Mesosaurus: diferenças entre revisões
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O Mesosaurus brasiliensis era um réptil pequeno, com corpo esguio e longa cauda, medindo cerca de um metro quando adulto. Foi descrito e batizado por Mac Gregor em 1908, estudando fósseis encontrados nos folhelhos da [[Formação Irati]], do [[Permiano]] superior, coletados pelo [[geólogo]] [[Israel Charles White]] próximos à estação de [[Irati]], no estado do Paraná.<ref name=" Mac Gregor "/> Esses répteis apareceram há cerca de 290 milhões de anos, no Carbonífero, tendo seu auge ocorrido no Permiano. Alguns fósseis indicam que os últimos remanescentes dessa linhagem sobreviveram até o início do Triássico, há cerca de 230 milhões de anos. O primeiro exemplar de mesossaurídeo foi encontrado no sul da África e descrito por [[Paul Gervais]] em 1864, que o denominou de '''''Mesosaurus tenuidens'''''.<ref>Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil – Coluna White, Serra do Rio do Rastro, SC. Seção Geológica Clássica do Continente Gonduana no Brasil:http://www.unb.br/ig/sigep/sitio024/sitio024.pdf</ref> |
O Mesosaurus brasiliensis era um réptil pequeno, com corpo esguio e longa cauda, medindo cerca de um metro quando adulto. Foi descrito e batizado por Mac Gregor em 1908, estudando fósseis encontrados nos folhelhos da [[Formação Irati]], do [[Permiano]] superior, coletados pelo [[geólogo]] [[Israel Charles White]] próximos à estação de [[Irati]], no estado do Paraná.<ref name=" Mac Gregor "/> Esses répteis apareceram há cerca de 290 milhões de anos, no Carbonífero, tendo seu auge ocorrido no Permiano. Alguns fósseis indicam que os últimos remanescentes dessa linhagem sobreviveram até o início do Triássico, há cerca de 230 milhões de anos. O primeiro exemplar de mesossaurídeo foi encontrado no sul da África e descrito por [[Paul Gervais]] em 1864, que o denominou de '''''Mesosaurus tenuidens'''''.<ref>Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil – Coluna White, Serra do Rio do Rastro, SC. Seção Geológica Clássica do Continente Gonduana no Brasil:http://www.unb.br/ig/sigep/sitio024/sitio024.pdf</ref> |
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A ocorrência de um mesmo gênero de pequeno réptil nos dois lados do [[Atlântico]] foi logo visto por diversos geólogos e paleontólogos como o próprio [[Alfred Wegener]], como um dos mais fortes argumentos na [[teoria da deriva continental]]. |
A ocorrência de um mesmo gênero de pequeno réptil nos dois lados do [[Atlântico]] foi logo visto por diversos geólogos e paleontólogos como o próprio [[Alfred Wegener]], como um dos mais fortes argumentos na [[teoria da deriva continental]].<ref>{{cite journal | author = Wegener, Alfred | title=Die Entstehung der Kontinente |journal=International Journal of Earth Sciences |Volume=3 |Issue=4 |month=julho |year=1912 |de|doi=10.1007/BF02202896}}</ref> |
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Revisão das 15h09min de 6 de novembro de 2010
Mesosaurus Intervalo temporal: Permiano
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Mesosaurus | |
Fóssil
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Classificação científica | |
Reino: | |
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Família: | |
Gênero: | Mesosaurus
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O mesossauro habitava a área em azul |
Mesosaurus é um género extinto de répteis marinhos pré-históricos, que viveram da Era Paleozóica ao início da Era Mesozóica, tendo aparecido no Período Carbonífero e desaparecido no início do Período Triássico. Seu auge deu-se no Período Permiano. Mediam cerca de 1 metro de comprimento.
Os mesossauros foram um dos primeiros grupos de répteis a adaptar-se a um ambiente aquático. Tinha corpo hidrodinâmico, patas com membranas interdigitais e cauda longa. O crânio era alongado e a boca estava cheia de dentes muito longos, finos e numerosos. A alimentação do messorauro era carnívora.
Este animal habitou zonas aquáticas do antigo super-continente chamado Pangea. Os seus restos fossilizados encontram-se hoje em dia na África e América do Sul. Em várias cidades do sul do Brasil existem museus com exemplares muito bem conservados, como é o caso do Cenpaleo (centro paleontologico) que está localizado na ciddae de Mafra-SC.
São conhecidas 4 espécies de mesossauros uma delas que é encontrada no Brasil designa-se como Mesosaurus brasiliensis (Mac Gregor, 1908)[1], ou "lagarto intermediário brasileiro".
Mesosaurus brasiliensis
O Mesosaurus brasiliensis era um réptil pequeno, com corpo esguio e longa cauda, medindo cerca de um metro quando adulto. Foi descrito e batizado por Mac Gregor em 1908, estudando fósseis encontrados nos folhelhos da Formação Irati, do Permiano superior, coletados pelo geólogo Israel Charles White próximos à estação de Irati, no estado do Paraná.[1] Esses répteis apareceram há cerca de 290 milhões de anos, no Carbonífero, tendo seu auge ocorrido no Permiano. Alguns fósseis indicam que os últimos remanescentes dessa linhagem sobreviveram até o início do Triássico, há cerca de 230 milhões de anos. O primeiro exemplar de mesossaurídeo foi encontrado no sul da África e descrito por Paul Gervais em 1864, que o denominou de Mesosaurus tenuidens.[2]
A ocorrência de um mesmo gênero de pequeno réptil nos dois lados do Atlântico foi logo visto por diversos geólogos e paleontólogos como o próprio Alfred Wegener, como um dos mais fortes argumentos na teoria da deriva continental.[3]
Ligações externas
Ver também
Referências
- ↑ a b c Mac Gregor, J.H. (1908) Mesosaurus brasiliensis nov. sp., Parte II. (Português e Inglês) IN: White, I.C. (1908) "Commissão de Estudos das Minas de Carvão de Pedra do Brazil”, Relatório Final, Parte II, Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, Brazil, 617 pg. (Relatório bilíngüe, em português e inglês). Edição facsimilar de 1988, DNPM
- ↑ Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil – Coluna White, Serra do Rio do Rastro, SC. Seção Geológica Clássica do Continente Gonduana no Brasil:http://www.unb.br/ig/sigep/sitio024/sitio024.pdf
- ↑ Wegener, Alfred (1912). «Die Entstehung der Kontinente». International Journal of Earth Sciences. doi:10.1007/BF02202896 Texto "de" ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido
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