Juncaceae: diferenças entre revisões
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'''''Juncaceae''''' <small>[[Juss.]]</small> é uma família de [[Monocotiledónea|monocotiledôneas]], parte da ordem [[Poales]], formada por 8 gêneros e 464 espécies reconhecidas<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://doi.org/10.1007/978-981-10-5403-7_29 |título=Juncaceae |data=2017 |acessodata=2023-03-27 |publicado=Springer |ultimo=Xu |primeiro=Zhenghao |ultimo2=Chang |primeiro2=Le |editor-sobrenome=Xu |editor-nome=Zhenghao |local=Singapore |paginas=821–834 |lingua=en |doi=10.1007/978-981-10-5403-7_29 |isbn=978-981-10-5403-7 |editor-sobrenome2=Chang |editor-nome2=Le}}</ref>. São geralmente plantas herbáceas perenes, rizomatosas e de crescimento lento. São superficialmente semelhantes e muitas vezes confundidas com [[Poaceae|gramíneas]]<ref>{{Citar web|url=https://www.sciencedirect.com/topics/agricultural-and-biological-sciences/juncaceae|titulo=Juncaceae - an overview {{!}} ScienceDirect Topics|acessodata=2023-03-27|website=www.sciencedirect.com}}</ref>. A maior parte das espécies são capazes de utilizar solos úmidos e de baixa fertilidade. |
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'''''Juncaceae''''' <small>[[Juss.]]</small> é uma [[família (biologia)|família]] de [[plantae|planta]]s [[angiosperma|floríferas]] pertencente à [[ordem (biologia)|ordem]] [[Poales]]. Na [[Sistema de Cronquist|classificação clássica]] ([[1981]]) a família pertence à ordem ''[[Juncales]]''. O gênero típico da família é o [[Juncus]]. |
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== Descrição == |
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É uma família cosmopolita, ou seja, com distribuição mundial. Muitas destas plantas crescem lentamente e assemelham-se superficialmente às [[poaceae|gramíneas]]. Podem ser encontradas em regiões de climas frios à temperados ou em montanhas [[tropical|tropicais]]. Crescem em solos inférteis, úmidos ou secos. |
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Apresentam caules cilíndricos não-lenhosos com até 100 cm de altura. Possuem folhas simples, alternadas e geralmente rentes ao caule formando uma capa<ref>{{Citar web|url=http://www.mobot.org/mobot/research/apweb/orders/poalesweb.htm|titulo=Poales|acessodata=2023-03-27|website=www.mobot.org}}</ref><ref name=":1">{{Citar web|url=http://plants.montara.com/ListPages/FamPages/Junca1.html|titulo=Juncaceae (Rush Family)|acessodata=2023-03-27|website=plants.montara.com}}</ref>. Em algumas espécies, as folhas são reduzidas a ponto de não serem facilmente observáveis, se confundindo com o caule<ref name=":1" />. |
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As flores são geralmente bissexuais, com algumas espécies dioicas, e apresentam estrutura trímera, com três pétalas e três sépalas (ou, em alguns casos, seis tépalas), dois a três estames e um pistilo trilocular<ref name=":1" />. Como em outras Poales, as flores são bastante reduzidas, com 3-6mm de comprimento, e organizadas em inflorescências que podem atingir até 6 cm de comprimento<ref name=":1" />. |
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São plantas [[erva|herbáceas]], [[perene]]s, com algumas anuais. As [[folha (botânica)|folhas]] são persistentes, estreitas , geralmente cilíndricas, e desenvolvidas em formação basal numa haste ereta. São alternadas e com três fileira de folhas numa haste. Só o gênero ''[[Distichia]]'' apresenta duas fileiras de folhas. |
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== Ocorrência == |
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As plantas são [[hermafrodita]]s ou, raramente, [[dióica]]s. As pequenas e insignificantes [[flor]]es estão arranjadas em [[inflorescência]]s do tipo cimeira em antela ou em glomérulos. A característica típica da família é as [[tépala]]s que constituem o [[perianto]], não existindo uma distinção clara entre as [[pétala]]s e as [[sépala]]s. Não são brilhantes e sua cor pode variar de esverdeado a esbranquiçado, a marrom, a roxo, a preto ou a hialino. O perianto é escarioso, com 6 pétalas dispostas em 2 [[verticilo]]s. O [[androceu]] apresenta 6 ou 3 [[estame]]s e o [[gineceu]] é súpero, [[carpelo|tricarpelar]], apresentando 3 [[estigma]]s no centro das flores. |
