GLS: diferenças entre revisões
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'''GLS''' é o acrônimo de [[gay|''gays'']], [[lésbicas]] e [[simpatizante LGBT|simpatizantes]]. A expressão foi frequentemente usada no [[Brasil]] para definir espaços, produtos, serviços e locais destinados ao público [[homossexual]], como por exemplo, um [[Bar gay|bar]] ou "[[Discoteca|boate]] GLS", assim como fazem inglês com ''gay-friendly''.<ref>{{Citar web|titulo=When "LGBTQ-Friendly" Doesn't Mean What You Think|url=http://theodysseyonline.com/skidmore/when-lgbtq-friendly-doesnt-mean-what-think-means/305826|obra=The Odyssey Online|data=2016-02-09|acessodata=2020-02-10|lingua=en-us}}</ref> O termo simpatizante refere-se a [[heterossexual|heterossexuais]] (e outras pessoas [[Não heterossexual|não-heterossexual]] que não são gays ou lésbicas) que não se importam em conviver com [[Homossexualidade|homossexuais]] e simpatizam com suas causas. GLS é, portanto, um conceito referente ao segmento de mercado e a expressão pode ser aplicada para classificar espaços e eventos voltados para consumidores gays, lésbicas e qualquer outro que deseje fazer uso destes, ou seja, os simpatizantes.<ref>{{Citar web|titulo=Mercado GLS 'sai do armário'|url=https://www.folhadelondrina.com.br/economia/mercado-gls-sai-do-armario-666785.html|obra=Folha de Londrina|acessodata=2020-02-10|lingua=pt|primeiro=Folha de|ultimo=Londrina}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Assexualidade Brasil: A Assexualidade e a Comunidade LGBT+|url=http://assexualidadebrasil.blogspot.com/2017/10/a-assexualidade-e-a-comunidade-lgbt.html|obra=Assexualidade Brasil|data=quinta-feira, 19 de outubro de 2017|acessodata=2020-02-10|primeiro=Ariel|ultimo=Franz}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=França|primeiro=Isadora Lins|data=2007-06|titulo=Sobre "guetos" e "rótulos": tensões no mercado GLS na cidade de São Paulo|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-83332007000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Cadernos Pagu|lingua=pt|numero=28|paginas=227–255|doi=10.1590/S0104-83332007000100011|issn=0104-8333}}</ref> |
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O termo GLS foi |
O termo GLS foi usado em 1994 por Suzy Capó, jornalista, atriz, ativista e empresária, durante os preparativos do Festival Mix Brasil, circuito alternativo de cinema também criado por ela, juntamente com [[André Fischer]]<ref>{{citar web|URL = http://portalimprensa.com.br/revista/edicao_mes.asp?idEdicao=6&idMateriaRevista=71|título = Especial: André Fischer dispara: "Antigamente os personagens gays das novelas morriam em explosão de shopping"|data = 28/12/2007|acessadoem = 27/01/2015|autor = Pedro Venceslau|publicado = Revista Imprensa}}</ref>. Foi criado como um termo mercadológico de fácil aceitação pelo público do festival de filmes sobre diversidade sexual [[MixBrasil]], e logo adotado socialmente.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/50861829|título=O Guia dos Curiosos - Sexo|ultimo=Duarte|primeiro=Marcelo|data=|editora=Companhia das Letras|ano=2001|local=São Paulo|páginas=267|isbn=8535901299|oclc=50861829|acessodata=}}</ref> Há boatos que o termo vem até mesmo antes da década de 1990, nos anos de 1980, como símbolo da cultura [[clubber]], mais conhecida pela Nation Disco Club.<ref>{{Citar web|titulo=Veja roteiro de clubes frequentados pelo público GLS em SP|url=https://guia.folha.uol.com.br/noite/ult10049u549236.shtml|obra=Guia Folha|data=2009-04-13|acessodata=2020-02-10|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=O que os clubbers paulistanos nos ensinaram sobre diversidade sexual|url=https://www.vice.com/pt_br/article/xy9gd7/cena-clubber-sao-paulo-diversidade|obra=Vice|data=2016-06-07|acessodata=2020-02-10|lingua=pt|primeiro=Eduardo|ultimo=Ribeiro}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Celerio da cultura clubber dos 80/90, Nation reabre no mesmo endereço em SP|url=https://musicnonstop.uol.com.br/lendario-celeiro-da-cultura-clubber-dos-anos-8090-nation-reabre-no-mesmo-endereco-na-rua-augusta/|obra=music non stop|data=2017-03-16|acessodata=2020-02-10|lingua=pt-BR}}</ref> Há também siglas variantes em inglês parecidas com GLS, como ''GLA'' (''gay & lesbian alliance'', aliança ''gay'' e lésbica)<ref>{{Citar web|titulo=GLA - Gay Lesbian Alliance|url=https://www.abbreviations.com/term/1560931|obra=www.abbreviations.com|acessodata=2020-02-10|lingua=en}}</ref> e ''GLOW'' (''gay, lesbian or whatever'').<ref>{{Citar web|titulo=Gay, Lesbian or Whatever (GLOW) {{!}} Delaware Valley University|url=https://www.delval.edu/events-campus-life/student-involvement/clubs/gay-lesbian-or-whatever-glow|obra=www.delval.edu|acessodata=2020-02-10}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=GLOW — Gay, Lesbian, or Whatever|url=https://sorgs.lawrence.edu/glow/|obra=sorgs.lawrence.edu|acessodata=2020-02-10}}</ref> |
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A sigla GLS algumas vezes é usada indiscriminadamente como sinônimo para a sigla [[LGBT]], o que é uma impressão. Enquanto o primeiro se refere ao segmento de mercado, incluindo pessoas de qualquer [[orientação sexual]], o segundo tem um caráter político-social, referindo-se ao conjunto das [[minoria sexual|minorias sexuais]] e [[ |
