Victor Hugo: diferenças entre revisões
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"''Que pena''!" disse Combeferre.<br />"''Quão abominável esse banho de sangue é! Tenho certeza de que quando não houver mais [[rei]]s, não haverá mais [[guerra]]. Enjolras, você está a mirar naquele [[sargento]], não a contemplá-lo. Pense que ele é um belo [[jovem]]; ele é intrépido; percebe-se que ele é um [[pensador]]; esses jovens [[artilheiro]]s são bem instruídos; ele tem um pai, uma mãe, uma [[família]]; ele ama alguém, provavelmente; ele tem no máximo vinte e cinco anos; ele poderia ser seu irmão''." |
"''Que pena''!" disse Combeferre.<br />"''Quão abominável esse banho de sangue é! Tenho certeza de que quando não houver mais [[rei]]s, não haverá mais [[guerra]]. Enjolras, você está a mirar naquele [[sargento]], não a contemplá-lo. Pense que ele é um belo [[jovem]]; ele é intrépido; percebe-se que ele é um [[pensador]]; esses jovens [[artilheiro]]s são bem instruídos; ele tem um pai, uma mãe, uma [[família]]; ele ama alguém, provavelmente; ele tem no máximo vinte e cinco anos; ele poderia ser seu irmão''." |
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"''Ele é''" diz Enjolras. ele era retardado e burro tanto que morreu e morreu mais ainda hehehe |
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Revisão das 11h49min de 9 de outubro de 2009
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Victor-Marie Hugo (Besançon, 26 de fevereiro de 1802 — Paris, 22 de maio de 1885) foi um escritor e poeta francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras.
Vida
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Filho de Joseph Hugo e de Sophie Trébuchet, nasceu em Besançon, no Doubs, mas passou a infância em Paris. Estadas em Nápoles e na Espanha acabaram por influenciar profundamente sua obra. Funda com os seus irmãos em 1819 uma revista, o Conservateur littéraire (Conservador literário), que já chama a atenção para o seu talento. No mesmo ano, ganha o concurso da Académie des Jeux Floraux.
O seu primeiro recolhimento de poemas, Odes, é publicado em 1822: tem então vinte e sete anos.
Com Cromwell, publicado em 1827, alcança o sucesso. No prefácio deste drama em versos, que não foi encenado enquanto esteve vivo, opõe-se às convenções clássicas, em especial à unidade de tempo e à unidade de lugar.
Tem, até uma idade avançada, diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento que lhe dedica a sua vida, e a quem ele escreve numerosos poemas. Ambos passavam juntos o aniversário do seu encontro e preenchiam, nesta ocasião, ano após ano, um caderno comum que nomeavam o Livro do aniversário.
Alugava apartamentos nos arredores de Paris com nomes falsos, onde encontrava-se com suas amantes. Numa dessas ocasiões foi flagradocom Léonie Briard, cujo o marido havia chamado a polícia, a mulher foi presa, quanto a Victor Hugo nada ocorreu-lhe.[1]
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Criado por sua mãe no espírito da monarquia, acaba por se convencer, pouco a pouco, do interesse da democracia ("Cresci", escreve num poema onde se justifica). A sua ideia é que "onde o conhecimento está apenas num homem, a monarquia se impõe." "Onde está num grupo de homens, deve fazer lugar à aristocracia. E quando todos têm acesso às luzes do saber, então vem o tempo da democracia".
Tendo se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária, é eleito deputado da Segunda República em 1848, e apoia a candidatura do príncipe Louis-Napoléon.
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Exila-se após o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851, que condena vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un crime".
Durante o Segundo Império, em oposição a Napoléon III, vive em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. É um dos únicos proscritos a recusar a anistia decidida algum tempo depois: « Et s'il n'en reste qu'un, je serai celui-là » ("e se sobra apenas um, serei eu").
Com a morte da sua filha, Leopoldina, começa a descobrir e investigar experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada "Les tables tournantes de Jersey".
De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon.
