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Em 1894, devido à Revolução Federalista, as tropas revolucionárias, sob o comando de Gumercindo Saraiva, invadiram e dominaram Curitiba. Naquela época por ordem da totalidade da cúpula governamental, sob a liderança do governador em exercício, dr. Vicente Machado, foi abandonada a capital, encontrando refúgio em Castro. O retorno do governo estadual somente veio a Curitiba depois que terminou o cerco.[1][2]

Um dos acontecimentos de maior expressão da história de Curitiba teve lugar em 1912, quando foi fundada da Universidade Federal do Paraná, da qual Victor Ferreira do Amaral, Nilo Cairo e Pamphilo de Assumpção foram responsáveis pela idealização e realização. Depois de implantada a República no Brasil, o primeiro prefeito que governou Curitiba foi Cândido Ferreira de Abreu (maio de 1893 a dezembro de 1894).[2] Em 1911, o município constituia-se somente pelo distrito-sede; já em 1929 o território municipal subdividia-se em seis distritos de paz. Eram eles: Campo Magro, Nova Polônia, Portão, São Casimiro do Taboão, Santa Felicidade e o distrito da Sede.[3] Segundo a Divisão Territorial de 1936, na comarca de Curitiba eram compreendidos três termos, o da sede (Piraquara, Rio Branco e Tamandaré), o de Araucária e o de Colombo (Bocaiuva e Campina Grande). Por força da Lei Estadual nº 1452, de 14 de dezembro de 1953, foi estabelecida a nova divisão judiciária do município, com a criação de dez Distritos Judiciários, que eram: Sede, Portão, Taboão, Barreirinha, Boqueirão, Cajuru, Campo Comprido, Santa Felicidade, Umbará e Tatuquara.[1][4][2]

Vista geral de Curitiba em 1900, com dados de progressão populacional: 1780 (2.949 hab.), 1857 (10.000 hab.), 1858 (11.313 hab.), 1872 (11.730 hab.), 1890 (24.553 hab.), 1900 (50.124 hab.)

Em 1820 Curitiba foi visitada pelo sábio francês Saint-Hilaire, que maravilhou-se com a cidade, e em certos trechos de suas anotações são ditas as seguintes palavras:

…As ruas são largas e quase regulares… a praça pública é quadrada, muito grande e coberta de grama… as igrejas são em número de três, todas construídas de pedra… em nenhuma outra parte do Brasil eu havia visto tantos homens verdadeiramente brancos, como no distrito de Curitiba… pronunciam o português sem a alteração que revela a mistura da raça caucásica com a vermelha… são grandes e bonitos, tem os cabelos castanhos e tez rosada, maneiras agradáveis… as mulheres têm traços mais delicados do que as das outras partes do Império por onde viajei. Elas se escondem menos e conversam com desenvoltura.
 

Esta descrição reflete o caráter civilizado e determinado do povo curitibano de 1820, pelo qual foi baseada a Curitiba dos últimos anos do século XX. Da Curitiba do Ligeirinho, da Ópera de Arame, da Rua das Flores e da Rua 24 Horas.

  1. a b FERREIRA, João Carlos Vicente (2006). «Curitiba» (PDF). Instituto de Terras, Cartografia e Geociências. Consultado em 1 de novembro de 2010 
  2. a b c Ferreira 1996, p. 260-262.
  3. FERREIRA, João Carlos Vicente (261-262). O Paraná e seus municípios. Maringá, PR: Memória Brasileira 
  4. «História da Cidade de Curitiba». City Brazil. Consultado em 1 de novembro de 2010