Victor Costa (pintor)

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Victor Costa
Victor Costa (pintor)
Nascimento 1944
Urgezes, Guimarães
Nacionalidade Portugal portuguesa

Victor Costa (Urgezes, Guimarães, 1944 —) é um pintor e professor português.

Biografia / Obra[editar | editar código-fonte]

Curso Complementar de pintura da Escola Superior de Belas-Artes do Porto (1972-77). Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, tendo-se reformado, como Professor Associado, em 2005.[1][2]

Membro do Conselho Científico da Rede de Museus da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Diretor do Centro de Arte de S. João da Madeira e Membro do Conselho de Administração do Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende.[1][3]

Participou em inúmeras exposições coletivas, nacionais e internacionais. Recebeu o Prémio da Fundação António José de Almeida (1977). Está representado em coleções públicas e privadas, entre as quais: BES (Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa); Caixa Geral de Depósitos; Bolsa de Valores – Lisboa e Porto; BCP (Banco Comercial Português); Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto; Câmara Municipal de S. João da Madeira; Centro Cultural de Macau, Macau; Fundação Oriente; Banco Bausparkasse Schwäbisch – Hall, Bonn, Alemanha.[1]

Marcadamente expressionista, a pintura de Victor Costa percorreu caminhos abstratos para depois articular, num mesmo espaço, a mancha ou o rabisco gestual com formas geométricas ou com a evocação de objetos, de formas naturais, de fragmentos do corpo humano. No passado a sua pintura viveu de sinais, de marcas, "vestígios e referências trazidas de longas viagens pelo mundo"; em obras mais recentes tem trilhado novas vias, procurando as suas referências "em ambientes de periferia urbana e em núcleos industriais onde é visível uma aproximação ao objeto industrial".[4]

"O anterior universo pictural de Victor Costa, um rio de fluidos e de sinais, foi invadido [nos trabalhos recentes] por estruturas aparentemente mais rígidas que ao mesmo tempo organizam e entram em confronto com esse universo anterior". Fora das polémicas abstracto versus figurativo, "há muito obsoletas", Victor Costa parece encenar uma dupla e contraditória necessidade: "a de organizar e construir o espaço e a de se deixar guiar pela pintura".[5]

Algumas exposições individuais[editar | editar código-fonte]

Sem título (tríptico), 2006, acrílico sobre tela, 110 x 330 cm
  • 1982/1984/1985/1987 – Módulo – Centro Difusor de Arte, Lisboa e Porto.
  • 1983 – Convívio, Guimarães.
  • 1990 – Galeria JM / Gomes Alves.
  • 1993 – Módulo – Centro Difusor de Arte, Porto.
  • 1997 – Casa da Cultura, Estarreja.
  • 1998 – Cooperativa Árvore, Porto.
  • 2001 – Centro Multimeios, Espinho.
  • 2001 – Casa da Cultura de Fafe.
  • 2002 – Palacete Viscondes de Balsemão, Porto.
  • 2002 – Pintura e Desenho, Galeria J. Gomes Alves, Guimarães.
  • 2004 – Imagens do Tempo, Igreja de S. Vicente, Évora.
  • 2006 – Travelling, Lugar do Desenho / Fundação Júlio Resende.
  • 2007 – Victor Costa: trabalhos Recentes, Galeria de Exposições dos Paços da Cultura de S. João da Madeira.
  • 2009 – Geometrias Abertas, Auditório Municipal de Gondomar.
  • 2010 – O Teorema da Cor, Centro Cultural de Cascais.[6]

Referências

  1. a b c «Victor Costa – Curriculum Vitae». Consultado em 4 de novembro de 2013 
  2. A.A.V.V. – ESBAP / FBAUP. Porto: Universidade do Porto; Museu dos Transportes e Comunicações, 1995.
  3. Costa, Victor – Victor Costa: trabalhos recentes. S. João da Madeira: Câmara Municipal de S. João da Madeira, Paços da Cultura, 2007.
  4. A.A.V.V. – Oliva rewind fine arts: núcleo de arte da Oliva Creative Factory. S. João da Madeira: Câmara Municipal de S. João da Madeira, 2013, p. 47. ISBN 978-972-9148-33-0
  5. Porfírio, José Luís – "O fluir da pintura - underpaitings", 2010
  6. «Victor Costa, exposição O Teorema da Cor». Consultado em 4 de novembro de 2013 
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