Vileide Brito de Almeida

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vileide Brito de Almeida
Basquetebol
Nome completo Vileide Brito de Almeida
Modalidade Cadeira de rodas
Representante Brasil
Nascimento 2 de novembro de 1991 (32 anos)
Belém, Brasil

Vileide Brito de Almeida (Belém, 2 de novembro de 1991) é uma basquetebolista paralímpica brasileira.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Aos 11 anos, Vileide brincava na casa da avó em Curuçá, interior do Pará. Numa ida a um matagal nas redondezas, levou uma picada de cobra da espécie surucucú, venenosa e muito comum no lugar. O golpe foi na região do tendão, que precisou ser parcialmente retirado. Como complicação do procedimento, seu pé esquerdo ficou atrofiado e consequentemente a perna inteira.[2] Vileide conta que os dois primeiros anos após o acidente foram os mais difíceis, pois ela não se aceitava com a deficiência.[3] Além disso, sentiu vergonha ao voltar para a escola, pois se sentia diferente dos demais.[2] Algum tempo depois, um amigo a convidou para jogar basquete em cadeira de rodas. Embora não gostasse de esportes, ficando desconfiada, aceitou o convite. Vileide conta: "O basquete surgiu na minha vida para se tornar tudo. Eu não me aceitava na sociedade. Então, o esporte me introduziu de volta. Aprendi a me aceitar e a me amar como pessoa. Hoje em dia, sem dúvida, ele é tudo para mim".[3] Vileide começou a participar do All Star Rodas em 2006, quando tinha 15 anos.[4]

Na edição de 2017 do Troféu Rômulo Maiorana, Vileide foi um dos principais destaques da cerimônia, vencendo nas categorias atleta com deficiência e atleta do ano, e recebendo o prêmio mais cobiçado, o anel pódio, que é dado ao esportista que conquista os resultados mais expressivos da temporada.[4] Em 2020, recebeu novamente os prêmios.[5]

Em 2019, recebeu o prêmio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) de Melhor do Ano no basquete em cadeira de rodas.[6]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Recebeu Bronze na Copa América 2022, bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011.[1]

Referências

  1. a b «Vileide Brito de Almeida». Comitê Paralímpico Brasileiro. Consultado em 13 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2023 
  2. a b Maia, Pedro; Campos, Bruno (31 de agosto de 2019). «Picada por cobra na infância, Vivi encontrou no basquete auto-estima e algumas medalhas». ge. Consultado em 14 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 12 de abril de 2022 
  3. a b Felizola, Ana Cláudia (9 de agosto de 2015). «Picada por uma cobra, Vileide de Almeida conta: "O basquete surgiu na minha vida para se tornar tudo"». Rede do Esporte. Consultado em 13 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 11 de agosto de 2022 
  4. a b «Vileide Brito comenta sobre mudança na carreira após ser atleta do ano no TRM». ge. 2 de abril de 2018. Consultado em 13 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2023 
  5. «Da rejeição à consagração: Vileide Brito coroa temporada com prêmio de Atleta do Ano do TRM». ge. 20 de julho de 2020. Consultado em 14 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2023 
  6. «Vileide Almeida leva prêmio do CPB de Melhor do Ano no basquete em cadeira de rodas». ge. 18 de dezembro de 2019. Consultado em 14 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2023