Conocarpus erectus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaConocarpus erectus
Conocarpus erectus
Conocarpus erectus
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Combretaceae
Género: Conocarpus
Espécie: C. erectus
Nome binomial
Conocarpus erectus
L. 1753
Sinónimos
Conocarpus acutifolius Humb. & Bonpl. ex Roem. & Schult.

Conocarpus erectus var. arboreus DC.
Conocarpus erectus var. procumbens DC.
Conocarpus erectus var. sericeus Fors ex DC.
Conocarpus procumbens L.
Conocarpus pubescens Schumach.
Conocarpus sericea G. Don
Conocarpus supinus Crantz
Terminalia erecta (L.) Baill.

Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Conocarpus erectus

Conocarpus erectus L., conhecido como mangue-de-botão[2] e amora do mar é uma arbusto nativo americano encontrado nas dunas litorâneas, principalmente perto de manguezais. É uma espécie de relevante importância inclusive para alimentação animal.[3]

Ocorrência[editar | editar código-fonte]

Ocorre em regiões tropicais, incluindo: EUA (Flórida)[4], Bermudas, Bahamas, Caribe, na costa Atlântica do México até o Brasil, na costa do Pacífico do México até o Equador, na África ocidental, na Melanésia, na Polinésia e inclusive nas Ilhas Galápagos[5]. No Brasil é encontrado em quase toda a costa sendo no norte inclui o estado do Pará. O Nordeste engloba Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. No Sudeste estão o Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Já o Sul compreende o estado do Paraná.[6]

Descrição morfológica[editar | editar código-fonte]

Encontrados como árvores ou arbustos eretos, sem pneumatóforos. As folhas são alternas, com um par de glândulas no pecíolo ou na base da lâmina. A inflorescência ocorre em racemos ou panículas, podendo ser axilares ou terminais. Há presença de brácteas. As flores são actinomorfas, funcionalmente diclinas, pentâmeras, sésseis, com hipanto dividido em duas porções, sendo uma inferior assimétrica e a outra superior campanulada. O cálice possui 5 lobos e as pétalas estão ausentes. Os estames são (5)10, exsertos, com anteras versáteis, estilete livre e glabro. Há um disco nectarífero carnoso com 5 glândulas, e o estilete é encurvado, com estigma truncado. As infrutescências são em capítulos globosos a elipsoides, estrobiliformes, secos, intumescidos e escurecem quando maduros. Os frutos são 2-alados, com hipanto superior e cálice persistentes. Conocarpus erectus pode ser facilmente reconhecido por suas inflorescências em racemos ou panículas globosas. [7]

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Souza, Vinicius Castro; Lorenzi, Harri: Botânica sistemática - guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Instituto Plantarum, Nova Odessa SP, 2005. ISBN 85-86714-21-6
Ícone de esboço Este artigo sobre rosídeas, integrado no Projeto Plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Ellison, A., Farnsworth, E. & Moore, G. (2010). Conocarpus erectus (em inglês). IUCN 2020. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2020​: 3.1. doi:https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2010-2.RLTS.T178806A7612125.en Página visitada em 21 de maio de 2023.
  2. «Plano de Manejo do Parque Nacional de Jericoacoara» (PDF). ICMBio. 2011. Consultado em 4 de maio de 2023 
  3. Silva, Thamirys Modesto Souza (23 de fevereiro de 2022). «Avaliação da herbivoria nas folhas de Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaerth e Rhizophora mangle L, em ambiente de mangue, Marechal Deodoro, Alagoas». Consultado em 21 de maio de 2023 
  4. «ENH338/ST179: Conocarpus erectus: Buttonwood». edis.ifas.ufl.edu (em inglês). Consultado em 21 de maio de 2023 
  5. «Galapagos Species Checklist». Charles Darwin Foundation (em inglês). Consultado em 21 de maio de 2023 
  6. «Detalha Taxon Publico». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 21 de maio de 2023 
  7. «Flora e Funga do Brasil». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 21 de maio de 2023