Epidendrum martianum: diferenças entre revisões

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'''''Epidendrum martianum''''' é uma pequena espécie de [[orquídea]] rupícola que tem por habitat região seca e vegeta numa altitude entre 600 e 900 metros, sempre entre gramíneas altas que muitas vezes cobrem suas plantas. Caules de até sessenta centímetros de altura, muito finos e com folhas alternadas, obtusas e estreitas. Racimo floral que surge no ápice do caule com até vinte flores. Flor de um centímetro de diâmetro, concolor amarelo-palha.


== Taxonomia ==
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== Distribuição ==
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== Ligações externas ==
* [http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB6007 ''Epidendrum martianum'' no projeto Flora e Funga do Brasil]
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[[Categoria:Epidendrum]]
[[Categoria:Plantas]]
[[Categoria:Flora do Brasil]]
[[Categoria:Flora do Espírito Santo]]
[[Categoria:Plantas descritas em 1840]]
[[Categoria:Wikiconcurso Wiki Loves Espírito Santo (artigos)]]
Floresce entre setembro e novembro.
Floresce entre setembro e novembro.



Revisão das 11h57min de 26 de abril de 2022


Como ler uma infocaixa de taxonomiaEpidendrum martianum
Taxocaixa sem imagem
Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Tribo: Epidendreae
Género: Epidendrum
Espécie: Epidendrum martianum

Epidendrum martianum é uma pequena espécie de orquídea rupícola que tem por habitat região seca e vegeta numa altitude entre 600 e 900 metros, sempre entre gramíneas altas que muitas vezes cobrem suas plantas. Caules de até sessenta centímetros de altura, muito finos e com folhas alternadas, obtusas e estreitas. Racimo floral que surge no ápice do caule com até vinte flores. Flor de um centímetro de diâmetro, concolor amarelo-palha.

Taxonomia

A espécie foi decrita em 1840 por John Lindley. [1]

É sinônimo de Epidendrum setiferum Lindl. [2]

Forma de vida

É uma espécie rupícola, terrícola e herbácea. [2] Cresce em áreas de mineração. [3][4][5][6] [7]

Conservação

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. [8]

Distribuição

A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais,[3][4][5][6][7] Rio de Janeiro e São Paulo. [9][10] [2] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Cerrado e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de pradaria, campos rupestres, cerrado, mata ciliar, floresta estacional semidecidual e vegetação sobre afloramentos rochosos.[2]

Referências

  1. «Epidendrum martianum». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. a b c d «Epidendrum martianum Lindl.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. a b Abreu, Narjara Lopes de; Menini Neto, Luiz; Konno, Tatiana Ungaretti Paleo (março de 2011). «Orchidaceae das Serras Negra e do Funil, Rio Preto, Minas Gerais, e similaridade florística entre formações campestres e florestais do Brasil». Acta Botanica Brasilica: 58–70. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062011000100009. Consultado em 26 de abril de 2022 
  4. a b Jacobi, Claudia Maria; Carmo, Flávio Fonseca do (junho de 2011). «Life-forms, pollination and seed dispersal syndromes in plant communities on ironstone outcrops, SE Brazil». Acta Botanica Brasilica (em inglês): 395–412. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062011000200016. Consultado em 26 de abril de 2022 
  5. a b Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Leite, Mariangela Garcia Praça; Meira-Neto, João Augusto Alves; Kozovits, Alessandra Rodrigues (junho de 2011). «Life-form spectra of quartzite and itabirite rocky outcrop sites, Minas Gerais, Brazil». Biota Neotropica (em inglês): 255–268. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032011000200026. Consultado em 26 de abril de 2022 
  6. a b Mourão, Ana; Stehmann, João Renato (2007-Oct-Dec). «Levantamento da flora do campo rupestre sobre canga hematítica couraçada remanescente na Mina do Brucutu, Barão de Cocais, Minas Gerais, Brasil». Rodriguésia: 775–786. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860200758404. Consultado em 26 de abril de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)
  7. a b Ataíde, Eduardo Silva; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Fernandes, Geraldo Wilson (dezembro de 2011). «Florística e caracterização de uma área de campo ferruginoso no Complexo Minerário Alegria, Serra de Antônio Pereira, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil». Revista Árvore: 1265–1275. ISSN 0100-6762. doi:10.1590/S0100-67622011000700013. Consultado em 26 de abril de 2022 
  8. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 
  9. Ferreira, Alessandro Wagner Coelho; Lima, Maria Inês Salgueiro; Pansarin, Emerson Ricardo (2010-Apr-Jun). «Orchidaceae na região central de São Paulo, Brasil». Rodriguésia: 243–259. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201061208. Consultado em 26 de abril de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)
  10. Pansarin, Emerson Ricardo; Pansarin, Ludmila Mickeliunas (2008-Jan-Mar). «A família Orchidaceae na Serra do Japi, São Paulo, Brasil». Rodriguésia: 99–111. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860200859105. Consultado em 26 de abril de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)

Ligações externas

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Floresce entre setembro e novembro.

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