Ana Maria Stoppa

Ana Maria Stoppa
Nascimento	Santo André
Cidadania	Brasil, Itália
Ocupação	escritora, advogada
	[edite no Wikidata]

Ana Maria Stoppa (Santo André, 11 de junho de 1952) é uma escritora e advogada brasileira. Autora de mais de 19 livros, sua obra compreende livros de poesia e de literatura infantil, além de artigos esporádicos em jornais locais. Sua atividade enquanto advogada especializada na defesa de direitos trabalhistas, ações previdenciárias e cíveis deu início com a abertura de seu escritório em 1990, atuando principalmente na Região do Grande ABC. Ali, exerce também o papel de ativista cultural, levando projetos de incentivo à leitura em escolas públicas. É cidadã honorária de Mauá desde 2013.

Obra literária[editar | editar código-fonte]

Em 1989, escolheu poesias com forte apelo social, sem esquecer registros de sua vida pessoal, produzidas durante os turbulentos anos 80 na região do ABC, lugar de contestação e luta por direitos sociais, e as reuniu em seu primeiro livro, chamado "Diagnóstico". Contou com o apoio do Rotary International para esta primeira publicação e, em agradecimento, reverteu todo o dinheiro com ela arrecadado para a compra de vacinas na luta contra a poliomielite, no programa Polio Plus. Por este trabalho, foi-lhe concedida a medalha Paul Harris.

O momento foi seguido por uma longa pausa de vinte anos na publicação literária, reduzindo sua produção artística para dirigir esforços para o estabelecimento de seu escritório de advocacia. A partir de 2009, sem nunca ter abandonado a paixão pela escrita, iniciou a publicação de 2.400 textos, entre crônicas, artigos e 19 livros que vão da poesia à literatura infanto-juvenil. O universo infantil levou-a para atividades de voluntariado e assim começou a visitar escolas públicas para incentivar a leitura e o cuidado com o meio-ambiente.

Tornou-se membro da Academia de Letras da Grande São Paulo (Algrasp), onde ocupa desde 2017 a cadeira nove, do poeta Rinaldo Gissoni. Ainda é vice-presidente da Internacional Academia Literária ALPAS21, onde é titular da cadeira nove.^[1]^[2]

Atualmente, continua a atuar como advogada trabalhista e a escrever intensamente.

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Em 2014, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) concedeu a ela o Prêmio Excelência Mulher pelo destaque tanto no ramo da advocacia e no seu ativismo pela leitura infantil. Naquele mesmo ano, sua obra literária infantil venceu o Prêmio Internacional de Literatura Infantil e Poesia Maestro Egidio Cofano e o Prêmio Ponte Entre os Povos.

Por seu trabalho comunitário de incentivo à leitura, recebeu Medalha do Mérito Comunitário Tobias de Aguiar, concedido pela Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos, da Polícia Militar do Estado de São Paulo.^[1]^[2]

Prêmio "Gocce Di Memoria"[editar | editar código-fonte]

Em 2017 Stoppa venceu o prêmio fotográfico italiano "Gocce Di Memoria" com a obra "Árvore dos Anjos".^[3]^[4] Pouco tempo depois foi acusada de plágio pelo fotógrafo Eder Magalhães, que alegou ser o autor da imagem.^[5] A disputa pela autoria foi judicializada por Magalhães em setembro de 2019.^[6] Após os advogados de Magalhães apresentarem provas de autoria da imagem, a defesa de Stoppa propôs um acordo em fevereiro de 2021.^[7]