Anarquismo místico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Anarquismo místico foi uma tendência que surgiu entre o movimento simbolista russo depois de 1906, especialmente entre 1906 e 1908. Foi iniciado e popularizado por Georgy Chulkov.

Em 1906, Chulkov editou uma antologia acerca do modo de escrita simbolista, que incitava os escritores russos:

abandonem o simbolismo e o decadentismo e avancem para uma "nova experiência mística".[1]

Mais tarde, no mesmo ano, Chulkov compôs um manifesto para o "Anarquismo místico".[2]

A doutrina foi inicialmente descrita como:

uma miscelânea de Nietzsche, Herzen, Bakunin, Dmitry Merezhkovsky, Ibsen, Byron, do socialismo utópico, do Anarquismo cristão de Tolstói e da rejeição de necessidade de Dostoiévski.[3]

Alexander Blok e especialmente Vyacheslav Ivanov apoiaram a nova doutrina de Chulkov, enquanto que Valery Bryusov, o editor da revista líder do movimento simbolista A Balança, e Andrei Bely se opuseram ao anarquismo místico. O resultado desta controvérsia foi descarregada até 1908 nas revistas do movimento simbolista russo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Joan Delaney Grossman. "Rise and Decline of the 'Literary' journal: 1880-1917" in Literary Journals in Imperial Russia, ed. Deborah A. Martinsen, Cambridge University Press, 1997, ISBN 0-521-57292-4, p.186
  2. O misticheskom anarkhizme, 1906, 57p. English translation as On Mystical Anarchism in Russian Titles for the Specialist no. 16, Letchworth, Prideaux P., 1971.
  3. Bernice Glatzer Rosenthal. New Myth, New World: From Nietzsche to Stalinism, Penn State Press, 2002, ISBN 0-271-02533-6 p. 42

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Bernice Glatzer Rosenthal. "The Transmutation of the Symbolist Ethos: Mystical Anarchism and the Revolução Russa de 1905" in Slavic Review 36, No. 4 (December 1977), pp. 608–627.