Paulo Nogueira Batista Jr.: diferenças entre revisões
Conteúdo inédito |
(Sem diferenças)
|
Revisão das 12h56min de 11 de julho de 2021
Paulo Nogueira Batista Jr. | |
---|---|
Paulo_Nogueira_Batista_Jr.jpg Paulo Nogueira Batista Jr. | |
Nascimento | 2 de abril de 1955 (69 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro London School of Economics |
Profissão | economista |
Paulo Nogueira Batista Jr. (Rio de Janeiro, 2 de abril de 1955) é um economista brasileiro conhecido[1] por defender uma política econômica soberana. Foi diretor-executivo no FMI, em Washington, por indicação do ministro Guido Mantega[2], e vice-presidente do NBD, o banco dos BRICS, por indicação do Governo Dilma Rousseff[3]. É colunista da revista Carta Capital desde maio de 2019, onde escreve artigo quinzenal[4] com reflexões sobre temas nacionais e internacionais.
O nacionalismo que caracteriza o seu trabalho é herança pelos lados materno e paterno[5]. A mãe, Elmira Helena Pinheiro Nogueira Batista, é neta de João Pinheiro, um dos líderes da República Velha, e sobrinha de Israel Pinheiro, criador da Vale do Rio Doce e construtor de Brasília. O pai, o diplomata de carreira Paulo Nogueira Batista[6], chegou a ocupar a presidência do Conselho de Segurança da ONU no biênio 1988-1989, tendo sido um dos líderes da ala nacional-desenvolvimentista do Itamaraty[5].
Trajetória
Em 1977, graduou-se em Ciências Econômicas na PUC-Rio. No ano seguinte, obteve o Mestrado em História Econômica pela London School of Economics. Foi secretário especial de assuntos econômicos do Ministério do Planejamento em 1985-86, durante a gestão de João Sayad, e assessor para assuntos de dívida externa do ministro da Fazenda, Dilson Funaro, em 1986-87. Chefiou o Centro de Estudos Monetários e de Economia Internacional da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro de 1986 a 1989. É professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo desde 1989, de onde está licenciado[7].
Diretor-executivo do FMI pelo Brasil e outros países
Em 23 de fevereiro de 2007[8], Nogueira Batista foi indicado pelo Governo Lula como representante do Brasil e mais oito nações latino-americanas e caribenhas no Fundo Monetário Internacional (FMI). A indicação não foi bem vista por setores do mercado financeiro que temiam[2] o fim da era de ortodoxia econômica vigente até então. O perfil do economista - crítico contumaz das políticas do Banco Central e do próprio FMI - alimentava a desconfiança de nomes como Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central. Loyola viu na indicação um sinal da crescente[9] divisão entre o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BC, Henrique Meirelles.
A princípio, Mantega não disse[10] por que teria nomeado Nogueira Batista para a diretoria do FMI. Mais tarde, ainda em 2007, o ministro sinalizou[11] que o havia escolhido porque, assim como ele, defendia mudanças na estrutura de governança do FMI. O objetivo era um só: ampliar a participação dos países emergentes[12], reduzindo, desta forma, o déficit democrático da instituição[13]. De fato, nos oito anos em que esteve no cargo o economista fez da reforma do sistema de cotas da instituição sua principal bandeira[14].
A discussão dessa reforma, contudo, teve vários capítulos, com avanços e recuos que chegaram a colocar em risco os pleitos dos países emergentes. Em abril de 2008, a reforma então aprovada aumentou as cotas de 54 países. A cota do Brasil aumentou de 1,4% para 1,8% do total, enquanto o poder de voto do grupo de nações comandado pelo País subiu de 2,4% para 2,8% dos votos totais[15]. Na época, Nogueira Batista saudou o que considerou ser um primeiro passo, mas ainda insuficiente para corrigir algumas distorções, já que, em termos de poder de voto, a Bélgica, por exemplo, continuava a ter mais peso no FMI que o Brasil, assim como o Reino Unido mais força do que a China[13]. Uma grande reviravolta viria no final do mesmo ano, com a monumental crise econômica precipitada pela falência do tradicional banco de investimento norte-americano Lehman Brothers. Como diretor-executivo do FMI, Nogueira Batista pôde presenciar aqueles tempos difíceis por uma perspectiva privilegiada. Se antes o FMI era visto como esvaziado e sem maior importância, com a crise a instituição voltaria ao centro da cena internacional, contribuindo decisivamente no socorro a países de vários quadrantes do globo - inclusive europeus.