Tendo ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo, estima-se que 1 milhão de pessoas vieram lhe prestar uma última homenagem. Quando morreu as prostitutas de Paris ficaram de luto.Erro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>
"Quão abominável esse banho de sangue é! Tenho certeza de que quando não houver mais reis, não haverá mais guerra. Enjolras, você está a mirar naquele sargento, não a contemplá-lo. Pense que ele é um belo jovem; ele é intrépido; percebe-se que ele é um pensador; esses jovens artilheiros são bem instruídos; ele tem um pai, uma mãe, uma família; ele ama alguém, provavelmente; ele tem no máximo vinte e cinco anos; ele poderia ser seu irmão."
"Ele é" diz Enjolras. ele era retardado e burro tanto que morreu e morreu mais ainda hehehe
Obra
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6f/Victor_Hugo-Hunchback.jpg/200px-Victor_Hugo-Hunchback.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/cc/Le_Rocher_de_l%27Ermitage.jpg/200px-Le_Rocher_de_l%27Ermitage.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/98/Victor_Hugo-Octopus.jpg/200px-Victor_Hugo-Octopus.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/02/Victor_Hugo-Setting_Sun.jpg/200px-Victor_Hugo-Setting_Sun.jpg)
- Odes et Poésies Diverses (1822)
- Nouvelles Odes (1824)
- Bug-Jargal (1826)
- Odes et Ballades (1826)
- Cromwell (1827)
- Les Orientales (1829)
- Le Dernier jour d'un condamné (1829)
- Hernani (1830)
- Notre-Dame de Paris Nossa Senhora de Paris (1831)
- Marion Delorme (1831)
- Les Feuilles d'automne
- Le Roi s'amuse (1832)
- Lucrèce Borgia (1833)
- Marie Tudor (1833)
- Étude sur Mirabeau (1834)
- Littérature et philosophie mêlées (1834)
- Claude Gueux (1834)
- Angelo (1835)
- Les Chants du crépuscule (1835)
- Les Voix intérieures (1837)
- Ruy Blas (1838)
- Les Rayons et les ombres (1840)
- Le Rhin (1842)
- Les Burgraves (1843)
- Napoléon le Petit (1852)
- Les Châtiments (1853)
- Lettres à Louis Bonaparte (1855)
- Les Contemplations (1856)
- La Légende des siècles (1859)
- Les Misérables (1862)
- William Shakespeare (1864)
- Les Chansons des rues et des bois (1865)
- Les Travailleurs de la Mer (1866)
- Paris-Guide (1867)
- L'Homme qui rit (1869)
- L'Année terrible (1872)
- Quatrevingt-treize (1874)
- Mes Fils (1874)
- Actes et paroles - Avant l'exil (1875)
- Actes et paroles - Pendant l'exil (1875)
- Actes et paroles - Depuis l'exil (1876)
- La Légende des Siècles 2e série (1877)
- L'Art d'être grand-père (1877)
- Histoire d'un crime - 1re partie (1877)
- Histoire d'un crime - 2e partie (1878)
- Le Pape (1878)
- Vie ou de Mort (1875)
- Religions et religion (1880)
- L'Âne (1880)
- Les Quatre vents de l'esprit (1881)
- Torquemada (1882)
- La Légende des siècles - Tome III (1883)
- L'Archipel de la Manche (1883)
- Œuvres posthumes
- Théâtre en liberté (1886)
- La fin de Satan (1886)
- Choses vues - 1re série (1887)
- Toute la lyre (1888)
- Alpes et Pyrénées (1890)
- Dieu (1891)
- France et Belgique (1892)
- Toute la lyre - nouvelle série (1893)
- Correspondances - Tome I (1896)
- Correspondances - Tome II (1898)
- Les années funestes (1898)
- Choses vues - 2e série (1900)
- Post-scriptum de ma vie (1901)
- Dernière Gerbe (1902)
- Mille francs de récompense (1934)
- Océan. Tas de pierres (1942)
- Pierres (1951)
- Mélancholia
Referências
Ligações externas
- Obras de Victor Hugo (em inglês) no Projeto Gutenberg
- Obituário no The Times
- E-texts de obras de Hugo
- Victor Hugo Central
- Discursos políticos de Victor Hugo: Victor Hugo, My Revenge is Fraternity!
- Biografia e discurso de 1851
- Biografia, Obras, Cronologia de Victor Hugo
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