento não foi feliz e eles se separaram em 1918. Foi durante esses anos, numa incursão ao sul da fronteira, que Paterson conseguiu um emprego no jornal Inland Herald, em Spokane, Washington. Inicialmente ela trabalhou no departamento comercial do jornal, mas depois foi transferida para o departamento editorial. Ali começou sua carreira jornalística. Sua próxima posição foi num jornal em Vancouver, British Columbia, onde por dois anos ela escreveu críticas de livros de ficção.

Escritora e crítica[editar | editar código-fonte]

Em 1914, Paterson começou a enviar seus dois primeiros romances, The Magpie's Nest e The Shadow Riders, para editores, sem muito sucesso. Foi apenas em 1916 que seu segundo romance, The Shadow Riders, foi aceito e publicado pela John Lane Company, que também publicou The Magpie's Nest no ano seguinte. [2] :46

Após a Primeira Guerra Mundial, ela se mudou para a cidade de Nova York, onde trabalhou para o escultor Gutzon Borglum. Ele trabalhava criando estátuas para a Catedral de St. John the Divine, e mais tarde iria esculpir o memorial do Monte Rushmore. Paterson também escrevia para o World e o American, em Nova York. [[Categoria:Filósofos cristãos]] [[Categoria:Filósofos do Canadá]] [[Categoria:Críticos literários do Canadá]] [[Categoria:Críticos literários dos Estados Unidos]] [[Categoria:Mortos em 1961]] [[Categoria:Nascidos em 1886]]

  1. Letters of Ayn Rand, ed. Michael S. Berliner (New Yourk: Dutton, 1995), 102.
  2. a b Cox, Stephen (2004). The Woman and the Dynamo: Isabel Paterson and the Idea of America. Transaction Publishers. New Brunswick, New Jersey, USA: [s.n.] ISBN 978-0-7658-0241-5