O economista brasileiro participou ativamente do debate interno, que produziu, em 2009, a reforma dos instrumentos de crédito e a triplicação dos recursos da instituição, que atingiram a cifra de US$ 750 bilhões. No ano seguinte, uma nova reforma do sistema de cotas de participação, bem mais abrangente, assegurou considerável aumento do peso dos países emergentes. Analisando o impacto da mudança, em fevereiro de 2011[16], Nogueira Batista afirmou que, com a conclusão desta última reforma, a cota do Brasil aumentaria para 2,3% do total e o País entraria na lista dos dez maiores cotistas da instituição, passando a integrar a primeira divisão do FMI, junto com outros três países emergentes (China, Rússia e Índia). Para o economista, o crescimento da força destes países não era um fenômeno conjuntural e sim estrutural. Houve, porém, um entrave: a reforma do FMI travou no Congresso dos EUA, por resistência dos republicanos. Só em dezembro de 2015 os parlamentares norte-americanos deram o "sim" à reforma concluída cinco anos antes[17].
A essa altura, Nogueira Batista já havia deixado a diretoria do FMI, cargo que ocupou até junho de 2015[18]. Sua saída foi precipitada[19] com a nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, substituindo Mantega. Levy, que não simpatizava com as posições de Nogueira Batista, queria indicar um nome para o FMI mais afinado com a ortodoxia. Para resolver o impasse[20] entre os dois, a Presidenta Dilma Rouseff convidou o economista para assumir o cargo de vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), mais conhecido como o Banco dos BRICS.
Vice-presidência do Banco de Desenvolvimento dos BRICS
A proposta do NBD foi lançada na quarta cúpula dos BRICS, de 2012, em Nova Déli. As negociações transcorreram por pouco mais de dois anos[21] até a assinatura do Convênio Constitutivo na sexta cúpula, realizada em Fortaleza em julho de 2014. Pelo convênio constitutivo da instituição, os cinco fundadores do banco se revezam na presidência e os que não indicam o presidente têm o direito de indicar um vice-presidente. A Índia indicou o primeiro presidente do banco e Nogueira Batista foi escolhido para ser o vice-presidente brasileiro, com mandato até 2021[22], fixando residência em Xangai, sede do banco, em julho de 2015[23].
Depois de um começo aparentemente promissor[24], o NBD passou a enfrentar dificuldades, segundo Nogueira Batista[25], para alcançar seus objetivos ambiciosos de estabelecer-se como banco global dedicado ao financiamento da infraestrutura e o desenvolvimento sustentável dos países emergentes e de menor desenvolvimento relativo.
Nogueira Batista foi demitido do Banco em outubro de 2017 porque, segundo o que foi divulgado na época[26], teria violado o código de conduta de executivos da instituição ao fazer comentários sobre a política interna do Brasil. A gota d'água para a sua demissão, segundo o jornal Folha de S.Paulo[27], foi um artigo em que o economista critica severamente a sentença do juiz Sérgio Moro, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e meio de prisão. Comentando[28] o fato, Nogueira negou que tivesse violado o Código de Conduta do banco e sustentou que o seu afastamento foi uma decisão política que teve origem na pressão exercida por integrantes do governo Temer sobre o NBD[29].
Segundo a jornalista Tereza Cruvinel, os dirigentes e funcionários do NBD não estão proibidos, pelo estatuto do banco, de emitirem opiniões políticas, em nome pessoal, como fez o economista brasileiro em seus artigos[30]. De acordo com a mesma jornalista, Nogueira Batista só poderia ser punido se tivesse pautado algum ato administrativo baseado nessas opiniões. Já o jornalista Luis Nassif avaliou a demissão de Nogueira como um "jogo de cartas marcadas"[31] liderado por Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central durante o Governo Temer, que tinha como objetivo tirar da linha de frente do NBD pessoas designadas no período Dilma Roussef.
