Seleção Brasileira de Basquetebol Feminino
Brasil | |||
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Basquetebol ![]() | |||
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Informações gerais | |||
Federação | Confederação Brasileira de Basketball | ||
Sigla FIBA | BRA | ||
Confederação | FIBA Américas | ||
Ranking FIBA | 15º lugar[1] | ||
Treinador | José Alves Neto | ||
Capitão | - | ||
Jogos Olímpicos | |||
Participações | 7 (Primeira em 1992) | ||
Melhor | ![]() | ||
Última | 9º lugar (2016) | ||
Campeonato Mundial | |||
Participações | 16 (Primeira em 1953) | ||
Melhor | ![]() | ||
Última | 11º lugar (2014) | ||
Copa América de Basquetebol | |||
Participações | 15 (Primeira em 1989) | ||
Melhor | ![]() | ||
Última | ![]() | ||
A Seleção Brasileira de Basquetebol Feminino é a equipe oficial que representa o Brasil nas principais competições e torneios internacionais.
História[editar | editar código-fonte]
O primeiro resultado de destaque mundial aconteceu em 1971 no Mundial, realizado no Brasil, as brasileiras conquistaram a medalha de bronze ao fazer a terceira melhor campanha na fase final atrás de Tchecoslováquia (medalha de prata) e União Soviética (medalha de ouro).
Em Barcelona 1992, o basquete feminino do Brasil participou de sua primeira Olimpíada ficando em 7º lugar, desde então as brasileiras estiveram presentes em todos os Jogos Olímpicos seguintes.
Em 1994, no Mundial da Austrália, o Brasil treinado por Miguel Ângelo da Luz, tinha em seu time jogadoras com Janeth, Alessandra, Paula e Hortência e conquistou o primeiro (e até hoje o único) título mundial da modalidade, as vitórias sobre os Estados Unidos por 110 a 107 na semifinal e sobre a China por 96 a 87 na decisão valeram a medalha de ouro para o Brasil.
Em Atlanta 1996, o Brasil então campeão mundial chegou de forma invicta a grande final e teve como adversária na disputa pela medalha de ouro a seleção dos Estados Unidos que também chegou invicta a final. As norte-americanas venceram o jogo pelo placar de 111 a 87 e o Brasil conquistou a medalha de prata, a primeira medalha olímpica do Brasil no basquete feminino.
Em 1998, no Mundial realizado na Alemanha, as brasileiras tentaram defender o título conquistado em 1994 na Austrália, chegaram perto mas foram superadas pelos Estados Unidos por 93 a 79 na semifinal e na disputa pela medalha de bronze perderam para a Austrália por 72 a 67 e terminaram em quarto lugar.
Em Sydney 2000, as brasileiras fizeram uma campanha regular na fase de grupos, na fase semifinal perderam para a Austrália por 64 a 52, mas garantiram um lugar no pódio ao derrotar a Coreia do Sul por 84 a 73 na disputa pelo terceiro lugar.
Em 2002, no Mundial realizado na China, as brasileiras fizeram uma boa campanha na primeira e na segunda fase perdendo apenas um dos seis jogos disputados, mas foram derrotadas pela Coreia do Sul nas quartas de final por 71 a 70 terminando em sétimo lugar. O Campeonato Mundial de 2002 foi o único grande torneio internacional em que o Brasil não figurou entre as quatro primeiras colocadas no período entre 1994 até 2006.
Em Atenas 2004, as brasileiras mais uma vez estiveram entre as quatro melhores seleções olímpicas, mas desta vez não conseguiu subir ao pódio: as derrotas para a Austrália por 88 a 75 na semifinal e para a Rússia por 71 a 62 na disputa pela medalha de bronze deixaram o Brasil na quarta colocação.
Em 2006, no Mundial disputado no Brasil, embora tenham feito uma campanha regular, as brasileiras mais uma vez chegaram no seleto grupo das quatro melhores seleções do mundo, o Brasil perdeu na semifinal para a Austrália por 88 a 76 e perdeu a disputa pela medalha de bronze para os Estados Unidos por 99 a 59, finalizando em quarto lugar, sendo este o mais recente resultado de destaque em competições a nível mundial até então.
Em Pequim 2008, o Brasil venceu apenas um jogo na fase de grupos, não conseguiu avançar à fase de quartas de final e terminou em 11º lugar.
Nos Mundiais de 2010 e de 2014, mesmo tendo avançado para a segunda fase, as brasileiras não conseguiram ficar entre as oito melhores seleções do mundo terminando respectivamente em 9º e 11º lugar.
