Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Rafael Lusvarghi

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Lusvarghi em ensaio de parada em comemoração do Dia da Vitória em Donetsk, 2015
Lusvarghi em ensaio de parada em comemoração do Dia da Vitória em Donetsk, 2015

Rafael Marques Lusvarghi (Jundiaí, 14 de novembro de 1984) é um ex-militar, ex-ativista e ex-policial brasileiro, atualmente preso na Ucrânia. Após ter alegadamente servido na Legião Estrangeira, na Polícia Militar de seu país e nas FARC, além de haver morado na Rússia, Rafael Lusvarghi ficou conhecido no Brasil primeiramente por sua detenção durante os protestos contra a Copa do Mundo de 2014. Após 45 dias preso, rumou para a República Popular de Lugansk no contexto da Guerra Civil no Leste da Ucrânia, lutando a princípio como soldado do plantão de artilharia da unidade Paltinik. Com o tempo, tornou-se instrutor e primeiro-tenente da Brigada Prizrak.

Depois de já haver retornado ao Brasil, foi preso durante escala na Ucrânia a caminho de suposta oportunidade de emprego em 2016 e condenado a treze anos de prisão por terrorismo e formação de organização paramilitar ilegal no ano seguinte, apesar da anistia a militares de Lugansk concedida pelo acordo de Minsk II. Ainda em 2017, foi provisoriamente liberto em Tribunal de Apelação, havendo controvérsias em relação aos reais motivos, e refugiou-se no Mosteiro da Santa Intercessão, em Holosiivski. Em 4 de maio de 2018, após ter seu paradeiro divulgado pela mídia, foi capturado pelos grupos Batalhão Azov e S14, que questionavam sua soltura, e levado às autoridades, que continuamente decretaram sua detenção provisória até ser condenado em 2 de maio do ano seguinte a 13 anos de prisão. (leia mais...)