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Movimento pendular[editar | editar código-fonte]

Movimento pendular (ou migração pendular) é pelo qual milhões de pessoas saem de sua cidade no período da manhã para cumprir jornada de trabalho em outra cidade.

O movimento pendular permite uma mobilidade espacial momentânea, que configura com o deslocamento diários de pessoas entre sua cidade de origem para sua cidade de destino, seja por questões de trabalho, estudo, lazer e etc. Após realizar suas atividades essas pessoas acabam retornando para seus domicílios de origem, o que permite um movimento de "vai e vem" por isso esse fenômeno é conhecido como pendular. Com a grande disposição continua de transporte permite maior fluxo diário de deslocamento[1] entre localidades cada vez mais distantes. Apesar desse movimento ser característico de grandes centros urbanos, ocorre também em zonas rurais. Entre os casos mais comuns de migração pendular está o dos boias-frias, que saem da cidade e se deslocam para o meio rural para exercer sua atividade em lavouras.

Histórico[editar | editar código-fonte]

No Brasil, o êxodo rural - deslocamento de populações do campo para as áreas urbanas - foi mais acentuado entre as décadas de 1950 e 1980, período em que as maiores metrópoles do país, em especial São Paulo e Rio de Janeiro, eram os grandes pólos de atracão popular do país. Neste período as pessoas com maior escolaridade estavam na sua maioria localizadas nestas regiões.

Na década de 50, o Brasil passava por uma grande mudança social, politica e econômica. Deixavam de ser um pais agrícola para se tornar um pais industrial. Concentrando seus investimentos econômicos nos grandes centros urbanos. Diante desse novo cenário outras cidades importantes apareciam como alternativa, por exemplo: Londrina, Belo Horizonte, Uberlândia e Porto Alegre. Pessoas emigravam para o interior de suas regiões ou para localidades mais distantes, onde não havia mão de obra capacitada.

Nessa época, houve grande expansão horizontal das regiões metropolitanas em direção à periferia.

Nas ultimas décadas a nova tendência no Brasil, é que a densidade dos movimentos diminuíram, que há no pais um fluxo populacional entre as regiões. Apesar de São Paulo ainda representar a maior opção das pessoas com menos escolaridades. Esse fluxo mais dinâmico é uma consequência dos investimentos em centros educacionais, e desenvolvimento econômico. Essa ocupação ocorre devido uma segregação urbana, onde algumas cidade vive um intenso crescimento econômico, centralizando os principais serviços públicos, comercial e financeiros. Ocasionando desequilíbrios regionais entre o campo e a cidade. [2]

Causas[editar | editar código-fonte]

Essa ocupação no espaço geográfico dar-se aos problemas políticos, econômicos e educacionais onde trabalhadores e estudantes precisam se deslocar para outras cidades em busca de melhoria com mais qualidade de vida, onde em algumas regiões não tem estudo e trabalho de qualidade ou até mesmo com a falta de trabalho e péssima educação para manter sua família. É por esses trajetos percorridos que causa essa mobilidade pendular de trabalhadores.

O mercado de trabalho e o campo educacional são as principais causas da migração pendular, pois suas atividades estão concentradas em grandes centros urbanos. Esse movimento pendular tem como importância no crescimento da  urbanização e metropolização, e tem como objetivo favorecer a população através da modernização de transportes, na sua vida diária de um local para outro. Além disso, para os estudantes oferecem grandes concentrações de universidades e instituto de ensino na melhoria de formação intelectual e qualidade de vida. Destacam-se também as atividades produtivas no comercio, indústrias e serviço ofertados em várias cidades, fazendo com que os moradores vizinhos vão em busca de trabalho nesses centros, gerando uma regularidade cotidiana. Devido aos custos elevados em alugueis de casa nos grandes centros urbanos, os trabalhadores ou estudantes são obrigados a pagar alugueis mais baratos em cidade vizinha, onde a moradia é de baixa infraestrutura, sem saneamento básico, casas mal feita, ou seja, condições precárias para os habitantes residente que só usam aquele espaços para cidades-dormitório.[3]

Muitas dessas pessoas perdem em qualidade de vida, onde a maioria delas que trabalham tem família, por isso o tempo que gasta no trabalho e no descolamento do mesmo para sua casa, é tempo perdido para dedica-se a outras atividades familiares.

Analisando pelos pontos negativos para as cidades de origem deixadas pelos estudantes e trabalhadores vale destacar  a redução da população absoluta, a diminuição do crescimento efectivo porque o  saldo migratório é negativo e a falta de mão de obra em alguns setores de atividades. Por outro lado à área de chegada pra os centros urbanos o numero da população aumenta devido à entrada de novos emigrantes, contribui para crescimento efectivo (saldo positivo) aumenta a mão-de-obra, os encargos da segurança sobe devido à chegada de emigrantes e possíveis aparecimentos de novos bairros degradados onde será refugio para aqueles que não pode manter seu custo de vidas elevado nas grandes cidades e centros urbanos.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. BRANCO,, Maria Lucia Castello, et.al. «Movimento pendular: abordagem teórica e reflexões sobre o uso do indicador» (PDF). Consultado em 9 de junho de 2018 
  2. RIGOTTI, José Irineu Rangel (2006). «Geografia dos fluxos populacionais segundo níveis de escolaridade dos migrantes». Estudos Avançados. 20 (57): 237–254. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/s0103-40142006000200018 
  3. OJIMA,, Ricardo; et al. (2008). «Cidades-dormitório e a mobilidade pendular: espaços da desigualdade na redistribuição dos riscos socioambientais?». In: Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Consultado em 18 de junho de 2018 
  4. PERPETUA., Guilherme Marini (2010). «Movimentos pendulares e acumulação do capital.». Consultado em 19 de junho de 2018