Epidendrum martianum: diferenças entre revisões
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Sem-fontes|data=dezembro de 2015}} |
{{Sem-fontes|data=dezembro de 2015}} |
||
{{Info/Taxonomia |
{{Info/Taxonomia |
||
| imagem = |
|||
|nome = ''Epidendrum martianum'' |
|||
⚫ | |||
|cor =lightgreen |
|||
⚫ | |||
|imagem = |
|||
⚫ | |||
|estado = |
|||
| divisão = [[Tracheophyta]] |
|||
|domínio = [[Eukaryota]] |
|||
⚫ | |||
⚫ | |||
| infrarreino = [[Streptophyta]] |
|||
|divisão = [[Magnoliophyta]] |
|||
⚫ | |||
|classe = [[Liliopsida]] |
|||
| Q3965313 = [[Laeliinae]] |
|||
⚫ | |||
| superdivisão = [[Embryophyta]] |
|||
⚫ | |||
| subfilo = [[Euphyllophyta]] |
|||
⚫ | |||
| tribo = [[Epidendreae]] |
|||
| superdomínio = [[Biota]] |
|||
|subtribo = [[Laeliinae]] |
|||
| subdomínio = [[Diaphoretickes]] |
|||
⚫ | |||
| espécie = [[Epidendrum martianum]] |
|||
| subreino = [[Viridiplantae]] |
|||
|binomial = ''Epidendrum martianum'' |
|||
|binomial_autoridade = |
|||
|sinónimos =<center>Não tem</center> |
|||
}} |
}} |
||
'''''Epidendrum martianum''''' é uma pequena espécie de [[orquídea]] rupícola que tem por habitat região seca e vegeta numa altitude entre 600 e 900 metros, sempre entre gramíneas altas que muitas vezes cobrem suas plantas. Caules de até sessenta centímetros de altura, muito finos e com folhas alternadas, obtusas e estreitas. Racimo floral que surge no ápice do caule com até vinte flores. Flor de um centímetro de diâmetro, concolor amarelo-palha. |
'''''Epidendrum martianum''''' é uma pequena espécie de [[orquídea]] rupícola que tem por habitat região seca e vegeta numa altitude entre 600 e 900 metros, sempre entre gramíneas altas que muitas vezes cobrem suas plantas. Caules de até sessenta centímetros de altura, muito finos e com folhas alternadas, obtusas e estreitas. Racimo floral que surge no ápice do caule com até vinte flores. Flor de um centímetro de diâmetro, concolor amarelo-palha. |
||
== Taxonomia == |
|||
A espécie foi decrita em [[1840]] por [[John Lindley]]. <ref>{{Citar web|url=https://www.gbif.org/species/5320853|titulo=Epidendrum martianum|acessodata=2022-04-18|website=www.gbif.org|lingua=en}}</ref> |
|||
É sinônimo de ''Epidendrum setiferum'' Lindl. <ref name=":0">{{Citar web|url=https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB11553|titulo=Epidendrum martianum Lindl.|acessodata=2022-04-18|website=floradobrasil2020.jbrj.gov.br}}</ref> |
|||
== Forma de vida == |
|||
É uma espécie [[rupícola]], [[terrícola]] e [[herbácea]]. <ref name=":0" /> Cresce em áreas de [[mineração]]. <ref name=":1">{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/abb/a/TZmTPt6DXqHxYgFZ4Xb9FhL |titulo=Orchidaceae das Serras Negra e do Funil, Rio Preto, Minas Gerais, e similaridade florística entre formações campestres e florestais do Brasil |data=2011-03 |acessodata=2022-04-26 |jornal=Acta Botanica Brasilica |ultimo=Abreu |primeiro=Narjara Lopes de |ultimo2=Menini Neto |primeiro2=Luiz |paginas=58–70 |lingua=pt |doi=10.1590/S0102-33062011000100009 |issn=0102-3306 |ultimo3=Konno |primeiro3=Tatiana Ungaretti Paleo}}</ref><ref name=":2">{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/abb/a/NRzY8BfbBjMnycdMW68Fnnk |titulo=Life-forms, pollination and seed dispersal syndromes in plant communities on ironstone outcrops, SE Brazil |data=2011-06 |acessodata=2022-04-26 |jornal=Acta Botanica Brasilica |ultimo=Jacobi |primeiro=Claudia Maria |ultimo2=Carmo |primeiro2=Flávio Fonseca do |paginas=395–412 |lingua=en |doi=10.1590/S0102-33062011000200016 |issn=0102-3306}}</ref><ref name=":3">{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/bn/a/v4Dpt7G96fGcLwj5ZcfHWHH |titulo=Life-form spectra of quartzite and itabirite rocky outcrop sites, Minas Gerais, Brazil |data=2011-06 |acessodata=2022-04-26 |jornal=Biota Neotropica |ultimo=Messias |primeiro=Maria Cristina Teixeira Braga |ultimo2=Leite |primeiro2=Mariangela Garcia Praça |paginas=255–268 |lingua=en |doi=10.1590/S1676-06032011000200026 |issn=1676-0611 |ultimo3=Meira-Neto |primeiro3=João Augusto Alves |ultimo4=Kozovits |primeiro4=Alessandra