Cultura Clóvis
A Cultura Clóvis é uma cultura pré-histórica da América que surgiu há cerca de 13.000-13.500 anos atrás, no final da última Idade do Gelo. Chama-se assim por causa dos artefatos encontrados perto da cidade de Clovis (Novo México). O povo de Clóvis era considerado o mais antigo habitante do Novo Mundo. Contudo, essa visão tem sido contestada nos últimos trinta anos por várias descobertas que aparentam ser mais antigas.[1]
No começo do século XX, um cowboy e antigo escravo, George McJunkin, achou um esqueleto de bisão perto de Folsom, Novo México. Em 1929, James Ridgley Whiteman descobriu o principal sítio arqueológico da cultura Clóvis. Contudo, a primeira evidência da cultura foi aceita em 1932, em escavações em Clovis (Novo México).[carece de fontes]
Até recentemente, a teoria padrão era de que a cultura Clóvis constituía aquela que englobava os primeiros habitantes da América. Acreditava-se que os primeiros povos tinham cruzado o Estreito de Bering da Sibéria para o Alasca quando o nível do mar entre os continentes baixara, iniciando assim uma caminhada em direção ao sul do continente. Novas evidência, contudo, indicam que a cultura Clóvis pode não ter sido a primeira das Américas. Novas datações em carbono evidenciaram que não haveria como a migração ter acontecido em um período tão curto de tempo.[carece de fontes]
Alguns sítios arqueológicos que revelaram restos humanos anteriores a Clóvis são:
- Sítio Arqueológico Lapa Vermelha, em Lagoa Santa (Minas Gerais), onde o fóssil Luzia foi encontrado.
- Pinturas no Vale do Peruaçu, Minas Gerais
- Monte Verde I, no Sul do Chile.
- Sítio Arqueológico Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, Piauí[1]
Referências
- ↑ a b «Homem ocupou o Piauí há 58 mil anos». Folha de S. Paulo. Consultado em 29 de fevereiro de 2016