Bacillus de Döderlein: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 2804:14D:5C54:8983:8E2:9ADD:8A62:A6D0 para a última revisão de LijeBot, de 06h43min de 3 de dezembro de 2013 (UTC)
Etiqueta: Reversão
adição de tópico e fonte
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Taxonomia
{{Info/Taxonomia
| nome = ''Bacille de Döderlein''<br /> ''Lactobacillus acidophilus vaginalis''
| nome = ''Bacille de Döderlein''<br /> ''Lactobacillus acidophilus vaginalis''
| cor =goldenrod
| cor = goldenrod
| imagem = [[File:Pap test abnormal.JPG|thumb|Pap test abnormal]]
| imagem =
| imagem_legenda =
| imagem_legenda =
| reino = [[Bacteria]]
| reino = [[Bacteria]]
| filo = [[Firmicutes]]
| filo = [[Firmicutes]]
Linha 14: Linha 14:
| binomial_autoridade =
| binomial_autoridade =
}}
}}

'''Bacillus de Döderlein''' são [[bacilo]]s da [[flora vaginal]], que se nutrem de [[glicogênio]], produzido por [[célula]]s contidas na [[vulva]].<ref>{{citar web|url=http://www.gineco.com.br/outros.htm|título=Corrimentos vaginais de outras causas e corrimentos crônicos Prurido Vulvar|autor=gineco.com|data=|publicado=|acessodata=17 de dezembro de 2008}}</ref>
== Definição ==
'''Bacillus de Döderlein'''

são [[bacilo]]s da [[flora vaginal]], que se nutrem de [[glicogênio]], produzido por [[célula]]s contidas na [[vulva]].<ref>{{citar web|url=http://www.gineco.com.br/outros.htm|título=Corrimentos vaginais de outras causas e corrimentos crônicos Prurido Vulvar|autor=gineco.com|data=|publicado=|acessodata=17 de dezembro de 2008}}</ref>


Tais bacilos produzem [[ácido lático]] que é essencial para manter o [[pH]] da [[vagina]] ácido, ajudando a evitar que bactérias oportunistas se proliferem, causando doenças.
Tais bacilos produzem [[ácido lático]] que é essencial para manter o [[pH]] da [[vagina]] ácido, ajudando a evitar que bactérias oportunistas se proliferem, causando doenças.


== Fisiologia da flora vaginal ==
{{referências}}
Como representantes das bactérias do ácido láctico ou das espécies Lactobacillaceae, esses ''[[Lactobacillus]]'' crescem [[Anaeróbica|anaerobicamente]], mas aerotolerantes, ou seja, eles crescem na presença de oxigênio atmosférico, mas não necessitam de oxigênio para o seu metabolismo.Como os anaeróbios [[Bactéria gram-positiva|gram-positivos]] vaginais, eles são [[pleomórficos]], aparecendo como bastonetes ou cocos.

O mecanismo crucial que impede os patógenos de supercrescer na superfície vaginal ( [[disbiose]] ) é o ambiente criado indiretamente pelos estrogênios cíclicos . Sob sua influência hormonal, o [[Glicogénio|glicogênio]] é formado nos [[Epitélio escamoso simples|epitélios escamosos]] da [[Flora vaginal|mucosa vaginal]]. Por sua vez, o [[Glicogénio|glicogênio]] é metabolizado pelos lactobacilos em ácido láctico ([[lactato]]), o que reduz o pH para o intervalo acídico (cerca de pH 3,8 a 4,4). Mas não é só a acidificação causada pelo "grupo bacteriano de Döderlein", mas também a [[citólise]] das células epiteliais da superfície de escoamento e a liberação de açúcares e a formação de ácido lático da dextrose.e maltose . Como a ocorrência de lactobacilos é dependente de estrogênio, sua concentração na infância e na menopausa é reduzida.

A produção de ácido lático parece ser essencial para a manutenção de um ecossistema saudável, independentemente das espécies bacterianas que possam estar presentes na vagina. O pH ácido resultante previne a proliferação excessiva de micro-organismos potencialmente patogênicos.Mas vale lembrar ainda que a predominância de ''Lactobacillus'' é benéfica para o hospedeiro, já que algumas espécies produzem peróxido de hidrogênio e bacteriocinas, fatores que dificultam a proliferação de outros micro-organismos.