A sigla GLS algumas vezes é usada indiscriminadamente como sinônimo para a sigla [[LGBT]], o que é uma impressão. Enquanto o primeiro se refere ao segmento de mercado, incluindo pessoas de qualquer [[orientação sexual]], o segundo tem um caráter político-social, referindo-se ao conjunto das [[minoria sexual|minorias sexuais]] e [[identidade de gênero]] [[Transgeneridade|divergente]] da [[Designação sexual|designada no nascimento]]. |
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A [[Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos|Associação Brasileira de ''Gays'', Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT)]] afirmou, por meio do manual de comunicação LGBT que o acrônimo GLS é excludente.<ref>{{citar web|url=https://www.abglt.org/docs/ManualdeComunicacaoLGBT.pdf|titulo=Manual de Comunicação LGBT|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> No entanto, existem iniciativas na internet para o uso da sigla GLS, como forma de prestigiá-la como um termo legitimamente [[Brasileiros|brasileiro]], como a pseudo-DPN [[.gls.slg.br]].<ref>{{citar web|URL = http://www.dominios.gls.slg.br|título = NIC.GLS|data = 23/12/2014|acessadoem = 20/04/2015|autor = NIC.GLS|publicado = NIC.GLS}}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> |
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Revisão das 19h05min de 10 de fevereiro de 2020
GLS é o acrônimo de gays, lésbicas e simpatizantes. A expressão foi frequentemente usada no Brasil para definir espaços, produtos, serviços e locais destinados ao público homossexual, como por exemplo, um bar ou "boate GLS", assim como fazem inglês com gay-friendly.[1] O termo simpatizante refere-se a heterossexuais (e outras pessoas não-heterossexual que não são gays ou lésbicas) que não se importam em conviver com homossexuais e simpatizam com suas causas. GLS é, portanto, um conceito referente ao segmento de mercado e a expressão pode ser aplicada para classificar espaços e eventos voltados para consumidores gays, lésbicas e qualquer outro que deseje fazer uso destes, ou seja, os simpatizantes.[2][3][4]
O termo GLS foi usado em 1994 por Suzy Capó, jornalista, atriz, ativista e empresária, durante os preparativos do Festival Mix Brasil, circuito alternativo de cinema também criado por ela, juntamente com André Fischer[5]. Foi criado como um termo mercadológico de fácil aceitação pelo público do festival de filmes sobre diversidade sexual MixBrasil, e logo adotado socialmente.[6] Há boatos que o termo vem até mesmo antes da década de 1990, nos anos de 1980, como símbolo da cultura clubber, mais conhecida pela Nation Disco Club.[7][8][9] Há também siglas variantes em inglês parecidas com GLS, como GLA (gay & lesbian alliance, aliança gay e lésbica)[10] e GLOW (gay, lesbian or whatever).[11][12]
A sigla GLS algumas vezes é usada indiscriminadamente como sinônimo para a sigla LGBT, o que é uma impressão. Enquanto o primeiro se refere ao segmento de mercado, incluindo pessoas de qualquer orientação sexual, o segundo tem um caráter político-social, referindo-se ao conjunto das minorias sexuais e identidade de gênero divergente da designada no nascimento.
A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) afirmou, por meio do manual de comunicação LGBT que o acrônimo GLS é excludente.[13] No entanto, existem iniciativas na internet para o uso da sigla GLS, como forma de prestigiá-la como um termo legitimamente brasileiro, como a pseudo-DPN .gls.slg.br.[14]
Ver também
Referências
- ↑ «When "LGBTQ-Friendly" Doesn't Mean What You Think». The Odyssey Online (em inglês). 9 de fevereiro de 2016. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ Londrina, Folha de. «Mercado GLS 'sai do armário'». Folha de Londrina. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ Franz, Ariel (quinta-feira, 19 de outubro de 2017). «Assexualidade Brasil: A Assexualidade e a Comunidade LGBT+». Assexualidade Brasil. Consultado em 10 de fevereiro de 2020 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ França, Isadora Lins (junho de 2007). «Sobre "guetos" e "rótulos": tensões no mercado GLS na cidade de São Paulo». Cadernos Pagu (28): 227–255. ISSN 0104-8333. doi:10.1590/S0104-83332007000100011
- ↑ Pedro Venceslau (28 de dezembro de 2007). «Especial: André Fischer dispara: "Antigamente os personagens gays das novelas morriam em explosão de shopping"». Revista Imprensa. Consultado em 27 de janeiro de 2015
- ↑ Duarte, Marcelo (2001). O Guia dos Curiosos - Sexo. São Paulo: Companhia das Letras. 267 páginas. ISBN 8535901299. OCLC 50861829
- ↑ «Veja roteiro de clubes frequentados pelo público GLS em SP». Guia Folha. 13 de abril de 2009. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ Ribeiro, Eduardo (7 de junho de 2016). «O que os clubbers paulistanos nos ensinaram sobre diversidade sexual». Vice. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ «Celerio da cultura clubber dos 80/90, Nation reabre no mesmo endereço em SP». music non stop. 16 de março de 2017. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ «GLA - Gay Lesbian Alliance». www.abbreviations.com (em inglês). Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ «Gay, Lesbian or Whatever (GLOW) | Delaware Valley University». www.delval.edu. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ «GLOW — Gay, Lesbian, or Whatever». sorgs.lawrence.edu. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ «Manual de Comunicação LGBT» (PDF)
- ↑ NIC.GLS (23 de dezembro de 2014). «NIC.GLS». NIC.GLS. Consultado em 20 de abril de 2015[ligação inativa]