Antonio Raggi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Antonio Raggi
Antonio Raggi
Nascimento 1624
Vico Morcote, Ticino
Morte 1686
Roma
Nacionalidade Suíço-italiano
Área Escultura

Antonio Raggi (1624–1686) foi um escultor barroco suíço-italiano, aprendiz do artista Gian Lorenzo Bernini.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu na comuna de Vico Morcote, Suíça, em 1624. Inicialmente, juntou-se ao estúdio de Alessandro Algardi, mas, como seus trabalhos não eram reconhecidos de forma independente, passou a trabalhar para Bernini em 1647, com o qual ficou quase três décadas, tornando-se seu aluno mais prolífico.[1] A relação de Raggi com Bernini era tão próxima que Raggi conseguia expressar em suas obras as pretensões de Bernini tão bem quanto o próprio artista.[2]

Entre seus trabalhos estão a escultura de São Tomás de Vilanova, feita de estuque, no Castel Gandolfo, produzida entre 1660 e 1661, as decorações de estuque da Igreja de Santo André no Quirinal (projetada por Bernini), entre 1662 e 1665, as estátuas de São Bernardino e do Papa Alexandre VII na Catedral de Siena e a Virgem e a Criança, na Igreja de São José dos Carmelistas, em Paris, produzida entre 1650 e 1651. Além dessas obras, também é o autor do Batismo de Cristo (concluído em 1665), feito para o altar projetado por Francesco Borromini para a Basílica de São João dos Florentinos, e da escultura de São Bernardino de Siena juntamente com dois pares de puttos na Igreja de Santa Maria da Paz.[3] Antonio Raggi morreu em Roma, em 1686.

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Antonio Raggi

Referências

  1. Wittkoer, Rudolf (1993). Art and Architecture in Italy, 1600-1750. [S.l.: s.n.] 
  2. Weil, Mark (1971). «The Angels of the Ponte Sant' Angelo: A Comparison of Bernini's Sculpture to the Work of Two Collaborators». The Art Journal. 30: 252-259 
  3. Montagu, Jennifer (1994). «Antonio Raggi in S. Maria della Pace». The Burlington Magazine. 136 (1101): 836-839 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Westin, Robert (1974). «Antonio Raggi's Death of St. Cecilia». The Art Bulletin. 56 (3): 422–429. JSTOR 3049268. doi:10.2307/3049268 
  • Dumas, Bertrand (2005). Trésors des églises parisennes. [S.l.: s.n.]