Apesar da demissão, o economista continua defendendo a importância do NBD, uma instituição desenhada para ter escopo global e que está sendo construída exclusivamente por países emergentes na sua fase inicial. Nogueira Batista estima que, em alguns anos, o NBD será um dos maiores[32] bancos multilaterais do mundo, em termos de capital integralizado.
Livros publicados
Mito e realidade na dívida externa brasileira (1983, Paz e Terra)- A partir da crítica de dados e informações oficiais[33], Nogueira Batista identifica os problemas centrais das contas externas brasileiras e discute[34] diversos aspectos da fase inicial da crise da dívida.
Da crise internacional à moratória brasileira (1988, Paz e Terra) - O autor apresenta na obra[35] as razões que levaram o governo a suspender os pagamentos dos juros da dívida externa em 20 de fevereiro de 1987. O ângulo de visão de Nogueira Batista é privilegiado, pois ele fez parte da equipe econômica que estava à frente das negociações da dívida externa naquele período. A partir desta perspectiva, o autor relata o fracasso da estratégia convencional, baseada na renegociação apenas do principal da dívida. Além da necessidade de abrir caminho para uma redefinição do padrão[36] de renegociação da dívida, o economista relata que a moratória brasileira também teve a função de proteger o nível das reservas cambiais do país.
A economia como ela é… (2000, Boitempo Editorial) - coletânea de artigos, ensaios e conferências sobre as dificuldades econômicas à época do Presidente Fernando Henrique. Nas 432 páginas do livro[1] o autor questiona o programa de liberalização da economia, centrado na redução do papel do Estado. O título da obra é uma homenagem à famosa coluna diária A Vida como Ela é, publicada nos anos 1950 no jornal Última Hora pelo aclamado dramaturgo Nelson Rodrigues.
O Brasil e a economia internacional: recuperação e defesa da autonomia nacional (2005, Elsevier) - Dividido em duas partes, o livro aborda[37], na primeira, a dimensão cambial e financeira do relacionamento externo da economia brasileira. Na segunda parte, as negociações comerciais do Brasil são o foco do autor, que se dedica a analisar os possíveis impactos da proposta de uma Área de Livre-Comércio das Américas, como formulada pelos EUA. Coerente com a defesa que sempre fez da soberania brasileira, Nogueira Batista sustenta na obra que é temerário[38] abrir mão de autonomia na definição da política econômica nacional e baseá-la na premissa de haver uma oferta abundante e duradoura de capitais estrangeiros.
O Brasil não cabe no quintal de ninguém: bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata (2019, Casa da Palavra/LeYa) - Finalista do Prêmio Jabuti de 2020[39], na categoria Ciências Sociais, a obra relata os mecanismos de funcionamento de instituições como o FMI e o banco dos BRICS[40]. O nacionalismo perpassa o livro inteiro, sendo o pano de fundo da análise que o autor faz de negociações importantes, como as que conduziram à reforma do sistema de cotas do FMI e à formação dos BRICS. Fatos pouco conhecidos vêm à tona, inclusive diversos embates ao longo dos processos de negociação internacional e dentro do governo brasileiro. Na segunda edição do livro[41], Nogueira Batista desenvolve o tema "BRICS" e dá mais destaque ao papel decisivo exercido pela então Presidenta Dilma Rousseff para vencer cautelas e resistências de outros países à criação do banco e do fundo monetário dos BRICS, além de ampliar suas reflexões sobre o Governo Bolsonaro.
Emergência social em tempos de pandemia
As posições de Nogueira Batista em face da pandemia do coronavírus continuam a desafiar o pensamento econômico ortodoxo. Nas suas colunas publicadas[4] na revista Carta Capital, o economista tem questionado a preocupação central da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, de concentrar suas ações no ajuste do déficit público e em reformas que, no seu entendimento, têm duvidosa eficiência e legitimidade. A seu ver, a emergência fiscal não pode se sobrepor à emergência social[42] e de saúde pública. Ao mesmo tempo, o economista critica a "heterodoxia de galinheiro" que nega ou minimiza a relevância da preocupação com as finanças públicas. É preciso, segundo ele, conciliar uma política de ampliação de investimentos e gastos sociais para alavancar a economia com o controle das contas públicas. No cenário de 2021, com o balanço de pagamentos em transações correntes sob controle e a menor vulnerabilidade externa - graças ao regime de câmbio flutuante e às elevadas reservas internacionais -, a política econômica tem, segundo ele, "alguma margem de manobra"[42] para ações que possam reduzir a capacidade produtiva ociosa e as elevadas taxas de desemprego.
