Carlo Belloli
| Carlo Belloli | |
|---|---|
| Nascimento | 9 de abril de 1922 Milão |
| Morte | 29 de outubro de 2003 (81 anos) Turim |
| Cidadania | Itália, Reino de Itália |
| Ocupação | poeta, estético, especialista em literatura, historiador de arte, crítico |
Carlo Belloli (Milão, 1922 – 2003) foi um poeta e crítico de arte italiano.[1]
Fez parte da última geração de poetas ligados ao futurismo,[2] a primeira vanguarda histórica italiana do século XX.
Belloli foi um precursor da poesia concreta e da poesia visual, [3][4]
Escreveu, em 1943, Testi-poemi Murali, com prefácio de Filippo Tommaso Marinetti, e Parole per la Guerra, que seriam considerados, 16 anos depois, como poesia concreta. O famosa prefácio antecipa aquilo que seria publicado muito depois, no Manifesto da Poesia Concreta, mas, certamente, nem Öyvind Fahlström, nem Gomringer, nem o grupo Noigrandes, tinham conhecimento do trabalho de Belloli.Na introdução de Testi-poemi murali, Belloli anuncia a teoria da Poesia Visual, ligando-a às necessidades específicas de uma linguagem capaz de traduzir a existência que sobrevivera à guerra. O trabalho de Belloli, apresentado ao público por Marinetti como o "futuro do futurismo", funde linguagem técnica ao não-finito da poesia, destacando os limites de uma literatura do segundo pós-guerra que exigia, na poesia e na arte, a procura do absoluto formal.
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Texto visual em quadro, 1963 -
Poesia visual, setembro 1961
Referências
- ↑ «Bellòli, Carlo». Enciclopedia Treccani (em italiano). Consultado em 29 de março de 2013
- ↑ Breder, Hans; Busse, Klaus-Peter (2005). Intermedia: Enacting the Liminal (em inglês). [S.l.]: Books on Demand. p. 34. 978-3-833-41541-8.
In the years after the World War Two visual and sound poetry was resuscitated in Italy by inheritors of Futurist like Carlo Belloli
- ↑ Spanudis, Theon. «Homenagem a Belloli iniciador da poesia visual». IEB. Consultado em 29 de março de 2013
- ↑ Maria Gloria Vinci (2016). «Carlo Belloli in Brasile:un geniale precursore della poesia concreta» (PDF). Mutatis Mutandis, vol. 9, nº 1. p. 53-67. Consultado em 18 de novembro de 2020