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São plantas com distribuição ampla, presentes em regiões temperadas e árticas de todos os continentes exceto a [[Antártida]]<ref name=":2">{{Citar periódico |url=https://www.academia.edu/50062628/Phylogenetic_Relationships_within_Juncaceae_Evidence_from_all_three_Genomic_Compartments_with_Notes_to_the_Morphology |título=Phylogenetic Relationships within Juncaceae: Evidence from all three Genomic Compartments with Notes to the Morphology |acessodata=2023-03-27 |ultimo=Drábková |primeiro=Lenka Záveská}}</ref><ref name=":3">{{Citar periódico |url=http://www.journals.uchicago.edu/doi/10.1086/428757 |título=Phylogenetic Relationships in the Juncaceae Inferred from Nuclear Ribosomal DNA Internal Transcribed Spacer Sequence Data |data=2005-05 |acessodata=2023-03-27 |periódico=International Journal of Plant Sciences |número=3 |ultimo=Roalson |primeiro=Eric H. |paginas=397–413 |lingua=en |doi=10.1086/428757 |issn=1058-5893}}</ref>. São capazes de explorar ambientes muito diversos, com diferentes níveis de umidade e fertilidade. Várias espécies são especializadas para solos extremamente úmidos ou de drenagem ruim, caracterizando-as como espécies pantanosas e de galeria por excelência. |
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[[Ficheiro:Junc diversity.pdf|miniaturadaimagem|339x339px|Riqueza de espécies de Juncaceae]] |
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No Brasil, sua distribuição é geralmente limitada a ambientes de clima ameno e regiões montanhosas, especialmente espalhadas ao longo da região Sul e dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e partes de Minas Gerais e Espírito Santo<ref>{{Citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/4393863 |título=Juncaceae |data=1996 |acessodata=2023-03-27 |periódico=Flora Neotropica |ultimo=Balslev |primeiro=Henrik |paginas=1–167 |issn=0071-5794}}</ref>. Entre as espécies encontradas em território brasileiro incluem-se uma do gênero ''[[Luzula]]'' (no caso, ''Luzula campestris'') e onze espécies do gênero ''[[Juncus]]'' (incluindo ''Juncus acutus, J. krausii, J. tenuis, J. capillaceus, J. effusus, J. conglomeratus/leersi, J. marginatus, J. microcephalus, J. densiflorus, J. ustulatus, J. michranthus''). |
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O [[fruto]] é [[deiscente]], do tipo cápsula loculicida, com muitas [[semente]]s. |
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== Taxonomia == |
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Na [[sistema APG|classificação APG]] ([[1998]]) a família Juncaceae era constituida por 8 [[Género (biologia)|gênero]]s: |
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A família Juncaceae é composta por oito gêneros, com a maior parte das espécies concentradas nos gêneros ''Juncus'' e ''Luzula''<ref name=":0" /><ref name=":2" /><ref name=":3" />. Os gêneros restantes são geralmente pequenos e predominantemente neotropicais<ref name=":2" />. ''Juncus'' aparenta ser um gênero parafilético, enquanto ''Luzula'' é monofilético<ref name=":2" /><ref name=":3" />. A relação entre esses e os outros gêneros é relativamente mal resolvida<ref name=":3" />. Juncaceae parece ter evoluído em ambientes abertos e relativamente secos, adaptados para dispersão anemocórica, a cerca de 72 milhões de anos, no Cretáceo tardio<ref name=":4">{{Citar web|url=https://academic.oup.com/botlinnean/article-lookup/doi/10.1111/boj.12160|acessodata=2023-03-27|website=academic.oup.com|doi=10.1111/boj.12160}}</ref>. |
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A família foi reconhecida pela APG II em 2003, e mantida nas APG III e APG IV subsequentes, como parte de Poales<ref>{{Citar web|url=https://academic.oup.com/botlinnean/article-lookup/doi/10.1111/boj.12385|acessodata=2023-03-27|website=academic.oup.com|doi=10.1111/boj.12385}}</ref>. Nessa ordem, Juncaceae é parte de um clado ciperídeo relativamente basal, composto por [[Cyperaceae]], Juncaceae e [[Thurniaceae]] e agrupado com outro clado formado por todas as outras Poales exceto [[Bromeliaceae|bromelíadas]]<ref name=":4" />. |
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* ''Andesia, Distichia, Juncus, Luzula, Marsippospermum, Oxychloë, Prionium, Rostkovia''. |
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Poales{{clade |
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O sistema de classificação [[APG II]], de [[2003]], reconheceu esta família, incluindo-a na ordem Poales. A família agora é constituida por 6 gêneros, totalizando aproximadamente 430 [[espécie]]s; considerou o gênero [[Andesia]] como [[Oxychloë]], e transferiu o gênero [[Prionium]] para a família [[Thurniaceae]]. |
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== Usos == |