Referências
- ↑ a b «PNB, o livro». IstoÉ Dinheiro. 27 de outubro de 2000. Consultado em 8 de junho de 2021
- ↑ a b Azevedo, Reinaldo (23 de fevereiro de 2007). «Mantega nomeia crítico do BC para cargo no FMI». Veja. Consultado em 17 de junho de 2021
- ↑ Martello, Alexandre (9 de junho de 2015). «Paulo Nogueira Batista será vice-presidente do banco dos Brics». G1. Consultado em 21 de junho de 2021
- ↑ a b Batista Jr., Paulo Nogueira (3 de maio de 2021). «Paulo Nogueira Batista Jr., Author at CartaCapital». Carta Capital. Consultado em 16 de maio de 2021
- ↑ a b Batista Junior, Paulo Nogueira (2021). O Brasil não cabe no quintal de ninguém: Bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICs e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata 2ª ed. São Paulo: Casa da Palavra/LeYa. p. 27
- ↑ Escorel, Sílvia. «Batista, Paulo Nogueira». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da FGV. Consultado em 19 de junho de 2021
- ↑ «Paulo Nogueira Batista Júnior». CNPq - Currículo Lattes. Consultado em 19 de junho de 2021
- ↑ Barrocal, André (23 de fevereiro de 2007). «Brasil indica Paulo Nogueira Batista Jr, um crítico do BC, para o FMI». Carta Maior. Consultado em 16 de maio de 2021
- ↑ Beck, Martha e Novo, Aguinaldo (24 de fevereiro de 2007). «Economistas vêem sinal de viés mais heterodoxo». O Globo. Consultado em 17 de junho de 2021
- ↑ Barrocal, André (23 de fevereiro de 2007). «Brasil indica Paulo Nogueira Batista Jr, um crítico do BC, para o FMI». Carta Maior. Consultado em 19 de junho de 2021
- ↑ Graner, Fabio e Veríssimo, Renata (13 de dezembro de 2007). «Conflito com Nogueira Batista derruba Melin, da Fazenda». O Estado de S.Paulo. Consultado em 19 de junho de 2021
- ↑ Estadão Conteúdo, Redação (2 de maio de 2015). «Canuto substitui Paulo Nogueira no FMI». Hoje em dia. Consultado em 17 de maio de 2021
- ↑ a b Nogueira Batista Jr, Paulo (3 de setembro de 2009). «Países em desenvolvimento, G20 e FMI». Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de maio de 2021
- ↑ Barbosa, Flávia (1 de agosto de 2013). «Economista Paulo Nogueira acumula polêmicas como representante no FMI». O Globo. Consultado em 18 de maio de 2021
- ↑ Estado, Agência (29 de abril de 2008). «Fazenda: FMI aprova reforma do sistema de cotas». A Tarde. Consultado em 18 de maio de 2021
- ↑ Vizia, Bruno (11 de fevereiro de 2011). «"O Brasil passou para a primeira divisão do FMI"». Carta Maior. Consultado em 21 de maio de 2021
- ↑ Veja, Da Redação (28 de janeiro de 2016). «Brasil entra na lista dos dez maiores cotistas do FMI pela primeira vez». Veja. Consultado em 21 de maio de 2021
- ↑ Rodrigues, Luciana (27 de junho de 2015). «Otaviano Canuto é o novo diretor pelo Brasil no FMI». O Globo. Consultado em 17 de maio de 2021
- ↑ Gois, Ancelmo (22 de outubro de 2019). «Os bastidores do PT: livro de ex-representante no FMI fala de Lula e apoiadores». O Globo. Consultado em 21 de junho de 2021
- ↑ Batista Junior, Paulo Nogueira (2021). O Brasil não cabe no quintal de ninguém: Bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata 2ª ed. São Paulo: Casa da Palavra/Leya. pp. 226–227
- ↑ «Brics - Novo Banco de Desenvolvimento». Revista Estudos Avançados do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. 24 de agosto de 2016. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ Cruvinel, Tereza (14 de outubro de 2017). «O maccarthismo de Temer–Meirelles contra Paulo Nogueira Batista Jr.». Brasil 247. Consultado em 30 de maio de 2021
