Valentim Loureiro: diferenças entre revisões
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Dedicado à actividade empresarial, nos sectores do comércio, indústria e agricultura, distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente da direcção do [[Boavista Futebol Clube]], entre [[1978]] e [[1997]], sendo actualmente sócio de mérito e presidente honorário do clube. Foi igualmente presidente da [[Liga Portuguesa de Futebol Profissional]], entre [[1989]] e [[1994]] e, novamente, de [[1996]] a [[2006]]. Entre [[1982]] e [[1999]] foi [[cônsul (serviço exterior)|cônsul]] da [[Guiné-Bissau]] no [[Porto]]. |
Dedicado à actividade empresarial, nos sectores do comércio, indústria e agricultura, distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente da direcção do [[Boavista Futebol Clube]], entre [[1978]] e [[1997]], sendo actualmente sócio de mérito e presidente honorário do clube. Foi igualmente presidente da [[Liga Portuguesa de Futebol Profissional]], entre [[1989]] e [[1994]] e, novamente, de [[1996]] a [[2006]]. Entre [[1982]] e [[1999]] foi [[cônsul (serviço exterior)|cônsul]] da [[Guiné-Bissau]] no [[Porto]]. |
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Militante do [[Partido Social Democrata (Portugal)|Partido Social Democrata]], desde [[1974]], ajudou na implementação do partido no norte do país. Em [[1986]] e [[1991]] resolveu apoiar [[Mário Soares]], nas duas candidaturas a [[Presidente da República]]. Em [[1993]] assumiu um papel activo, tendo sido eleito presidente da Câmara Municipal de [[Gondomar]], renovando os mandatos em [[1997]] e [[2001]]. Em [[2005]], na sequência do seu envolvimento no processo judicial [[Apito Dourado]], o [[Partido Social Democrata (Portugal)|PSD]] recusa-lhe o apoio, invocando falta de credibilidade<ref>{{citar periódico|data=2005-10-09|titulo=Valentim Loureiro reclama "arrebatadora vitória" em Gondomar|jornal=[[Público (jornal)|Público.pt]]|editora=PÚBLICO Comunicação Social SA|url=http://dossiers.publico.pt/noticia.aspx?idCanal=1467&id=1235097|acessadoem=2011-05-24}}</ref>, mas Valentim Loureiro, acabaria por renovar o mandato em [[2005]] e [[2009]], com a lista independente ''Gondomar no Coração''. No âmbito do [[Apito Dourado]], foi condenado a quatro anos de pena suspensa, em [[Julho]] de [[2008]]. Valentim Loureiro exerceu ainda a presidência da [[Junta Metropolitana do Porto]], entre [[2001]] e [[2005]], e do [[Conselho de Administração]] da [[Metro do Porto]]. |
Militante do [[Partido Social Democrata (Portugal)|Partido Social Democrata]], desde [[1974]], ajudou na implementação do partido no norte do país. Em [[1986]] e [[1991]] resolveu apoiar [[Mário Soares]], nas duas candidaturas a [[Presidente da República]]. Em [[1993]] assumiu um papel activo, tendo sido eleito presidente da Câmara Municipal de [[Gondomar]], renovando os mandatos em [[1997]] e [[2001]]. Em [[2005]], na sequência do seu envolvimento no processo judicial [[Apito Dourado]], o [[Partido Social Democrata (Portugal)|PSD]] recusa-lhe o apoio, invocando falta de credibilidade<ref>{{citar periódico|data=2005-10-09|titulo=Valentim Loureiro reclama "arrebatadora vitória" em Gondomar|jornal=[[Público (jornal)|Público.pt]]|editora=PÚBLICO Comunicação Social |
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Foi agraciado com o grau de [[Comendador]] da [[Ordem do Mérito]], por [[Mário Soares]], a 18 de Setembro de [[1989]], e condecorado com a [[Medalha de Mérito Desportivo]], por [[Cavaco Silva]], em [[1990]]. |
Revisão das 22h35min de 23 de setembro de 2012
Valentim dos Santos de Loureiro ComM (Calde, 24 de Dezembro de 1938) é um militar, empresário, político e dirigente desportivo português.
Biografia
Depois do Curso Geral do Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Viseu, esteve matriculado no Instituto Comercial do Porto, acabando por ingressar na Academia Militar, onde terminou o Curso Superior de Administração Militar, em 1959. Como oficial do Exército Português, fez duas comissões de serviço em Angola, onde foi implicado no Caso das Batatas.[1] Afastado da vida militar, entre 1967 e 1980, foi reintegrado em 1980, passando à situação de reserva, com a patente de Major.
