Fisioterapia em reumatologia: diferenças entre revisões

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As condições reumatológicas somam hoje mais de 200 variedades, que são definidas em grupos patológicos por artropatias, doenças inflamatórias e hereditárias do tecido conjuntivo, e distúrbios da coluna vertebral, dentre outras<ref>{{Citar periódico|ultimo=Andrade|primeiro=Maria Elisabeth Moreira Carvalho|titulo=Contabilização dos contratos de concessões|url=http://dx.doi.org/10.11606/d.96.2010.tde-10122010-085124}}</ref>. As principais doenças apontadas pela SBR incluem [[Artrite idiopática juvenil|artrite reumatóide juvenil]], doenças articulares degenerativas ([[Artrite reumatoide|artrites]], [[Artrose|artroses]] e osteoartroses), [[espondilite anquilosante]], [[febre reumática]], [[Lombalgia|lombalgias]], [[Lúpus eritematoso disseminado|lúpus eritematoso sistêmico,]] polimialgias reumáticas, pseudogota, [[síndrome de Sjögren]], [[Tendinite|tendinites]] e [[Bursite|bursites]], bem como algumas [[Vasculite|vasculites]]<ref name=":0" />
As condições reumatológicas somam hoje mais de 200 variedades, que são definidas em grupos patológicos por artropatias, doenças inflamatórias e hereditárias do tecido conjuntivo, e distúrbios da coluna vertebral, dentre outras<ref>{{Citar periódico|ultimo=Andrade|primeiro=Maria Elisabeth Moreira Carvalho|titulo=Contabilização dos contratos de concessões|url=http://dx.doi.org/10.11606/d.96.2010.tde-10122010-085124}}</ref>. As principais doenças apontadas pela SBR incluem [[Artrite idiopática juvenil|artrite reumatóide juvenil]], doenças articulares degenerativas ([[Artrite reumatoide|artrites]], [[Artrose|artroses]] e osteoartroses), [[espondilite anquilosante]], [[febre reumática]], [[Lombalgia|lombalgias]], [[Lúpus eritematoso disseminado|lúpus eritematoso sistêmico,]] polimialgias reumáticas, pseudogota, [[síndrome de Sjögren]], [[Tendinite|tendinites]] e [[Bursite|bursites]], bem como algumas [[Vasculite|vasculites]]<ref name=":0" />

== Tratamento ==
O tratamento medicamentoso é aquele prescrito pelo médico. Já o não medicamentoso é conduzido por outros profissionais, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas, odontologistas, entre outros. Em muitos casos a formação de uma equipe multiprofissional é de grande utilidade e pode minimizar o impacto da doença e do tratamento medicamentoso.<ref>{{Citar web|titulo=Tratamento Não Medicamentoso em Reumatologia Pediátrica|url=https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/tratamento-nao-medicamentoso-em-reumatologia-pediatrica/|obra=Sociedade Brasileira de Reumatologia|data=2016-01-31|acessodata=2019-07-01|lingua=pt-BR}}</ref>

O tratamento da artrite reumatoide deve ser individualizado e adaptado aos fatores prognósticos presentes no início da doença e a resposta do paciente, tendo como objetivo a melhoria da qualidade de vida do paciente através da redução do processo inflamatório, prevenindo ou minimizando o aparecimento das deformidades, mantendo a sua integração na sociedade.<ref>{{citar livro|url=https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/59895/LUIZ%20FERNANDO%20NOVACK.pdf?sequence=1|título=ARTRITE REUMATÓIDE: A utilização dos exercícios de força no tratamento
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O tratamento tende a começar com a educação do paciente sobre a doença, com informações como o risco das lesões articulares, bem como sobre os riscos e benefícios das modalidades de tratamentos existentes. Durante os tratamentos, a abordagem multidisciplinar