<ref>{{Citar periódico|ultimo=Baracat|primeiro=Edmund Chada|ultimo2=Giraldo|primeiro2=Paulo Cesar|ultimo3=Linhares|primeiro3=Iara Moreno|data=00/2010|titulo=Novos conhecimentos sobre a flora bacteriana vaginal|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-42302010000300026&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Revista da Associação Médica Brasileira|lingua=pt|volume=56|numero=3|paginas=370–374|doi=10.1590/S0104-42302010000300026|issn=0104-4230}}</ref> <ref>{{Citar web|titulo=Infektionen: Vaginalflora in Aufruhr|url=https://www.pharmazeutische-zeitung.de/ausgabe-362009/vaginalflora-in-aufruhr/|obra=Pharmazeutische Zeitung online|acessodata=2019-08-22|lingua=de|primeiro=Avoxa-Mediengruppe Deutscher Apotheker|ultimo=GmbH}}</ref>
<br />{{referências}}


=={{Ver também}}==
=={{Ver também}}==
Linha 24: Linha 36:


[[Categoria:Lactobacillus]]
[[Categoria:Lactobacillus]]
[[Categoria:Bacillus]]

Revisão das 21h27min de 22 de agosto de 2019

Como ler uma infocaixa de taxonomiaBacille de Döderlein
Lactobacillus acidophilus vaginalis
[[Imagem:
Pap test abnormal
|280px|]]
Classificação científica
Reino: Bacteria
Filo: Firmicutes
Classe: Bacilli
Ordem: Lactobacillales
Família: Lactobacillaceae
Género: Lactobacillus
Espécie: Lactobacillus acidophilus

Definição

Bacillus de Döderlein

são bacilos da flora vaginal, que se nutrem de glicogênio, produzido por células contidas na vulva.[1]

Tais bacilos produzem ácido lático que é essencial para manter o pH da vagina ácido, ajudando a evitar que bactérias oportunistas se proliferem, causando doenças.

Fisiologia da flora vaginal

Como representantes das bactérias do ácido láctico ou das espécies Lactobacillaceae, esses Lactobacillus crescem anaerobicamente, mas aerotolerantes, ou seja, eles crescem na presença de oxigênio atmosférico, mas não necessitam de oxigênio para o seu metabolismo.Como os anaeróbios gram-positivos vaginais, eles são pleomórficos, aparecendo como bastonetes ou cocos.

O mecanismo crucial que impede os patógenos de supercrescer na superfície vaginal ( disbiose ) é o ambiente criado indiretamente pelos estrogênios cíclicos . Sob sua influência hormonal, o glicogênio é formado nos epitélios escamosos da mucosa vaginal. Por sua vez, o glicogênio é metabolizado pelos lactobacilos em ácido láctico (lactato), o que reduz o pH para o intervalo acídico (cerca de pH 3,8 a 4,4). Mas não é só a acidificação causada pelo "grupo bacteriano de Döderlein", mas também a citólise das células epiteliais da superfície de escoamento e a liberação de açúcares e a formação de ácido lático da dextrose.e maltose . Como a ocorrência de lactobacilos é dependente de estrogênio, sua concentração na infância e na menopausa é reduzida.

A produção de ácido lático parece ser essencial para a manutenção de um ecossistema saudável, independentemente das espécies bacterianas que possam estar presentes na vagina. O pH ácido resultante previne a proliferação excessiva de micro-organismos potencialmente patogênicos.Mas vale lembrar ainda que a predominância de Lactobacillus é benéfica para o hospedeiro, já que algumas espécies produzem peróxido de hidrogênio e bacteriocinas, fatores que dificultam a proliferação de outros micro-organismos.

[2] [3]


Referências

  1. gineco.com. «Corrimentos vaginais de outras causas e corrimentos crônicos Prurido Vulvar». Consultado em 17 de dezembro de 2008 
  2. Baracat, Edmund Chada; Giraldo, Paulo Cesar; Linhares, Iara Moreno (00/2010). «Novos conhecimentos sobre a flora bacteriana vaginal». Revista da Associação Médica Brasileira. 56 (3): 370–374. ISSN 0104-4230. doi:10.1590/S0104-42302010000300026  Verifique data em: |data= (ajuda)
  3. GmbH, Avoxa-Mediengruppe Deutscher Apotheker. «Infektionen: Vaginalflora in Aufruhr». Pharmazeutische Zeitung online (em alemão). Consultado em 22 de agosto de 2019 

Ver também