Abricó-do-pará

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaAbricó-do-Pará
Ramo de abricó-do-pará com folhas e fruto na Nicarágua
Ramo de abricó-do-pará com folhas e fruto na Nicarágua
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Clusiaceae
Subfamília: Kielmeyeroideae
Tribo: Calophylleae
Género: Mammea
Espécie: M. americana
Nome binomial
Mammea americana
L.

O abricó-do-pará (Mammea americana), também conhecido como abricoteiro, abricó-de-são-domingos e abricó-selvagem,[1] é uma árvore da família Calophyllaceae ou da família Clusiaceae, natural da Amazônia, das Antilhas e do México.[2] A árvore atinge os 18–21 metros de altura; seu tronco é curto e chega a 1,9-1,2 metros de diâmetro. A madeira é usada em construção interna. O fruto, que é uma baga muito maior que a do abricó comum, é usado em compotas, xaropes e refrescos.[3]

Diccionario de botanica brasileira

O Diccionario de botanica brasileira (1873) dá a seguinte descrição: árvore natural do Amazonas, das Antilhas e do México. É uma árvore de folhas opostas e grandes, com os pecíolos vermelhos e nervuras transversais; suas flores são solitárias ou opostas 2 a 2; são um tanto grandes, e as pétalas têm muitas nervuras principalmente no centro; o fruto é carnoso e drupáceo internamente, com quatro sementes: come-se e há três espécies deste género. O suco leitoso do caule e do fruto, misturado com água e sal, é útil nas picadas de insectos e nas úlceras. O fruto bem maduro é agradável, e a amêndoa é anti-helmíntica.

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Abricó-do-pará
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Abricó-do-pará

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 14.
  2. PINTO, Joaquim de Almeida (1873). Diccionario de Botanica Brasileira. Rio de Janeiro: Typographia Perseverança. pp. 6–7 
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 14.