é muito importante, incluindo o profissional fisioterapeuta. <ref>{{Citar periódico|ultimo=Araújo|primeiro=Felipe Gustavo Schaefer de|ultimo2=Martins|primeiro2=Tamiris Beppler|ultimo3=Sinhorim|primeiro3=Larissa Milani Borgnoli|ultimo4=Conceição|primeiro4=Josilene Souza|data=2015-03-31|titulo=ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DE PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE: REVISÃO DE LITERATURA|url=http://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/racs/article/view/20|jornal=Arquivos de Ciências da Saúde|lingua=pt|volume=22|numero=1|paginas=14–20|doi=10.17696/2318-3691.22.1.2015.20|issn=2318-3691}}</ref> A fisioterapia atua em todas as fases da doença, diminuindo a dor, mantendo ou recuperando a mobilidade articular e prevenindo as atrofias musculares e as deformidades articulares. <ref>{{Citar periódico|ultimo=Wibelinger|primeiro=Lia Mara|ultimo2=Zanin|primeiro2=Caroline|ultimo3=Ribeiro|primeiro3=Dafne dos Santos|ultimo4=Bolzan|primeiro4=Leticia Aparecida|ultimo5=Bresolin|primeiro5=Fernanda Lorenzet|ultimo6=Jorge|primeiro6=Matheus Santos Gomes|ultimo7=Knob|primeiro7=Bruna|data=2017-08-25|titulo=Reabilitação cinesioterapêutica em um homem com artrite reumatoide|url=https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/sr/article/view/3375|jornal=Saúde em Revista|lingua=pt|volume=17|numero=46|paginas=35–45|doi=10.15600/2238-1244/sr.v17n46p35-45|issn=2238-1244}}</ref>

== Exercícios e doenças reumáticas ==
Dentre as estratégias não farmacológicas para doenças reumáticas, os exercícios físicos abordam o desenvolvimento da amplitude de movimento, funcionalidade, capacidade cardiovascular e resistência muscular.<ref>{{Citar periódico|ultimo=de Santana|primeiro=Frederico Santos|ultimo2=da Cunha Nascimento|primeiro2=Dahan|ultimo3=de Freitas|primeiro3=João Paulo Marques|ultimo4=Miranda|primeiro4=Raphaela Franco|ultimo5=Muniz|primeiro5=Luciana Feitosa|ultimo6=Santos Neto|primeiro6=Leopoldo|ultimo7=da Mota|primeiro7=Licia Maria Henrique|ultimo8=Balsamo|primeiro8=Sandor|data=2014-09-01|titulo=Avaliação da capacidade funcional em pacientes com artrite reumatoide: implicações para a recomendação de exercícios físicos|url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0482500414001144|jornal=Revista Brasileira de Reumatologia|volume=54|numero=5|paginas=378–385|doi=10.1016/j.rbr.2014.03.021|issn=0482-5004}}</ref> Pessoas que são fisicamente ativas, são mais saudáveis e vivem por mais tempo, quando comparadas àquelas inativas. A artrite é uma das maiores causas de limitação da atividade física e, a inatividade pode piorar a doença, criando um círculo vicioso, que vai complicando cada vez mais o quadro, dificultando a melhora. Muitas pessoas que têm artrite estão “fora de forma”, são mais “fracas”, com menos flexibilidade, sentindo mais dor que o necessário, devido principalmente às “complicações” da inatividade. Dor, rigidez, fadiga e o medo de piorar, podem fazer com que o paciente reaja contra o exercício. No entanto, para o reumático, um programa de exercício apropriado é extremamente importante e saudável. <ref>{{Citar web|titulo=Exercícios e Reumatismo|url=https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/exercicios-e-reumatismo/|obra=Sociedade Brasileira de Reumatologia|data=2017-10-27|acessodata=2019-07-01|lingua=pt-BR}}</ref> Atividades física leves, como caminhadas representam um fator positivo na qualidade de vida de mulheres com fibromialgia.<ref>{{Citar web|titulo=751375139467|url=https://docs.google.com/viewerng/viewer?url=http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/viewFile/41940/751375139467|obra=docs.google.com|acessodata=2019-07-01}}</ref>

A hidroterapia é um dos recursos mais antigos da fisioterapia, sendo definida como o uso externo da água com propósitos terapêuticos. É um recurso muito utilizado no processo de reabilitação especialmente em pacientes reumáticos, por possuir algumas vantagens devido às propriedades físicas e efeitos fisiológicos propiciados pelo meio aquático. É frequentemente recomendada para pacientes com artrite, pois proporciona uma gama de benefícios incluindo redução de edema, dor e da sobrecarga sobre as articulações já lesionadas.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Mesquita-Ferrari|primeiro=Raquel Agnelli|ultimo2=Oliveira|primeiro2=Jussara de|ultimo3=Pestana|primeiro3=Paulo Roberto|ultimo4=Ferreira|primeiro4=Luis Roberto Fernandes|data=2008-01-01|titulo=Efeitos da reabilitação aquática na sintomatologia e qualidade de vida de portadoras de artrite reumatóide|url=https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/12056|jornal=Fisioterapia e Pesquisa|lingua=pt|volume=15|numero=2|paginas=136–141|doi=10.1590/S1809-29502008000200005|issn=2316-9117}}</ref>


{{Referências}}
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Revisão das 15h19min de 1 de julho de 2019

A fisioterapia em reumatologia é uma área de atuação promissora que busca promover a qualidade de vida e a promoção da saúde em indivíduos com doenças reumáticas.

