afreecaTV

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afreecaTV
AfreecaTV
Nomes alternativos Any FREE broadCasting
Tipo de sítio Serviço de armazenamento de vídeos, streaming
Proprietário(s) Su Gil Seo (CEO)
Empresa-mãe AfreecaTV Co., Ltd. (2011-presente)
Nowcom (2005-2011)
País de origem Coreia do Sul
Idioma(s) coreano
Lançamento 11 de maio de 2005 (18 anos)
Sede Coreia do Sul
Área(s) servida(s) Mundo
Endereço eletrônico www.afreecatv.com
Estado atual Ativo

afreecaTV (em coreano: 아프리카TV, abreviação de Any FREE broadCasting) é um serviço de armazenamento e streaming de vídeos sul-coreano baseado na tecnologia P2P. Passou a pertencer e ser operado pela AfreecaTV Co., Ltd. na Coreia do Sul, depois que a AfcomecaTV Co., Ltd e a ZettaMedia da Nowcom se separaram em 2011.[1] Em julho de 2019, o AfreecaTV foi listado como o quarto na lista Asia's 200 Best Under A Billion da Forbes.[2]

História[editar | editar código-fonte]

O AfreecaTV começou inicialmente como um serviço W beta em 11 de maio de 2005; e foi oficialmente nomeado "AFREECA" em 9 de março de 2006. O site retransmite principalmente canais de TV, mas também permite que os usuários enviem seus próprios vídeos e programas. São fornecidas funções como transmissão, visualização, listagem de canais, bate-papo ao vivo e quadros de discussão. Os usuários são obrigados a instalar o 'Afreeca Player'. As emissoras independentes chamadas Broadcasting Jockeys (BJs) transmitem ao vivo para os espectadores, que podem adicioná-las à sua lista de canais favoritos usando a ferramenta Afreeca Player. Serviços pagos como visualizações rápidas ou retransmissões de um canal permitem fontes adicionais de receita aos BJs.

A plataforma em si abrange desde transmissões de TV, transmissões ao vivo de videogames, monitoramento de taxistas, performances de artistas,[3] vídeos pessoais do dia a dia e shows por atrizes e emissoras profissionais. O chefe da empresa-mãe do Afreeca, Nowcom, Mun Yong-sik, foi preso em 2008 por distribuir ilegalmente filmes com direitos autorais. Alguns alegaram que a prisão foi motivada politicamente devido ao Afreeca ter sido usado pelos manifestantes para coordenar-la.[4]

Em 27 de setembro de 2012, o afreecaTV em inglês foi lançado na loja Google Play.[5]

Um exemplo de expansão do papel do Afreeca foi a realização de uma sessão de conversa ao vivo com o prefeito de Seul, Park Won-soon, transmitida ao vivo no AfreecaTV.[6] Ele usou a plataforma como uma maneira de conduzir um fórum de verificação da comunidade para coletar opiniões públicas e permitir que blogueiros com várias áreas de especialização participassem do diálogo. Os blogueiros foram capazes de resolver os problemas enfrentados por Seul e propor soluções em suas áreas de especialização, além de trocar ideias com o prefeito em uma discussão aprofundada sobre a administração do Governo Metropolitano de Seul. Com o aumento do poder do AfreecaTV, muitos "grupos Idol" participaram da plataforma para seus fãs, como por exemplo o grupo Nine Muses.[7]

Esports[editar | editar código-fonte]

O Afreeca escolheu a equipe SBENU StarCraft II em 23 de janeiro de 2016 e participou da StarCraft Proleague. Em 21 de novembro de 2016, foi anunciado que a equipe estava dissolvendo sua divisão StarCraft II, apesar de manter o envolvimento no Starcraft.[8][9] Atualmente eles patrocinam uma equipe profissional de League of Legends, Afreeca Freecs.[10] A equipe Starcraft 2 foi reformada no início de 2020.[11] O Afreeca também anunciou em 23 de janeiro de 2016 que patrocinaria duas temporadas de torneios do StarCraft: Brood War.[12]

Liga de Esports[editar | editar código-fonte]

Estação de transmissão de esports[editar | editar código-fonte]

  • Overwatch APEX relay
  • League of Legends Pro League Korean Relay
  • LoL Champions Korea Relay
  • Sudden Attack Champions League
  • African TV Tekken League (ATL)
  • Chinese League of Legend Pro League (LPL)

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Houve muitos problemas sociais com o Afreeca TV, como ofertas por favores sexuais[13] e humilhação de pessoas com deficiência.[14] Muitas emissoras estiveram envolvidas nesses incidentes e foram punidas pelos gerentes do Afreeca TV suspendendo, suas identificações. Devido a esses problemas, os meios de comunicação social na Coreia do Sul mostraram preocupação com os efeitos das plataformas de transmissão pessoal.[15]

Referências

  1. ↑ 이민형, 기자 (13 de maio de 2011). «나우콤, 자회사 '제타미디어' 설립한다…웹스토리지 사업부 분할» (em coreano). Digital Daily. Consultado em 13 de abril de 2020 
  2. ↑ «Asia's 200 Best Under A Billion» (em inglês). Forbes. 10 de junho de 2019. Consultado em 13 de abril de 2020 
  3. ↑ «Sung Yuri Appears on Afreeca TV». CJ E&M enewsWorld (em inglês). 25 de setembro de 2011. Consultado em 13 de abril de 2020. Arquivado do original em 13 de janeiro de 2015 
  4. ↑ Hyo-sik, Jung; Min-a, Lee (18 de maio de 2008). «Afreeca head accused of pirating» (em inglês). Joongang Daily. Consultado em 13 de abril de 2020 
  5. ↑ «AfreecaTV - Apps on Google Play» (em inglês). Consultado em 13 de abril de 2020 
  6. ↑ Herald, The Korea (25 de abril de 2012). «Seoul City meetings open to public» (em inglês). Consultado em 13 de abril de 2020 
  7. ↑ tenasia.hankyung.com, Digital (4 de dezembro de 2015). «나인뮤지스, 아프리카TV에서 14일간 특별한 데이트..털털 매력 생중계 - 텐아시아» (em coreano). Consultado em 13 de abril de 2020 
  8. ↑ «Afreeca SC2 team disbands». Consultado em 13 de abril de 2020 
  9. ↑ «[취재] 이선종 감독 "아프리카 프릭스로 새출발 하게 되어 정말 기쁘다"» (em coreano). Consultado em 13 de abril de 2020 
  10. ↑ «LoL: Kingzone topples MVP, Gen.G shines against Afreeca» (em inglês). ESPN. 22 de julho de 2018. Consultado em 13 de abril de 2020 
  11. ↑ AfreecaTV (3 de janeiro de 2020). «Welcome to the Afreeca Freecs!» (em inglês). Twitter. Consultado em 13 de abril de 2020 
  12. ↑ «Afreeca to sponsor 2 BW Tournaments in 2016». Consultado em 13 de abril de 2020 
  13. ↑ Choi, Young Kyung. «여자친구 성상납 논란에 휩싸인 아프리카TV 인기BJ». Consultado em 6 de outubro de 2015. Arquivado do original em 4 de abril de 2016 
  14. ↑ lee, seul ki. «다시 고개든 '장애인 비하' 1인 미디어». Consultado em 6 de janeiro de 2016 
  15. ↑ «아프리카TV '별풍선' 한도, 하루 100만원으로 제한된다» (em coreano). 12 de março de 2018. Consultado em 13 de abril de 2020 
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