Begonia rufa: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Esboço criado com código de https://github.com/lubianat/taxon2wikipedia
 
m ajustando datas nas citações, outros ajustes usando script
Linha 2: Linha 2:
{{Info/Taxonomia
{{Info/Taxonomia
| imagem =
| imagem =
| reino = [[Plantae]]
| reino = [[Plantae]]
| ordem = [[Cucurbitales]]
| ordem = [[Cucurbitales]]
| divisão = [[Tracheophyta]]
| divisão = [[Tracheophyta]]
| infrarreino = [[Streptophyta]]
| infrarreino = [[Streptophyta]]
| género = [[Begonia]]
| género = [[Begonia]]
| família = [[Begoniaceae]]
| família = [[Begoniaceae]]
| superdivisão = [[Embryophyta]]
| superdivisão = [[Embryophyta]]
| subfilo = [[Euphyllophyta]]
| subfilo = [[Euphyllophyta]]
| superdomínio = [[Biota]]
| superdomínio = [[Biota]]
| subdomínio = [[Diaphoretickes]]
| subdomínio = [[Diaphoretickes]]
| subreino = [[Viridiplantae]]
| subreino = [[Viridiplantae]]
| espécie = [[Begonia rufa]]
| espécie = [[Begonia rufa]]
}}
}}
'''''Begonia rufa''''', também chamada de '''azedinha-do-brejo''',<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rbpm/a/bM596Lf4GfM5sdnX5rLLNft/ |titulo=Popular use of medicinal plants and the socioeconomic profile of the users: a study in the urban area of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil |data=2015-Jan-Mar |acessodata=2022-05-01 |jornal=Revista Brasileira de Plantas Medicinais |ultimo=Messias |primeiro=M. C. T. B. |ultimo2=Menegatto |primeiro2=M. F. |paginas=76–104 |lingua=en |doi=10.1590/1983-084X/12_139 |issn=1516-0572 |ultimo3=Prado |primeiro3=A. C. C. |ultimo4=Santos |primeiro4=B. R. |ultimo5=Guimarães |primeiro5=M. F. M.}}</ref> é uma espécie de [[planta]] do gênero ''[[Begonia]]'' e da família [[Begoniaceae]].
'''''Begonia rufa''''' é uma espécie de [[planta]] do gênero ''[[Begonia]]'' e da família [[Begoniaceae]].
== Taxonomia ==
== Taxonomia ==
A espécie foi descrita em [[1817]] por [[Carl Peter Thunberg]]. <ref>{{Citar web|url=https://www.gbif.org/species/4158931|titulo=Begonia rufa|acessodata=2022-04-18|website=www.gbif.org|lingua=en}}</ref>
A espécie foi descrita em [[1817]] por [[Carl Peter Thunberg]].<ref>{{Citar web|url=https://www.gbif.org/species/4158931|titulo=Begonia rufa|acessodata=2022-04-18|website=www.gbif.org|lingua=en}}</ref>

Os seguintes sinônimos já foram catalogados: <ref name=":ref_0"> {{Citar web|url=https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB27523|titulo=Begonia rufa Thunb.|acessodata=2022-04-18|website=floradobrasil2020.jbrj.gov.br}}</ref>
* ''Begonia galleottii'' hort. ex Klotzsch
* ''Begonia galeottii'' hort. ex Klotzsch
* ''Begonia lobata'' Schott
* ''Begonia velutina'' Klotzsch
* ''Begonia vernicosa'' Klotzsch
* ''Ewaldia ferruginea'' Klotzsch
* ''Ewaldia lobata'' (Schott) Klotzsch
* ''Ewaldia lobulata'' (Schott) Klotzsch

== Uso tradicional ==
É usado na medicina popular como [[antipirético]] e [[antidiarreico]].<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rbpm/a/bM596Lf4GfM5sdnX5rLLNft/ |titulo=Popular use of medicinal plants and the socioeconomic profile of the users: a study in the urban area of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil |data=2015-Jan-Mar |acessodata=2022-05-01 |jornal=Revista Brasileira de Plantas Medicinais |ultimo=Messias |primeiro=M. C. T. B. |ultimo2=Menegatto |primeiro2=M. F. |paginas=76–104 |lingua=en |doi=10.1590/1983-084X/12_139 |issn=1516-0572 |ultimo3=Prado |primeiro3=A. C. C. |ultimo4=Santos |primeiro4=B. R. |ultimo5=Guimarães |primeiro5=M. F. M.}}</ref>


Os seguintes sinônimos já foram catalogados: <ref name=":ref_0"> {{Citar web|url=https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB27523|titulo=Begonia rufa Thunb.|acessodata=2022-04-18|website=floradobrasil2020.jbrj.gov.br}}</ref>
* ''Begonia galleottii'' hort. ex Klotzsch
* ''Begonia galeottii'' hort. ex Klotzsch
* ''Begonia lobata'' Schott
* ''Begonia velutina'' Klotzsch
* ''Begonia vernicosa'' Klotzsch
* ''Ewaldia ferruginea'' Klotzsch
* ''Ewaldia lobata'' (Schott) Klotzsch
* ''Ewaldia lobulata'' (Schott) Klotzsch
== Forma de vida ==
== Forma de vida ==
É uma espécie [[terrícola]] e [[subarbustiva]]. <ref name=":ref_0"/>
É uma espécie [[terrícola]] e [[subarbustiva]].<ref name=":ref_0"/>

