Brotas (navio)

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Brotas
 Brasil
Proprietário Transpetro
Operador o mesmo
Construção 1985
Características gerais
Classe navio mercante, petroleiro
Tonelagem 91 902 TPB[1]

N/T Brotas é um navio mercante do tipo petroleiro brasileiro.[2]

Construído no estaleiro Ishikawajima do Brasil Estaleiros (ISHIBRÁS), no Rio de Janeiro, a embarcação teve a sua construção iniciada em 4 de fevereiro de 1985, contratado pela Petróleo Brasileiro S.A. Petrobrás e foi a terceira unidade de uma série de três navios encomendados em outubro de 1981.

Os outros navios da série foram batizados Bicas e Bagé, todos os três destinados para o transporte de petróleo e derivados escuros.[1]

A partir de então passou a realizar viagens regulares de longo curso, na linha Golfo do México - Brasil.

No ano de 2001, com a criação da subsidiária para transporte do sistema Petrobrás, a empresa Petrobras Transporte S.A. Transpetro, assumiu a armação do navio.

Acidentes[editar | editar código-fonte]

Em dezembro de 1986 O/O Jacuí (ex- Jarí) também construído pelo estaleiro ISHIBRÁS colidiu nas proximidades do Cabo de São Tomé com o petroleiro Brotas. O acidente foi causado pelo Jacuí que realizava operação de limpeza de tanques para carregamento de minério. O Brotas sofreu pesadas avarias no costado de bombordo junto a casa de bombas, e na superestrutura, e passou por reparos em um estaleiro no Rio de Janeiro. O Jacuí teve o seu bulbo e bico de proa avariados, realizou reparos de emergência e segui viagem para o Japão.[3]

Em 1987, quando o navio estava fundeado na Baía de Guanabara, um forte vento conhecido como Caju desgarrou o navio, que no arrasto de âncora danificou cabos de força do terminal de GLP da Ilha Redonda.[3]

O/O: Navio de de uso misto, minério e petróleo (Ore-Oil);
N/T: Navio Tanque.

Referências

  1. a b «FRONAPE - Relação de Navios». Navios e Portos. Consultado em 18 de maio de 2012 
  2. Rafael Ferreira Viva (8 de março de 2010). «N/T Brotas pode estar na mira do desmanche?». Shipssantos. Consultado em 18 de maio de 2012 
  3. a b Ricardo Mingordo (5 de maio de 2011). «Azar do navio ou do capitão?». Blog Mercante, Navegar é Preciso. Consultado em 18 de maio de 2012 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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