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Os juncos e seus parentes têm um amplo histórico de uso humano. São parte da composição tradicional dos [[Tatame|tatames]] japoneses, usados a partir do século IX, junto de [[bambu]] e palha de arroz<ref>{{Citar web|url=https://kyo-tatami.com/world/about/|titulo=Structure of Tatami {{!}} Original Kyoto Tatami {{!}} MOTOYAMA TATAMI SHOP|data=2015-06-28|acessodata=2023-03-27|website=kyo-tatami.com|lingua=en-US}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://japanobjects.com/features/tatami|titulo=What are Tatami Mats? All You Need to Know|acessodata=2023-03-27|website=Japan Objects|lingua=en-US}}</ref>. No [[Europa Setentrional|Norte da Europa]] [[Idade Média|medieval]], por outro lado, era costumeiro usar juncos secos - às vezes misturados com ervas aromáticas - como uma cobertura espalhada pelo chão de terra batida, propiciando isolamento térmico e absorvendo sujeira e detritos para fácil remoção<ref>{{Citar web|url=https://folkcustoms.co.uk/rush-bearing/|titulo=Rush-bearing {{!}} Folk Customs|acessodata=2023-03-27|lingua=en-US}}</ref>. Também nessa região era comum o uso da medula de junco, mergulhada em graxa ou azeite, como uma vela de brilho forte e de baixo custo<ref>{{Citar web|url=https://www.britannica.com/technology/rushlight|titulo=Rushlight {{!}} lighting {{!}} Britannica|acessodata=2023-03-27|website=www.britannica.com|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.rushlight.org/articles/rush.html|titulo=The Rushlight Club: What is a Rushlight?|acessodata=2023-03-27|website=www.rushlight.org}}</ref>. |
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Em tempos mais recentes, plantas da família Juncaceae têm sido exploradas como uma fonte de [[Fenantreno|fenantrenos]], compostos [[Aromaticidade|aromáticos]] com propriedades medicinais<ref>{{Citar periódico |url=https://doi.org/10.1007/s11101-018-9561-5 |título=Family Juncaceae: promising source of biologically active natural phenanthrenes |data=2018-08-01 |acessodata=2023-03-27 |periódico=Phytochemistry Reviews |número=4 |ultimo=Bús |primeiro=Csaba |ultimo2=Tóth |primeiro2=Barbara |paginas=833–851 |lingua=en |doi=10.1007/s11101-018-9561-5 |issn=1572-980X |ultimo3=Stefkó |primeiro3=Dóra |ultimo4=Hohmann |primeiro4=Judit |ultimo5=Vasas |primeiro5=Andrea}}</ref>. |
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Edição atual tal como às 22h51min de 27 de março de 2023
Juncaceae | |||||||||||||||||
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Géneros | |||||||||||||||||
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Juncaceae Juss. é uma família de monocotiledôneas, parte da ordem Poales, formada por 8 gêneros e 464 espécies reconhecidas[1]. São geralmente plantas herbáceas perenes, rizomatosas e de crescimento lento. São superficialmente semelhantes e muitas vezes confundidas com gramíneas[2]. A maior parte das espécies são capazes de utilizar solos úmidos e de baixa fertilidade.
Descrição[editar | editar código-fonte]
Apresentam caules cilíndricos não-lenhosos com até 100 cm de altura. Possuem folhas simples, alternadas e geralmente rentes ao caule formando uma capa[3][4]. Em algumas espécies, as folhas são reduzidas a ponto de não serem facilmente observáveis, se confundindo com o caule[4].
As flores são geralmente bissexuais, com algumas espécies dioicas, e apresentam estrutura trímera, com três pétalas e três sépalas (ou, em alguns casos, seis tépalas), dois a três estames e um pistilo trilocular[4]. Como em outras Poales, as flores são bastante reduzidas, com 3-6mm de comprimento, e organizadas em inflorescências que podem atingir até 6 cm de comprimento[4].
Ocorrência[editar | editar código-fonte]
São plantas com distribuição ampla, presentes em regiões temperadas e árticas de todos os continentes exceto a Antártida[5][6]. São capazes de explorar ambientes muito diversos, com diferentes níveis de umidade e fertilidade. Várias espécies são especializadas para solos extremamente úmidos ou de drenagem ruim, caracterizando-as como espécies pantanosas e de galeria por excelência.
No Brasil, sua distribuição é geralmente limitada a ambientes de clima ameno e regiões montanhosas, especialmente espalhadas ao longo da região Sul e dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e partes de Minas Gerais e Espírito Santo[7]. Entre as espécies encontradas em território brasileiro incluem-se uma do gênero Luzula (no caso, Luzula campestris) e onze espécies do gênero Juncus (incluindo Juncus acutus, J. krausii, J. tenuis, J. capillaceus, J. effusus, J. conglomeratus/leersi, J. marginatus, J. microcephalus, J. densiflorus, J. ustulatus, J. michranthus).