Dedicado à actividade empresarial, nos sectores do comércio, indústria e agricultura, distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente da direcção do Boavista Futebol Clube, entre 1978 e 1997, sendo actualmente sócio de mérito e presidente honorário do clube. Foi igualmente presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, entre 1989 e 1994 e, novamente, de 1996 a 2006. Entre 1982 e 1999 foi cônsul da Guiné-Bissau no Porto.
Militante do Partido Social Democrata, desde 1974, ajudou na implementação do partido no norte do país. Em 1986 e 1991 resolveu apoiar Mário Soares, nas duas candidaturas a Presidente da República. Em 1993 assumiu um papel activo, tendo sido eleito presidente da Câmara Municipal de Gondomar, renovando os mandatos em 1997 e 2001. Em 2005, na sequência do seu envolvimento no processo judicial Apito Dourado, o PSD recusa-lhe o apoio, invocando falta de credibilidade[2], mas Valentim Loureiro, acabaria por renovar o mandato em 2005 e 2009, com a lista independente Gondomar no Coração. No âmbito do Apito Dourado, foi condenado a quatro anos de pena suspensa, em Julho de 2008. Valentim Loureiro exerceu ainda a presidência da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005, e do Conselho de Administração da Metro do Porto.
Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito, por Mário Soares, a 18 de Setembro de 1989, e condecorado com a Medalha de Mérito Desportivo, por Cavaco Silva, em 1990.
Caso da Quinta do Ambrósio
A Quinta do Ambrósio, um imóvel localizado em Fânzeres, foi vendida a 15 de março de 2001 por Ludovina Silva Prata (dona do terreno) a Laureano Gonçalves (advogado e amigo do major), por 1 072 mil euros. No espaço de seis dias o imóvel deixou de ser do domínio da Reserva Agrícola Nacional e a 21 de março foi celebrado um contrato-promessa de compra e venda com a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, que menos de um ano depois viria a comprar o terreno por quatro milhões de euros.[3]
Em 2011 Valentim Loureiro começa a ser julgado no Tribunal de Gondomar, acusado de um crime de burla qualificada em co-autoria no caso da Quinta do Ambrósio. Além do presidente da Câmara de Gondomar, foram também pronunciados José Luís Oliveira, vice-presidente da autarquia, e o advogado Laureano Gonçalves, que respondem pela alegada prática, em concurso efectivo, de um crime de burla qualificada e de outro de branqueamento de capitais. Foram ainda pronunciados por co-autoria de branqueamento de capitais Jorge Loureiro, um dos filhos do presidente da Câmara de Gondomar, e o advogado António Ramos Neves. O negócio, segundo a acusação, terá rendido aos arguidos cerca de três milhões de euros.[4]
Em 2 de fevereiro de 2012,o Tribunal de Gondomar absolveu Valentim Loureiro no âmbito do processo relacionado com o negócio milionário da Quinta do Ambrósio. O Tribunal considerou não estarem reunidas todas as provas desse crime. Já os restantes arguidos, José Luís Oliveira, vice-presidente da autarquia, Jorge Loureiro, filho do Major e Laureano Gonçalves, advogado fiscalista foram condenados a uma pena de um ano e dez meses de prisão suspensa na sua execução por branqueamento de capitais.[5]
Referências
- ↑ «Tribunal recorda caso das batatas». Presslivre, SA. Correio da Manhã. 2 de julho de 2008. Consultado em 24 de maio de 2011
- ↑ «Valentim Loureiro reclama "arrebatadora vitória" em Gondomar». PÚBLICO Comunicação Social
Este gajo fez um filho à empregada
SA. Público.pt. 9 de outubro de 2005. Consultado em 24 de maio de 2011 line feed character character in
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at position 28 (ajuda) - ↑ Maia, Nuno Miguel (15 de maio de 2008). «Administrador da STCP tramou major na "Quinta do Ambrósio"». Controlinveste Media SGPS, SA. Jornal de Notícias. Consultado em 24 de maio de 2011
- ↑ Fontes, Filomena (24 de maio de 2011). «Valentim vai hoje a tribunal por negócio de milhões no caso da Quinta do Ambrósio». PÚBLICO Comunicação Social SA. Público. Consultado em 24 de maio de 2011
- ↑ «Valentim Loureiro absolvido no caso da Quinta do Ambrósio». Consultado em 2 de fevereiro de 2012