Wikipédia:Listas boas/arquivo/Lista de nomes de valquírias

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Na mitologia nórdica, uma valquíria faz parte de uma série de figuras femininas que decidem quem morrerá em batalha. Selecionando entre metade daqueles que morrem em batalha (a outra metade vai para o campo da vida após a morte da deusa Freyja, Fólkvangr), as valquírias trazem seus escolhidos para o salão dos mortos da vida após a morte, Valhalla, governado pelo deus Odin. Lá, quando os einherjar não estão se preparando para os acontecimentos do Ragnarök, as valquírias lhes levam hidromel. Também aparecem como amantes de heróis e outros mortais, onde são por vezes descritas como filhas da realeza, acompanhadas por corvos ou ligadas a cisnes.

Os poemas nórdicos antigos Völuspá, Grímnismál, Darraðarljóð e a seção Nafnaþulur do livro Skáldskaparmál da Edda em prosa fornecem listas de nomes de valquírias. Outros nomes aparecem unicamente fora destas listas, como Sigrún (que é atestado nos poemas Helgakviða Hundingsbana I e Helgakviða Hundingsbana II). Os nomes das valquírias geralmente enfatizam associações com a batalha e, em muitos casos, com a lança — uma arma fortemente associada ao deus Odin. Estudiosos como Hilda Ellis Davidson e Rudolf Simek propõem que os nomes das valquírias em si não contêm individualidade, mas são bastante descritivos dos traços e da natureza das deusas da guerra, e são possivelmente criações descritivas de skalds, um tipo de poeta escandinavo tradicional. Alguns nomes de valquírias podem descrever os respectivos papéis e habilidades. O nome da valquíria Herja pode apontar para uma ligação etimológica com Hariasa, uma deusa germânica atestada numa pedra de 187 d.C. O nome Herfjötur foi teorizado como apontando para a capacidade das valquírias de colocar grilhões, o que as conectaria ao Idisi anterior. O nome Svipul pode ser uma descrição da influência que as valquírias têm sobre wyrd ou ørlog — um conceito germânico de destino. (leia mais...)