Taxonomia[editar | editar código-fonte]
A família Juncaceae é composta por oito gêneros, com a maior parte das espécies concentradas nos gêneros Juncus e Luzula[1][5][6]. Os gêneros restantes são geralmente pequenos e predominantemente neotropicais[5]. Juncus aparenta ser um gênero parafilético, enquanto Luzula é monofilético[5][6]. A relação entre esses e os outros gêneros é relativamente mal resolvida[6]. Juncaceae parece ter evoluído em ambientes abertos e relativamente secos, adaptados para dispersão anemocórica, a cerca de 72 milhões de anos, no Cretáceo tardio[8].
A família foi reconhecida pela APG II em 2003, e mantida nas APG III e APG IV subsequentes, como parte de Poales[9]. Nessa ordem, Juncaceae é parte de um clado ciperídeo relativamente basal, composto por Cyperaceae, Juncaceae e Thurniaceae e agrupado com outro clado formado por todas as outras Poales exceto bromelíadas[8].
Poales
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Usos[editar | editar código-fonte]
Os juncos e seus parentes têm um amplo histórico de uso humano. São parte da composição tradicional dos tatames japoneses, usados a partir do século IX, junto de bambu e palha de arroz[10][11]. No Norte da Europa medieval, por outro lado, era costumeiro usar juncos secos - às vezes misturados com ervas aromáticas - como uma cobertura espalhada pelo chão de terra batida, propiciando isolamento térmico e absorvendo sujeira e detritos para fácil remoção[12]. Também nessa região era comum o uso da medula de junco, mergulhada em graxa ou azeite, como uma vela de brilho forte e de baixo custo[13][14].
Em tempos mais recentes, plantas da família Juncaceae têm sido exploradas como uma fonte de fenantrenos, compostos aromáticos com propriedades medicinais[15].
Géneros[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Família Juncaceae» (em inglês). em APWebsite
- «Família Juncaceae» (em inglês). em DELTA: L.Watson e M.J.Dallwitz
- «Juncaceae na flora da América do Norte» (em inglês)
- «Juncaceae na flora da China» (em inglês)
- «Juncaceae na flora da Nova Zelândia» (em inglês)
- «Informações e fotos» (em inglês)
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b Xu, Zhenghao; Chang, Le (2017). Xu, Zhenghao; Chang, Le, eds. «Juncaceae». Singapore: Springer (em inglês): 821–834. ISBN 978-981-10-5403-7. doi:10.1007/978-981-10-5403-7_29. Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ «Juncaceae - an overview | ScienceDirect Topics». www.sciencedirect.com. Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ «Poales». www.mobot.org. Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ a b c d «Juncaceae (Rush Family)». plants.montara.com. Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ a b c d Drábková, Lenka Záveská. «Phylogenetic Relationships within Juncaceae: Evidence from all three Genomic Compartments with Notes to the Morphology». Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ a b c d Roalson, Eric H. (maio de 2005). «Phylogenetic Relationships in the Juncaceae Inferred from Nuclear Ribosomal DNA Internal Transcribed Spacer Sequence Data». International Journal of Plant Sciences (em inglês) (3): 397–413. ISSN 1058-5893. doi:10.1086/428757. Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ Balslev, Henrik (1996). «Juncaceae». Flora Neotropica: 1–167. ISSN 0071-5794. Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ a b academic.oup.com. doi:10.1111/boj.12160 https://academic.oup.com/botlinnean/article-lookup/doi/10.1111/boj.12160. Consultado em 27 de março de 2023 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ academic.oup.com. doi:10.1111/boj.12385 https://academic.oup.com/botlinnean/article-lookup/doi/10.1111/boj.12385. Consultado em 27 de março de 2023 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ «Structure of Tatami | Original Kyoto Tatami | MOTOYAMA TATAMI SHOP». kyo-tatami.com (em inglês). 28 de junho de 2015. Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ «What are Tatami Mats? All You Need to Know». Japan Objects (em inglês). Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ «Rush-bearing | Folk Customs» (em inglês). Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ «Rushlight | lighting | Britannica». www.britannica.com (em inglês). Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ «The Rushlight Club: What is a Rushlight?». www.rushlight.org. Consultado em 27 de março de 2023
- ↑ Bús, Csaba; Tóth, Barbara; Stefkó, Dóra; Hohmann, Judit; Vasas, Andrea (1 de agosto de 2018). «Family Juncaceae: promising source of biologically active natural phenanthrenes». Phytochemistry Reviews (em inglês) (4): 833–851. ISSN 1572-980X. doi:10.1007/s11101-018-9561-5. Consultado em 27 de março de 2023