== Conservação ==
== Conservação ==
A espécie faz parte da [[Lista Vermelha da IUCN|Lista Vermelha]] das espécies ameaçadas do estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], no sudeste do [[Brasil]]. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. <ref>{{Citar web|url=https://iema.es.gov.br/especies-ameacadas/fauna_ameacada|titulo=IEMA - Espécies Ameaçadas|acessodata=2022-04-12|website=iema.es.gov.br}}</ref>
A espécie faz parte da [[Lista Vermelha da IUCN|Lista Vermelha]] das espécies ameaçadas do estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], no sudeste do [[Brasil]]. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.<ref>{{Citar web|url=https://iema.es.gov.br/especies-ameacadas/fauna_ameacada|titulo=IEMA - Espécies Ameaçadas|acessodata=2022-04-12|website=iema.es.gov.br}}</ref>


== Distribuição ==
== Distribuição ==
A espécie é [[endêmica]] do [[Brasil]] e encontrada nos estados brasileiros de [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], [[Minas Gerais]],<ref>{{Citar periódico |url=http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-29102009-172815/ |titulo=Flora de Minas Gerais - Begoniaceae |data=2009-09-16 |acessodata=2022-05-01 |ultimo=Feliciano |primeiro=Carolina Delfini |lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/bn/a/CQ6TfHjTSQ3NKgmkBnckhQc |titulo=Phanerogamic flora and phytogeography of the Cloud Dwarf Forests of Ibitipoca State Park, Minas Gerais, Brazil |data=2018-04-16 |acessodata=2022-05-01 |jornal=Biota Neotropica |ultimo=Moreira |primeiro=Breno |ultimo2=Carvalho |primeiro2=Fabrício Alvim |lingua=en |doi=10.1590/1676-0611-BN-2017-0506 |issn=1676-0611 |ultimo3=Menini Neto |primeiro3=Luiz |ultimo4=Salimena |primeiro4=Fátima Regina Gonçalves}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/hoehnea/a/LcXW3LGJgNV4D8tGYWbGWGn/ |titulo=Flora do Parque Estadual do Ibitipoca, Estado de Minas Gerais, Brasil: Begoniaceae C. Agardh |data=2018-12-03 |acessodata=2022-05-01 |jornal=Hoehnea |ultimo=Delfini |primeiro=Carolina |ultimo2=Cabral |primeiro2=Andressa |paginas=547–559 |lingua=pt |doi=10.1590/2236-8906-43/2017 |issn=0073-2877 |ultimo3=Oliveira |primeiro3=Gabriela Barreto de |ultimo4=Souza |primeiro4=Vinicius Castro}}</ref> [[Rio de Janeiro]], [[São Paulo (estado)|São Paulo]]<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/bn/a/mYctPrC86YrZkxLVD7GbjPB/ |titulo=Checklist das Spermatophyta do Estado de São Paulo, Brasil |data=dezembro de 2011 |acessodata=2022-05-01 |jornal=Biota Neotropica |ultimo=Wanderley |primeiro=Maria das Graças Lapa |ultimo2=Shepherd |primeiro2=George John |paginas=191–388 |lingua=pt |doi=10.1590/S1676-06032011000500013 |issn=1676-0611 |ultimo3=Martins |primeiro3=Suzana Ehlin |ultimo4=Estrada |primeiro4=Tiago Egger Moellwald Duque |ultimo5=Romanini |primeiro5=Rebeca Politano |ultimo6=Koch |primeiro6=Ingrid |ultimo7=Pirani |primeiro7=José Rubens |ultimo8=Melhem |primeiro8=Therezinha Sant'Anna |ultimo9=Harley |primeiro9=Ana Maria Giulietti}}</ref><ref name=":ref_0" /> e [[Bahia]].<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/bn/a/F4g75MGjvFTkLdBSYQpDX5b/ |titulo=Angiospermas em remanescentes de floresta montana no sul da Bahia, Brasil |data=setembro de 2009 |acessodata=2022-05-01 |jornal=Biota Neotropica |ultimo=Amorim |primeiro=André Márcio |ultimo2=Jardim |primeiro2=Jomar Gomes |paginas=313–348 |lingua=pt |doi=10.1590/S1676-06032009000300028 |issn=1676-0611 |ultimo3=Lopes |primeiro3=Márdel Miranda Mendes |ultimo4=Fiaschi |primeiro4=Pedro |ultimo5=Borges |primeiro5=Rafael Augusto Xavier |ultimo6=Perdiz |primeiro6=Ricardo de Oliveira |ultimo7=Thomas |primeiro7=William Wayt}}</ref>
A espécie é [[endêmica]] do [[Brasil]] e encontrada nos estados brasileiros de [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], [[Minas Gerais]], [[Rio de Janeiro]] e [[São Paulo (estado)|São Paulo]].<ref name=":ref_0"/>
A espécie é encontrada nos [[Domínio morfoclimático e fitogeográfico | domínios fitogeográficos]] de [[Cerrado]] e [[Mata Atlântica]], em regiões com vegetação de [[Floresta húmida|floresta ombrófila pluvial]] e [[floresta ombrófila mista|mata de araucária]].<ref name=":ref_0"/>
A espécie é encontrada nos [[Domínio morfoclimático e fitogeográfico | domínios fitogeográficos]] de [[Cerrado]] e [[Mata Atlântica]], em regiões com vegetação de [[Floresta húmida|floresta ombrófila pluvial]] e [[floresta ombrófila mista|mata de araucária]].<ref name=":ref_0"/>
{{Referencias}}
{{Referencias}}
== Ligações externas ==
== Ligações externas ==

