Vou-me embora pra Pasárgada

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Vou-me embora pra Pasárgada é um poema do escritor modernista brasileiro Manuel Bandeira[1].

Este poema caiu no gosto dos intelectuais e também de pessoas comuns. É utilizado para dizer que existe um lugar onde a pessoa se sente bem e pode realizar os seus desejos sob o meio ideal e imaginário como no sentimento de utopia, entre inúmeras outras interpretações o poema se fortalece no meio erótico como função de conforto. O poema também se mostra como nostálgico e é entendido como forma de compreensão da solidão, da fuga do monótono e da infelicidade[2][3].

A cidade de Pasárgada existiu de fato, na antiga Pérsia, sendo que suas ruínas constituem atualmente um sítio arqueológico na província de Fars, no Irã. O local conta com a tumba do rei persa Ciro, o Grande, sendo considerado Patrimônio Mundial da Unesco.

Referências

  1. Manuel Bandeira fala sobre a génese do poema.
  2. SILVA, Ana Valéria Coimbra da. «Vou-me Embora pra Pasárgada»: Intertextualidades.
  3. ARRIGUCCI Jr., Davi. Humildade, Paixão e Morte: A Poesia de Manuel Bandeira. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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