Rodrigues}}</ref><ref name=":4">{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rod/a/BcDzVnwpqBzXG7L5dR3dCZP |titulo=Levantamento da flora do campo rupestre sobre canga hematítica couraçada remanescente na Mina do Brucutu, Barão de Cocais, Minas Gerais, Brasil |data=2007-Oct-Dec |acessodata=2022-04-26 |jornal=Rodriguésia |ultimo=Mourão |primeiro=Ana |ultimo2=Stehmann |primeiro2=João Renato |paginas=775–786 |lingua=pt |doi=10.1590/2175-7860200758404 |issn=0370-6583}}</ref> <ref name=":5">{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rarv/a/y9pr3Rbh9jTqyFSfKwbM64t/ |titulo=Florística e caracterização de uma área de campo ferruginoso no Complexo Minerário Alegria, Serra de Antônio Pereira, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil |data=2011-12 |acessodata=2022-04-26 |jornal=Revista Árvore |ultimo=Ataíde |primeiro=Eduardo Silva |ultimo2=Castro |primeiro2=Paulo de Tarso Amorim |paginas=1265–1275 |lingua=pt |doi=10.1590/S0100-67622011000700013 |issn=0100-6762 |ultimo3=Fernandes |primeiro3=Geraldo Wilson}}</ref> |
|||
== Conservação == |
|||
A espécie faz parte da [[Lista Vermelha da IUCN|Lista Vermelha]] das espécies ameaçadas do estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], no sudeste do [[Brasil]]. <ref>{{Citar web|url=https://iema.es.gov.br/especies-ameacadas/fauna_ameacada|titulo=IEMA - Espécies Ameaçadas|acessodata=2022-04-12|website=iema.es.gov.br}}</ref> |
|||
== Distribuição == |
|||
A espécie é [[endêmica]] do [[Brasil]] e encontrada nos estados brasileiros de [[Bahia]], [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], [[Minas Gerais]],<ref name=":1" /><ref name=":2" /><ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref name=":5" /> [[Rio de Janeiro]] e [[São Paulo (estado)|São Paulo]]. <ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rod/a/vXBBy9GGrWRMDX6C9dB34Cw |titulo=Orchidaceae na região central de São Paulo, Brasil |data=2010-Apr-Jun |acessodata=2022-04-26 |jornal=Rodriguésia |ultimo=Ferreira |primeiro=Alessandro Wagner Coelho |ultimo2=Lima |primeiro2=Maria Inês Salgueiro |paginas=243–259 |lingua=pt |doi=10.1590/2175-7860201061208 |issn=0370-6583 |ultimo3=Pansarin |primeiro3=Emerson Ricardo}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rod/a/5btWJRnPYVVPL6yfnBdmH9p |titulo=A família Orchidaceae na Serra do Japi, São Paulo, Brasil |data=2008-Jan-Mar |acessodata=2022-04-26 |jornal=Rodriguésia |ultimo=Pansarin |primeiro=Emerson Ricardo |ultimo2=Pansarin |primeiro2=Ludmila Mickeliunas |paginas=99–111 |lingua=pt |doi=10.1590/2175-7860200859105 |issn=0370-6583}}</ref> <ref name=":0" /> |
|||
A espécie é encontrada nos [[Domínio morfoclimático e fitogeográfico | domínios fitogeográficos]] de [[Cerrado]] e [[Mata Atlântica]], em regiões com vegetação de [[pradaria]], [[campos rupestres]], [[cerrado]], [[Vegetação ripária|mata ciliar]], [[floresta estacional semidecidual]] e vegetação sobre afloramentos rochosos.<ref name=":0" /> |
|||
{{Referencias}} |
|||
== Ligações externas == |
|||
* [http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB6007 ''Epidendrum martianum'' no projeto Flora e Funga do Brasil] |
|||
{{Controle de autoridade|colapsar}} |
|||
{{esboço-planta}} |
|||
[[Categoria:Epidendrum]] |
|||
[[Categoria:Plantas]] |
|||
[[Categoria:Flora do Brasil]] |
|||
[[Categoria:Flora do Espírito Santo]] |
|||
[[Categoria:Plantas descritas em 1840]] |
|||
[[Categoria:Wikiconcurso Wiki Loves Espírito Santo (artigos)]] |
|||
Floresce entre setembro e novembro. |
Floresce entre setembro e novembro. |
||
Revisão das 11h57min de 26 de abril de 2022
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2015) |
Epidendrum martianum é uma pequena espécie de orquídea rupícola que tem por habitat região seca e vegeta numa altitude entre 600 e 900 metros, sempre entre gramíneas altas que muitas vezes cobrem suas plantas. Caules de até sessenta centímetros de altura, muito finos e com folhas alternadas, obtusas e estreitas. Racimo floral que surge no ápice do caule com até vinte flores. Flor de um centímetro de diâmetro, concolor amarelo-palha.