As doenças reumatológicas caracterizam-se por manifestações crônicas e degenerativas que geram limitações das atividades de vida diária. Dores, redução dos movimentos articulares, recrutamento neuromuscular inadequado, perda do condicionamento cardiovascular e respiratório, alterações do trofismo da pele, além de transtornos em outros sistemas, fazem parte do conjunto de incapacidades apresentadas por estes indivíduos[1] .Para algumas condições, como lombalgia aguda e crônica, osteoartrite e ombro doloroso, tais modalidades terapêuticas são direcionadas à aplicação de recursos fisioterapêuticos antiinflamatórios e analgésicos que, na maioria das vezes, não são destinados a programas estruturados para a recuperação de movimentação funcional [2].Em outras condições reumatológicas, são encontradas, na literatura, iniciativas de utilização da atividade física com finalidades educativas e terapêuticas[3].

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis e vivem por mais tempo, quando comparadas àquelas inativas e que algumas modalidades de exercícios poderiam ser seguramente realizados por portadores de doenças reumatológicas[4].

As condições reumatológicas somam hoje mais de 200 variedades, que são definidas em grupos patológicos por artropatias, doenças inflamatórias e hereditárias do tecido conjuntivo, e distúrbios da coluna vertebral, dentre outras[5]. As principais doenças apontadas pela SBR incluem artrite reumatóide juvenil, doenças articulares degenerativas (artrites, artroses e osteoartroses), espondilite anquilosante, febre reumática, lombalgias, lúpus eritematoso sistêmico, polimialgias reumáticas, pseudogota, síndrome de Sjögren, tendinites e bursites, bem como algumas vasculites[4]

Tratamento

O tratamento medicamentoso é aquele prescrito pelo médico. Já o não medicamentoso é conduzido por outros profissionais, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas, odontologistas, entre outros. Em muitos casos a formação de uma equipe multiprofissional é de grande utilidade e pode minimizar o impacto da doença e do tratamento medicamentoso.[6]

O tratamento da artrite reumatoide deve ser individualizado e adaptado aos fatores prognósticos presentes no início da doença e a resposta do paciente, tendo como objetivo a melhoria da qualidade de vida do paciente através da redução do processo inflamatório, prevenindo ou minimizando o aparecimento das deformidades, mantendo a sua integração na sociedade.[7]

O tratamento tende a começar com a educação do paciente sobre a doença, com informações como o risco das lesões articulares, bem como sobre os riscos e benefícios das modalidades de tratamentos existentes. Durante os tratamentos, a abordagem multidisciplinar

é muito importante, incluindo o profissional fisioterapeuta. [8] A fisioterapia atua em todas as fases da doença, diminuindo a dor, mantendo ou recuperando a mobilidade articular e prevenindo as atrofias musculares e as deformidades articulares. [9]

Exercícios e doenças reumáticas

Dentre as estratégias não farmacológicas para doenças reumáticas, os exercícios físicos abordam o desenvolvimento da amplitude de movimento, funcionalidade, capacidade cardiovascular e resistência muscular.[10] Pessoas que são fisicamente ativas, são mais saudáveis e vivem por mais tempo, quando comparadas àquelas inativas. A artrite é uma das maiores causas de limitação da atividade física e, a inatividade pode piorar a doença, criando um círculo vicioso, que vai complicando cada vez mais o quadro, dificultando a melhora. Muitas pessoas que têm artrite estão “fora de forma”, são mais “fracas”, com menos flexibilidade, sentindo mais dor que o necessário, devido principalmente às “complicações” da inatividade. Dor, rigidez, fadiga e o medo de piorar, podem fazer com que o paciente reaja contra o exercício. No entanto, para o reumático, um programa de exercício apropriado é extremamente importante e saudável. [11] Atividades física leves, como caminhadas representam um fator positivo na qualidade de vida de mulheres com fibromialgia.[12]