Revisão das 11h32min de 1 de maio de 2022


Como ler uma infocaixa de taxonomiaBegonia rufa
Taxocaixa sem imagem
Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Cucurbitales
Família: Begoniaceae
Género: Begonia
Espécie: Begonia rufa

Begonia rufa, também chamada de azedinha-do-brejo,[1] é uma espécie de planta do gênero Begonia e da família Begoniaceae.

Taxonomia

A espécie foi descrita em 1817 por Carl Peter Thunberg.[2]

Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [3]

  • Begonia galleottii hort. ex Klotzsch
  • Begonia galeottii hort. ex Klotzsch
  • Begonia lobata Schott
  • Begonia velutina Klotzsch
  • Begonia vernicosa Klotzsch
  • Ewaldia ferruginea Klotzsch
  • Ewaldia lobata (Schott) Klotzsch
  • Ewaldia lobulata (Schott) Klotzsch

Uso tradicional

É usado na medicina popular como antipirético e antidiarreico.[4]

Forma de vida

É uma espécie terrícola e subarbustiva.[3]

Conservação

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[5]

Distribuição

A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo, Minas Gerais,[6][7][8] Rio de Janeiro, São Paulo[9][3] e Bahia.[10] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Cerrado e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial e mata de araucária.[3]

Referências

  1. Messias, M. C. T. B.; Menegatto, M. F.; Prado, A. C. C.; Santos, B. R.; Guimarães, M. F. M. (2015-Jan-Mar). «Popular use of medicinal plants and the socioeconomic profile of the users: a study in the urban area of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil». Revista Brasileira de Plantas Medicinais (em inglês): 76–104. ISSN 1516-0572. doi:10.1590/1983-084X/12_139. Consultado em 1 de maio de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)
  2. «Begonia rufa». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. a b c d «Begonia rufa Thunb.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  4. Messias, M. C. T. B.; Menegatto, M. F.; Prado, A. C. C.; Santos, B. R.; Guimarães, M. F. M. (2015-Jan-Mar). «Popular use of medicinal plants and the socioeconomic profile of the users: a study in the urban area of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil». Revista Brasileira de Plantas Medicinais (em inglês): 76–104. ISSN 1516-0572. doi:10.1590/1983-084X/12_139. Consultado em 1 de maio de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)
  5. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 
  6. Feliciano, Carolina Delfini (16 de setembro de 2009). «Flora de Minas Gerais - Begoniaceae». Consultado em 1 de maio de 2022 
  7. Moreira, Breno; Carvalho, Fabrício Alvim; Menini Neto, Luiz; Salimena, Fátima Regina Gonçalves (16 de abril de 2018). «Phanerogamic flora and phytogeography of the Cloud Dwarf Forests of Ibitipoca State Park, Minas Gerais, Brazil». Biota Neotropica (em inglês). ISSN 1676-0611. doi:10.1590/1676-0611-BN-2017-0506. Consultado em 1 de maio de 2022 
  8. Delfini, Carolina; Cabral, Andressa; Oliveira, Gabriela Barreto de; Souza, Vinicius Castro (3 de dezembro de 2018). «Flora do Parque Estadual do Ibitipoca, Estado de Minas Gerais, Brasil: Begoniaceae C. Agardh». Hoehnea: 547–559. ISSN 0073-2877. doi:10.1590/2236-8906-43/2017. Consultado em 1 de maio de 2022 
  9. Wanderley, Maria das Graças Lapa; Shepherd, George John; Martins, Suzana Ehlin; Estrada, Tiago Egger Moellwald Duque; Romanini, Rebeca Politano; Koch, Ingrid; Pirani, José Rubens; Melhem, Therezinha Sant'Anna; Harley, Ana Maria Giulietti (dezembro de 2011). «Checklist das Spermatophyta do Estado de São Paulo, Brasil». Biota Neotropica: 191–388. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032011000500013. Consultado em 1 de maio de 2022 
  10. Amorim, André Márcio; Jardim, Jomar Gomes; Lopes, Márdel Miranda Mendes; Fiaschi, Pedro; Borges, Rafael Augusto Xavier; Perdiz, Ricardo de Oliveira; Thomas, William Wayt (setembro de 2009). «Angiospermas em remanescentes de floresta montana no sul da Bahia, Brasil». Biota Neotropica: 313–348. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032009000300028. Consultado em 1 de maio de 2022 

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.