Taxonomia
A espécie foi decrita em 1840 por John Lindley. [1]
É sinônimo de Epidendrum setiferum Lindl. [2]
Forma de vida
É uma espécie rupícola, terrícola e herbácea. [2] Cresce em áreas de mineração. [3][4][5][6] [7]
Conservação
A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. [8]
Distribuição
A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais,[3][4][5][6][7] Rio de Janeiro e São Paulo. [9][10] [2] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Cerrado e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de pradaria, campos rupestres, cerrado, mata ciliar, floresta estacional semidecidual e vegetação sobre afloramentos rochosos.[2]
Referências
- ↑ «Epidendrum martianum». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ a b c d «Epidendrum martianum Lindl.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ a b Abreu, Narjara Lopes de; Menini Neto, Luiz; Konno, Tatiana Ungaretti Paleo (março de 2011). «Orchidaceae das Serras Negra e do Funil, Rio Preto, Minas Gerais, e similaridade florística entre formações campestres e florestais do Brasil». Acta Botanica Brasilica: 58–70. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062011000100009. Consultado em 26 de abril de 2022
- ↑ a b Jacobi, Claudia Maria; Carmo, Flávio Fonseca do (junho de 2011). «Life-forms, pollination and seed dispersal syndromes in plant communities on ironstone outcrops, SE Brazil». Acta Botanica Brasilica (em inglês): 395–412. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062011000200016. Consultado em 26 de abril de 2022
- ↑ a b Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Leite, Mariangela Garcia Praça; Meira-Neto, João Augusto Alves; Kozovits, Alessandra Rodrigues (junho de 2011). «Life-form spectra of quartzite and itabirite rocky outcrop sites, Minas Gerais, Brazil». Biota Neotropica (em inglês): 255–268. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032011000200026. Consultado em 26 de abril de 2022
- ↑ a b Mourão, Ana; Stehmann, João Renato (2007-Oct-Dec). «Levantamento da flora do campo rupestre sobre canga hematítica couraçada remanescente na Mina do Brucutu, Barão de Cocais, Minas Gerais, Brasil». Rodriguésia: 775–786. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860200758404. Consultado em 26 de abril de 2022 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ a b Ataíde, Eduardo Silva; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Fernandes, Geraldo Wilson (dezembro de 2011). «Florística e caracterização de uma área de campo ferruginoso no Complexo Minerário Alegria, Serra de Antônio Pereira, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil». Revista Árvore: 1265–1275. ISSN 0100-6762. doi:10.1590/S0100-67622011000700013. Consultado em 26 de abril de 2022
- ↑ «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022
- ↑ Ferreira, Alessandro Wagner Coelho; Lima, Maria Inês Salgueiro; Pansarin, Emerson Ricardo (2010-Apr-Jun). «Orchidaceae na região central de São Paulo, Brasil». Rodriguésia: 243–259. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201061208. Consultado em 26 de abril de 2022 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ Pansarin, Emerson Ricardo; Pansarin, Ludmila Mickeliunas (2008-Jan-Mar). «A família Orchidaceae na Serra do Japi, São Paulo, Brasil». Rodriguésia: 99–111. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860200859105. Consultado em 26 de abril de 2022 Verifique data em:
|data=
(ajuda)
Ligações externas
Floresce entre setembro e novembro.