A hidroterapia é um dos recursos mais antigos da fisioterapia, sendo definida como o uso externo da água com propósitos terapêuticos. É um recurso muito utilizado no processo de reabilitação especialmente em pacientes reumáticos, por possuir algumas vantagens devido às propriedades físicas e efeitos fisiológicos propiciados pelo meio aquático. É frequentemente recomendada para pacientes com artrite, pois proporciona uma gama de benefícios incluindo redução de edema, dor e da sobrecarga sobre as articulações já lesionadas.[13]

Referências

  1. Martins, Alexandra Daniela Marion; Martins, Emerson Fachin (abril de 2008). «Atividade física e esporte adaptado nas condições reumatológicas» 
  2. Medeiros, Marta M. C.; Ferraz, Marcos Bosi; Vilar, Maria José Pereira; Santiago, Mittermayer Barreto; Xavier, Ricardo Machado; Levy, Roger Abramino; Ciconelli, Rozana Mesquita; Kowalski, Sérgio Candido (abril de 2006). «Condutas usuais entre os reumatologistas brasileiros: levantamento nacional». Revista Brasileira de Reumatologia. 46 (2): 82–92. ISSN 0482-5004. doi:10.1590/s0482-50042006000200002 
  3. Turesson, Carl; Matteson, Eric L. (2006). «Is atherosclerosis in rheumatoid arthritis related to disease severity and extraarticular manifestations? Comment on the article by Chung et al». Arthritis & Rheumatism. 54 (4): 1353–1353. ISSN 0004-3591. doi:10.1002/art.21777 
  4. a b Sampaio-Barros, Percival Degrava (maio de 2013). «Novas recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia: uma nova estratégia». Revista Brasileira de Reumatologia. 53 (3): 225–226. ISSN 0482-5004. doi:10.1590/s0482-50042013000300001 
  5. Andrade, Maria Elisabeth Moreira Carvalho. «Contabilização dos contratos de concessões» 
  6. «Tratamento Não Medicamentoso em Reumatologia Pediátrica». Sociedade Brasileira de Reumatologia. 31 de janeiro de 2016. Consultado em 1 de julho de 2019 
  7. NOVACK, LUIZ FERNANDO. ARTRITE REUMATÓIDE: A utilização dos exercícios de força no tratamento dos sintomas da Artrite Reumatóide. (PDF). [S.l.: s.n.] Consultado em 1 de julho de 2019  line feed character character in |título= at position 71 (ajuda)
  8. Araújo, Felipe Gustavo Schaefer de; Martins, Tamiris Beppler; Sinhorim, Larissa Milani Borgnoli; Conceição, Josilene Souza (31 de março de 2015). «ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DE PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE: REVISÃO DE LITERATURA». Arquivos de Ciências da Saúde. 22 (1): 14–20. ISSN 2318-3691. doi:10.17696/2318-3691.22.1.2015.20 
  9. Wibelinger, Lia Mara; Zanin, Caroline; Ribeiro, Dafne dos Santos; Bolzan, Leticia Aparecida; Bresolin, Fernanda Lorenzet; Jorge, Matheus Santos Gomes; Knob, Bruna (25 de agosto de 2017). «Reabilitação cinesioterapêutica em um homem com artrite reumatoide». Saúde em Revista. 17 (46): 35–45. ISSN 2238-1244. doi:10.15600/2238-1244/sr.v17n46p35-45 
  10. de Santana, Frederico Santos; da Cunha Nascimento, Dahan; de Freitas, João Paulo Marques; Miranda, Raphaela Franco; Muniz, Luciana Feitosa; Santos Neto, Leopoldo; da Mota, Licia Maria Henrique; Balsamo, Sandor (1 de setembro de 2014). «Avaliação da capacidade funcional em pacientes com artrite reumatoide: implicações para a recomendação de exercícios físicos». Revista Brasileira de Reumatologia. 54 (5): 378–385. ISSN 0482-5004. doi:10.1016/j.rbr.2014.03.021 
  11. «Exercícios e Reumatismo». Sociedade Brasileira de Reumatologia. 27 de outubro de 2017. Consultado em 1 de julho de 2019 
  12. «751375139467». docs.google.com. Consultado em 1 de julho de 2019 
  13. Mesquita-Ferrari, Raquel Agnelli; Oliveira, Jussara de; Pestana, Paulo Roberto; Ferreira, Luis Roberto Fernandes (1 de janeiro de 2008). «Efeitos da reabilitação aquática na sintomatologia e qualidade de vida de portadoras de artrite reumatóide». Fisioterapia e Pesquisa. 15 (2): 136–141. ISSN 2316-9117. doi:10.1590/S1809-29502008000200005