Em Londres 2012, o Brasil fez a mesma campanha de 2008: venceu apenas uma das cinco partidas disputadas na fase de grupos e terminou em 9º lugar.
Em 2016, o Brasil participou de sua sétima Olimpíada. A exemplo de 2008 e 2012 foi eliminada ainda na primeira fase, mas desta vez sem conquistar nenhuma vitória.
Não participou do Campeonato Mundial em 2018 por ter terminado a Copa América Feminina de 2017 em quarto lugar, sendo a segunda vez na história que o Brasil ficou de fora do Mundial Feminino de Basquete.
Conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos, três títulos da Copa América Feminina, duas vezes campeã do Torneio Pré-Olímpico das Américas e é a maior vencedora do Campeonato Sul-Americano com 26 títulos conquistados.
Categorias de Base[editar | editar código-fonte]
O Brasil teve uma campanha de destaque entre as seleções de base: Em 2011 no Campeonato Mundial realizado no Chile, a Seleção Brasileira Feminina Sub-19 chegou a fase semifinal perdeu para os Estados Unidos por 82 a 66, na disputa pelo terceiro lugar derrotou a Austrália por 70 a 67 e conquistou a medalha de bronze.
Medalhas[editar | editar código-fonte]
Elenco atual[editar | editar código-fonte]
Lista para a Copa América de Basquete Feminino 2021
Maiores cestinhas[editar | editar código-fonte]
No. | Nome | Posição | Período | Pontos | Jogos | Média |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Hortência | Ala | 1976-96 | 3.160 | 127 | 24,9 |
2 | Paula | Armadora | 1976-98 | 2.537 | 150 | 16,9 |
3 | Janeth | Ala | 1987-07 | 2.247 | 138 | 16,3 |
4 | Helen | Ala/armadora | 1991-10 | 1.407 | 137 | 10,3 |
5 | Marta | Pivô | 1980-00 | 1.404 | 105 | 13,4 |
6 | Alessandra | Pivô | 1993-10 | 1.384 | 116 | 11,9 |
Obs.: Para efeito de estatísticas a Confederação Brasileira de Basquetebol considera apenas jogos oficiais, i.e., jogos válidos pelos seguintes torneios: Campeonato Mundial, Jogos Olímpicos, Jogos Pan-Americanos, Torneio Pré-Olímpico, Copa América e Campeonato Sul-Americano.
Jogadoras notáveis[editar | editar código-fonte]
- Adriana Aparecida dos Santos
- Adriana Moisés Pinto, a Adrianinha
- Alessandra Santos de Oliveira
- Ana Lúcia Castilho da Mota, a Ana Mota
- Angelina Bizzarro
- Benedita Analia Castro
- Cíntia Silva dos Santos, a Cíntia Tuiú
- Clarissa Cristina dos Santos
- Cláudia Maria das Neves, a Claudinha
- Cláudia Maria Pastor
- Cristina Punko
- Dalila Bulcão Mello
- Damiris Dantas
- Delcy Ellender Marques
- Elza Arnellas Pacheco
- Érika Cristina de Souza
- Fabianna Catunda Manfredi
- Graziane de Jesus Coelho
- Helen Luz
- Hortência Marcari
- Ilisaine Karen David, a Zaine
- Iziane Castro Marques
- Jacqueline Godoy
- Janeth Arcain
- Joycenara Batista
- Jucimara Evangelista Dantas, a Mamá
- Karen Rocha
- Kelly da Silva Santos
- Laís Elena - Treinadora
- Leila de Souza Sobral
- Lilian Cristina Lopes Gonçalves
- Lúcia Borges
- Magic Paula
- Maria Angélica Gonçalves da Silva, a Branca
- Maria Helena Campos, a Heleninha
- Maria Helena Cardoso
- Maria José Bertoletti, a Zezé
- Maria Paula Silva, a Magic Paula
- Marlene José Bento
- Marta de Souza Sobral
- Micaela Martins Jacintho
- Nádia Bento de Lima
- Nadir Léa Bazzani
- Neuci Ramos da Silva
- Neusa Camargo
- Nilza Monte Garcia
- Norma Pinto de Oliveira, a Norminha
- Odila Fernandes Camargo
- Patricia de Oliveira Ferreira, a Chuca
- Rosália Vasconcelos
- Roseli do Carmos Gustavo
Roselene Bazan
Em negrito as jogadoras que ainda estão em atividade.
Treinadores[editar | editar código-fonte]
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