- ↑ Batista Jr., Paulo Nogueira (2 de maio de 2016). «O bom começo do Banco dos Brics». Zero Hora. Consultado em 21 de junho de 2021
- ↑ «Brics - Novo Banco de Desenvolvimento». Revista Estudos Avançados do Instituto de Estudos Avançados da USP. Setembro de 2016. Consultado em 21 de junho de 2021
- ↑ Batista Junior, Paulo Nogueira (2021). O Brasil não cabe no quintal de ninguém: Bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata 2ª ed. São Paulo: Casa da Palavra/LeYa. pp. 304–323
- ↑ «Economista brasileiro é demitido da vice-presidência do Banco do BRICS». Sputinik. 15 de outubro de 2017. Consultado em 28 de maio de 2021
- ↑ Carneiro, Mariana (13 de outubro de 2017). «Banco dos Brics demite brasileiro que chamou impeachment de golpe». Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de maio de 2021
- ↑ «'Investigações arbitrárias e pressão causaram minha demissão do Banco dos BRICS'». Sputinik Brasil. 17 de outubro de 2017. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ Batista Junior, Paulo Nogueira (2021). O Brasil não cabe no quintal de ninguém: Bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata 2ª ed. São Paulo: Casa da Palavra/LeYa. pp. 324–355
- ↑ Cruvinel, Tereza (14 de outubro de 2017). «O maccarthismo de Temer–Meirelles contra Paulo Nogueira Batista Jr.». Brasil247. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ Nassif, Luis (16 de outubro de 2017). «Para entender a demissão de Paulo Nogueira Batista Jr.». Jornal GGN. Consultado em 3 de julho de 2021
- ↑ «'Investigações arbitrárias e pressão causaram minha demissão do Banco dos BRICS'». Sputnik Brasil. 17 de outubro de 2017. Consultado em 14 de junho de 2021
- ↑ Batista Jr., Paulo Nogueira. «Mito e realidade na dívida externa brasileira». Site oficial do autor. Consultado em 17 de junho de 2021
- ↑ Alves de Miranda Carvalho, Gabriel (2006). «Acumulação de capital e inovação tecnológica: a experiência brasileira durante o regime militar 1964-1985» (PDF). Semantic Scholar. Consultado em 17 de junho de 2021
- ↑ Batista Jr., Paulo Nogueira. «Da crise internacional à moratória brasileira (1988, Paz e Terra)». Site oficial do autor. Consultado em 15 de junho de 2021
- ↑ Batista Jr., Paulo Nogueira (19 de junho de 2013). «Conseqüências de uma decisão unilateral para a dívida externa: notas baseadas na experiência recente do Brasil». RAE - Revista de Administração de Empresas da FGV-SP. Consultado em 15 de junho de 2021
- ↑ Batista Jr., Paulo Nogueira. «O Brasil e a economia internacional: recuperação e defesa da autonomia nacional (2005, Elsevier)». Site oficial do autor. Consultado em 16 de junho de 2021
- ↑ Goyos Jr., Durval de Noronha (31 de agosto de 2005). «O Brasil e a Economia Internacional». Noronha Advogados. Consultado em 16 de junho de 2021
- ↑ Rodrigues, Maria Fernanda (22 de outubro de 2020). «Conheça os finalistas do Prêmio Jabuti 2020». Portal Terra. Consultado em 21 de junho de 2021
- ↑ LAMOSO, Lisandra Pereira. RESENHA - “O BRASIL NÃO CABE NO QUINTAL DE NINGUÉM: bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata”. ENTRE-LUGAR, [S.l.], v. 11, n. 21, p. 293-296, jun. 2020. ISSN 2177-7829. Disponível em: <https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/12060>. Acesso em: 21 jun. 2021. doi:https://doi.org/10.30612/el.v11i21.12060.
- ↑ «O Brasil não cabe no quintal de ninguém – Edição ampliada, revista e a atualizada». Site da Leya editora. Consultado em 21 de junho de 2021
- ↑ a b Batista Jr., Paulo Nogueira (8 de março de 2021). «A emergência é social, não fiscal». Carta Capital. Consultado em 18 de junho de 2021